A crise dos sete anos

Talvez uma das maiores lições que recebi de amigos experientes antes de meu casamento tenha sido sobre a crise dos sete anos. Nunca me apeguei muito a números cabalísticos, mas achei curioso o fato de muitas pessoas afirmarem que, após sete anos de casamento as coisas “azedam”. “A crise dos sete anos é inevitável”, afirmam muitos casais.

Senti um grande alívio quando um casal nos explicou, a mim e à Adriana, de forma bem humorada, os motivos para a ocorrência da crise. Segundo ele, ao longo do tempo, muitos detalhes charmosos do lar do casal se desfazem.

No começo tudo é novo e reluzente: enxoval, faqueiro lustroso, copos de cristal para servir as visitas, todos os eletrodomésticos em perfeito funcionamento.
Depois de cerca de seis anos de uso, muitos jogos de copos já estão incompletos, os talheres opacos, o enxoval com aparência de usado. Muitos eletrodomésticos deixaram de funcionar e a rotina do casal passa a incluir a visita de técnicos que cobram os olhos da cara por serviços malfeitos. Muitas lâmpadas da casa se queimam, e os insistentes pedidos para que o “maridão” as troque soam como implicância. As paredes precisam de pintura, mas dá pra continuar vivendo assim.

As portas rangem, os ralos estão entupidos, o filtro de agua esta com defeito, enfim, um sem número de problemas transformam o outrora “ninho de amor” em um cafofo caindo aos pedaços.

Esses problemas não são notados, pois vão ocorrendo aos pouquinhos ao longo do tempo. Por volta dos sete anos, parece que o charme e o romantismo acabaram, mas a grande verdade é que foi o dinheiro que encurtou. O bom é que a crise dos sete anos pode ser evitada. Não é grande trabalho, mas envolve alguma disciplina, mais uma vez com os olhos no futuro. O casal deve incluir em seu orçamento recursos para formar uma poupança destinada a “renovar a casa” de tempos em tempos. Alguns optam por renovar tudo de uma vez após sete ou oito anos de casamento. Ótimo! É como casar de novo, renovar sonhos, curtir a emoção de ter novidades na vida. O caminho a ser evitado é justamente o da acomodação. Não existe o “estamos bem assim”. A vida depende de renovação!

Gustavo Cerbasi
Do livro “Casais inteligentes enriquecem juntos” – cap. 3

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