Inúmeras clientes e amigas me perguntam o que fazer quando a relação a dois não vai bem daí resolvi escrever um post sobre o assunto. No entanto o mais importante é que você coloque em prática as sugestões que apresento. Somos animais de hábitos, se queremos transformar algo nada adianta ficar filosofando sobre o assunto, é preciso agir, mudar de atitude e de comportamento.
Primeiramente, quando nos afastamos de nosso parceiro tendemos a valorizar somente seus defeitos. Vamos fazer uma viagem no tempo e lembrar de todos os aspectos que você apreciava nele quando se apaixonou? Faça um esforço e perceba que essa qualidades continuam lá mas você deixou de apreciá-las e dá muito mais valor aos aspectos negativos, que te incomodam. Inverta o foco: passe a dar valor as qualidades que ele tem, e não aos seus defeitos.
Um grave, gravíssimo defeito que as mulheres adquirem ao longo do tempo é se descuidarem de sua aparência no dia a dia o que acaba minando a atração de seu parceiro. Os homens são extremamente visuais, por isso todo cuidado é pouco. Quanto mais intimidade, quanto mais longo o tempo de relação maior deve ser o cuidado com nossa aparência. Sim, eu sei que todas trabalham, que tem casa e filhos para cuidar mas se estivermos atenta simples detalhes farão uma boa diferença: um batonzinho nos lábios, um belo para de brincos, um cabelo sempre arrumado e umas roupinhas confortáveis e à vontade, sim, para ficar em casa esparramada no sofá, mas que seja charmosa, charmosa!
E investir em belas lingeries. Independente da intenção de seduzir o parceiro acordar pela manhã e vestir uma bela lingerie já faz qualquer mulher se sentir outra sendo um bom caminho também para se elevar a autoestima, além de fazer o exercício diário de acordar todos os dias e se achar linda maravilhosa, tudo de bom. Mesmo que comece fazendo de conta, não tem problema. Aos pouquinhos você vai se acostumando e se apossando dessa ideia. A autoestima é condição sine-qua-non (sem a qual não pode ser) para a sedução, digo e repito.
Outra sugestão é você voltar a fazer coisas que o casal gostava, que os aproximava: ir a um cinema , viajar, jantar fora, coisas do tipo. Mesmo se no início o sentimento não seja o mesmo comece repetindo a ação e deixe que aos pouquinhos o sentimento se transforme. Saiam para dançar, é um recurso maravilhoso para aproximar o casal!
E não perca seu tempo discutindo a relação, se quer transformar algo mude de ação , de atitude como dito no início. Os homens são muito pragmáticos, não são capazes de se fixar em mais de 3 minutos de conversa sobre assuntos sentimentais, acredite se quiser. Recentemente, ao falar isso para uma cliente, ela retrucou: bem que eu desconfiava...
Agora é com vocês, mãos à obra!
Talvez uma das maiores lições que recebi de amigos experientes antes de meu casamento tenha sido sobre a crise dos sete anos. Nunca me apeguei muito a números cabalísticos, mas achei curioso o fato de muitas pessoas afirmarem que, após sete anos de casamento as coisas "azedam". "A crise dos sete anos é inevitável", afirmam muitos casais.
Senti um grande alívio quando um casal nos explicou, a mim e à Adriana, de forma bem humorada, os motivos para a ocorrência da crise. Segundo ele, ao longo do tempo, muitos detalhes charmosos do lar do casal se desfazem.
No começo tudo é novo e reluzente: enxoval, faqueiro lustroso, copos de cristal para servir as visitas, todos os eletrodomésticos em perfeito funcionamento.
Depois de cerca de seis anos de uso, muitos jogos de copos já estão incompletos, os talheres opacos, o enxoval com aparência de usado. Muitos eletrodomésticos deixaram de funcionar e a rotina do casal passa a incluir a visita de técnicos que cobram os olhos da cara por serviços malfeitos. Muitas lâmpadas da casa se queimam, e os insistentes pedidos para que o "maridão" as troque soam como implicância. As paredes precisam de pintura, mas dá pra continuar vivendo assim.
As portas rangem, os ralos estão entupidos, o filtro de agua esta com defeito, enfim, um sem número de problemas transformam o outrora "ninho de amor" em um cafofo caindo aos pedaços.
Esses problemas não são notados, pois vão ocorrendo aos pouquinhos ao longo do tempo. Por volta dos sete anos, parece que o charme e o romantismo acabaram, mas a grande verdade é que foi o dinheiro que encurtou. O bom é que a crise dos sete anos pode ser evitada. Não é grande trabalho, mas envolve alguma disciplina, mais uma vez com os olhos no futuro. O casal deve incluir em seu orçamento recursos para formar uma poupança destinada a "renovar a casa" de tempos em tempos. Alguns optam por renovar tudo de uma vez após sete ou oito anos de casamento. Ótimo! É como casar de novo, renovar sonhos, curtir a emoção de ter novidades na vida. O caminho a ser evitado é justamente o da acomodação. Não existe o "estamos bem assim". A vida depende de renovação!
Gustavo Cerbasi
Do livro "Casais inteligentes enriquecem juntos" - cap. 3
É fácil descasar.
Agora os casais se separam para depois discutir. Não mais discutem para se separar. Não desenvolvem a quebradeira emocional, o jogo de ameaças, as negativas falsas. Aquelas horas a fio de madrugada para desenterrar uma confidência.
Não arranham os discos estacionando a agulha numa única faixa. Não provocam novos juramentos e lamentos desesperados de perdão. Surge uma infidelidade, uma frustração, a parte ofendida nem pede explicações: fecha a conta.
Abandona a casa e busca seus pertences na portaria na semana seguinte. O síndico é o padre das separações, vive consagrando divórcios. No altar, o sacerdote entrega alianças. Na portaria, o síndico entrega as chaves. O corvo não usa mais preto.
Segunda chance e repescagem são atitudes reacionárias. Moderno é virar a cara e partir para outra. Não importa se é verdade, impressões funcionam como fatos. Mesmo que sejam fatos, a vergonha de um engano supera o passado de acertos.
Sentenças como "pisou na bola" e "fez a maior mancada" bastam para explicar o sumiço. Poderá se arrepender e insistir que não terá resposta. Ninguém mais quer perder tempo com namoros. Reatar é um desperdício, é insistir no erro. Ou se acerta de primeira para sempre ou não existe reedição. Amor hoje só tem primeira impressão.
Eu percebi isso quando fui convidado para uma festa de solteiro. Esperava um trago interminável, uma loucura de som alto, os vizinhos chamando a polícia. Ansiava por uma noite animal, o apartamento abaixo como um zoológico. Seria uma data fadada ao esquecimento, para preservar os segredos. Imaginei que os padrinhos chamariam garotas de programa, que estariam nuas cobertas apenas por casacos de pele, imaginei que metade dos convidados entraria em coma alcoólico e a segunda metade dormiria no banheiro.
Mas não havia prostitutas, muito menos bagunça. Virou um churrasco de família, com pouquíssimas piadas e excessivo nervosismo. Desconfio que os presentes rezavam pelo término do encontro, antes que viesse uma surpresa desagradável e um imprevisto que despertasse os dilemas do corpo. Observavam o relógio da cozinha, apreensivos, com receio que alguém surtasse e abandonasse a sobriedade.
Incrivelmente o sogro participava do jantar. Como aprontar diabruras e taras contra a memória de sua filha? Ajudava a espetar a carne com o avental do seu time de coração. Só faltava a sogra trazer a salada.
Badalou meia-noite e o noivo ligou para a noiva para sair num bar. E os amigos dos noivos telefonaram para suas namoradas para ir junto. As mulheres pareciam que estavam de tocaia atrás da porta - chegaram tão rápido.
Foi um aquecimento para o romance, não um inferno a compensar o céu, não a desforra da cumplicidade, não a catarse final que antecipa o casamento.
Todos encontraram seus casacos na saída - antigamente ninguém achava suas meias.
Igual pasmaceira nos chás de panela. Até crianças são permitidas. Não enxergará provas sádicas entre as amigas, concursos de vexames, não se paga mais stripper para rebolar na mesa. Antes as madrinhas levavam vibradores, novidades eróticas, brincavam com os costumes, cuspiam caroços de azeitonas pelas janelas. É tudo comportado, adequado, adulto. Onde se colocou a diversão da véspera? As homenagens são escolhidas com segurança, não se fala de antigos relacionamentos e de atrapalhadas na faculdade para não gerar indiscrições. Loucas e histéricas não são convidadas, logo elas, imprescindíveis, que inflamaram as festas como DJs das gafes.
Experimenta-se um pânico moralista, vá que ele ou ela descubra intimidades e mude de ideia. Os noivos sofrem o período de delação premiada. Não arriscam troça nenhuma, acovardados em suas fantasias.
Porque é muito, muito fácil descasar.
Crônica publicada no site Vida Breve
De cara, ele pode parecer irresistivelmente sedutor. Mas o modo de agir nem sempre é o mesmo, embora um único rótulo seja usado para classificar qualquer homem com tendências a praticar canalhices. Para ajudar a enxergar os sinais de perigo antes mesmo de você se envolver e se machucar, conheça os diferentes perfis desse tipo
A tese pode não ter comprovação científica, mas a observação dos amores da vida real indica que é verdadeira: homens ao estilo gente boa, atenciosos e dedicados não despertam tantas e tão acaloradas paixões quanto os que têm ares de aventureiro indomável e deveriam trazer escrito na testa 'Pouco confiável'. Jovem ou madura, quase toda mulher tem ao menos um romance-encrenca para contar. É que a lista de razões que faz a preferência feminina recair sobre o homem-roubada é extensa.
Para começar, o tipo cafajeste é realmente sedutor -e, se nossa autoestima estiver baixa e a carência, alta, ele vai parecer ainda mais irresistível. 'O cafajeste é propaganda enganosa', diz Fabricio Carpinejar, autor do livro de crônicas 'Canalha!' (ed. Bertrand Brasil). Para ele, a mulher que se deixa levar pelo 'cafa' é carente e pouco exigente. 'Como ele cria um papel, e certamente será desmascarado, procura as ingênuas. Assim, a farsa dura mais.'
Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, autora de livros como 'Coroas - Corpo, Envelhecimento, Casamento e Infidelidade' (ed. Record), esse tipo é competente para satisfazer o desejo de toda mulher de ter um homem que a faça se sentir única e insubstituível. 'O cafajeste conhece a técnica de sedução para conseguir que tanto a esposa quanto a amante, ou várias namoradas, acreditem que são 'o amor da vida dele'', afirma Mirian. Ainda que alguma delas note pistas de que ele não está sendo sincero, é quase certo que se apegue à ideia de que 'comigo, vai ser diferente, meu amor irá mudá-lo'. Um erro. 'Só mudarão os falsos cafajestes', diz a psiquiatra e psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, autora de 'A Violência no Casal' (ed. Bertrand Brasil). 'O verdadeiro não pode ser transformado porque tem necessidade de esmagar o outro para existir.'
Até o rótulo de cafajeste, um tanto genérico, contribui para sermos atraídas para emboscadas. Acontece que os 'cafas' não seguem um único script. Ao contrário, podem assumir diferentes personagens, tornando mais difícil desmascará-los antes de o estrago estar feito. Como medida preventiva, confira suas várias faces. Talvez dê para enxergar o sinal amarelo a tempo de frear na próxima vez em que um deles cruzar o seu caminho.
Ele é como um marinheiro, em constantes viagens pelo mundo. Não quer envolvimento, apenas curtir momentos ao lado de uma mulher, sempre com o olhar voltado para o horizonte, já pensando no próximo porto. Existe alguém mais irresistível do que esse aventureiro insensível, cheio de histórias e perfumes de diferentes lugares, com o dom de desaparecer antes mesmo de o romance ter começado? Ele pode ser visto como um cafajeste, mas também como um herói. O problema é que só trabalha em causa própria. Você sofre porque ele some justamente quando está apaixonada e envolvida. O que ele pode fazer, se nunca lhe prometeu nada e o amor nem é o seu objetivo? No fundo, não há como censurá-lo.
Por que ele é assim? Pode ser que esteja se protegendo do amor ou que esse sentimento não lhe diga nada. 'Para dar e receber amor, é preciso, antes de mais nada, ter essa cultura', diz o psiquiatra francês Serge Hefez. 'Isso significa ter sido amado o suficiente quando criança. Mas, frequentemente, esses homens nem sabem o que é o amor. Alguns estão absorvidos demais em si mesmos, outros estão apenas em busca de qualquer coisa que os leve embora. Nos dois casos, a relação de amor é vista como perigosa, pois ameaça seu egocentrismo ou freia suas aventuras.'
Consumista, enxerga as mulheres expostas em uma arara e com uma data de validade que raramente ultrapassa um fim de semana. Ama o romance pronta-entrega e pode até ser grosseiro ou agressivo ao receber uma recusa. Acha-se irresistível e seduz com frases do tipo 'Eu sinto algo especial entre nós'. Gosta de ostentar, coleciona cartões de crédito e ama espelhos no quarto para se ver em ação. Ele 'caça' mesmo acompanhado e é capaz de trair sua mulher com a melhor amiga dela. Nos sites de relacionamento, procura variados perfis (ou seja, qualquer uma) e está sempre disposto a fazer promessas de amor eterno.
Por que ele é assim? Tem a autoestima baixíssima e, por ser desprovido de amor-próprio, trata suas mulheres com o mesmo desprezo. Como inconscientemente acredita não merecer quem seduz, sabota a relação. Mas há outra possibilidade: amar não é sua prioridade. Já que as ambições profissionais e/ou sociais ocupam todo o seu tempo, o sexo sem envolvimento basta para ele.
Sufoca, esmaga e destrói. É o ás das críticas e, na intimidade ou em público, sabe desvalorizar sua mulher como ninguém. Os três quilos perdidos são 'comemorados' com a desagradável frase 'Você não tem mais peitos'. Convencido de que é um erudito, impõe seu ponto de vista como se fosse um especialista, seja qual for o tema em pauta, de geopolítica a coloração de cabelos. A parceira acaba se anulando e desenvolvendo ferrenha autocensura.
Por que ele é assim? 'Sua sobrevivência psíquica parece estar ligada à depreciação dos outros. Ele é como alguém que se afoga e esmaga a cabeça do seu salva-vidas para sobreviver', compara a terapeuta comportamental Isabelle Nazaré-Aga, da França. Ao oprimir o outro, ele se sente poderoso. Não raro, esse homem se acha a parte inferior do casal, seja porque seu trabalho é menos valorizado e ele ganha menos ou porque seu grau de instrução é menor do que o da parceira.
Charmoso e cativante até o momento em que você cometer o 'erro' de ter problemas. Diante de depressão, doenças, dificuldades no trabalho, desemprego e afins, ele sai pela tangente. É que ele não suporta qualquer coisa que possa provocar máculas à própria imagem e sonha em formar um casal tão perfeito que faria o Ken e a Barbie morrerem de inveja. Então, se você não está mais em forma -ou, pior, ele julga que nunca esteve-, 'procurará outro alguém com quem poderá passar uma imagem que lhe permita continuar em seu pedestal', diz Marie-France.
Por que ele é assim? 'Espera que o casal cure seu mal-estar interior. O que oferece não é nada além de um amor narcisista e é difícil distinguir a adoração do ser amado da adoração de si mesmo', afirma Marie-France. Hefez completa: 'Ele não tem autoestima devido a decepções precoces. Mal-amado, não-amado, rejeitado, o que resta senão amar a si mesmo?'
O amor é encarado como contratempo. Pode se mostrar atencioso, amável, feliz em interagir com seus amigos e sempre disposto a fazer declarações. Mas, quando perceber que você está pronta a transformar o 'eu' em 'nós', entrará em pânico e se tornará distante ou sumirá. Recusará (por e-mail!) até os programas que ele mesmo planejou com você. Pode até cancelar um casamento marcado. Você não poderá fazer nada, pois o problema é com ele mesmo.
Por que ele é assim? 'Tem medo de se perder e ser engolido pelo amor, de ser abandonado ou traído', afirma Marie-France. 'Sua infância não o permitiu elaborar bases suficientemente sólidas para que seu narcisismo aceite que amar é também correr o risco de sofrer. Como as relações afetivas não oferecem garantias, alguns preferem fugir. Outros se tornam agressivos para mascarar o menininho amedrontado dentro dele.'
Nunca sabe o nome do hotel que esteve agora há pouco nem lembra seu número de telefone para avisar que vai demorar. Quando muito, é possível alcançá-lo no celular. Se você o questiona sobre as reuniões repentinas aos domingos, ele contra-ataca: 'Para fazer uma pergunta dessas, você deve ter algo a esconder!' Marie-France analisa: 'Seu objetivo é sempre estar por cima. Assim, desestabiliza a mulher e a leva a duvidar da veracidade daquilo que acaba de acontecer ou de ser dito.'
Por que ele é assim? Porque funciona para ele. Esse homem ama a si mesmo e seu único objetivo é o próprio conforto, por isso adapta os cenários às suas necessidades. Pouco importa o que o outro sente. Ele construiu uma imagem negativa das mulheres, que vê como poderosas, logo perigosas. Então, na presença delas, se sente subjugado e reage.
Mantém rígido controle sobre si e não gosta de se arriscar. Você sempre o leva para casa (nunca cogitam ir à dele) ou a um hotel e ele parte às 3h sem explicações, cafés da manhã a dois ou aparições em público. Nunca a apresenta aos amigos nem quer conhecer os seus. Jamais tiram férias juntos. Apaixonada, você nem percebe. Até ele desaparecer.
Por que ele é assim? 'O amor é visto como uma complicação a mais em um mundo já difícil e ele prefere ficar na esfera confortável das relações sem amanhã', analisa Marie-France. Outra possibilidade: ele idealiza demais e, como encontrar a perfeição é impossível, seus relacionamentos são sempre mornos. 'Ele vive inconscientemente o fracasso de suas relações como se isso fosse benéfico, pois seus fantasmas e ilusões continuam intactos', diz a psicanalista francesa Sophie Cadalen.
Não quer crescer e abandonar os maus hábitos que aprendeu com a mamãe. Mesmo que esteja comprometido, ele continuará a se ver como um garoto solteiro. Seus amigos são sua prioridade e, tranquilamente, a abandonará um fim de semana inteiro por qualquer diversão com eles. Colocará sempre os pés na mesa e nunca os pratos na pia. O problema é que ele a vê como mamãe-empregada-gueixa.
Por que ele é assim? Foi criado com a ideia de que 'mulheres devem servir aos homens, consolá-los e dar-lhes estabilidade', diz Marie-France.
Atencioso no começo, faz com que se sinta 'a eleita'. Como sabe fingir reciprocidade, logo a deixa viciada nele. Mas, quando você mostra que foi fisgada, seu comportamento muda. Apenas na intimidade. A sós, ele destrói sua autoconfiança, mina suas certezas, alimenta suas culpas. Em público, continua agindo como um perfeito príncipe. É sua tática para mantê-la isolada. O que adianta desabafar se ninguém acreditará em você?
Por que ele é assim? 'Recusar-se a ter uma comunicação direta é sua grande arma. A mulher se vê obrigada a fazer exigências e dar respostas que a levam a cometer erros. E ele sempre enfatiza esses erros para lembrar sua nulidade', avalia Marie-France. Resultado: a parceira se sente esvaziada, idiota e sozinha. O tipo é destrutivo e não sabe ser de outra forma. 'Normalmente, foi machucado na infância e tenta sobreviver da forma como aprendeu. Para muitos, é impossível não associar o amor ao ódio.
Desde que a novela "Caminho das Índias" começou, em janeiro deste ano, o esporte predileto da personagem Laksmi, vivida pela atriz Laura Cardoso, é infernizar a vida da nora Indira (Eliane Giardini). Da maneira de cozinhar bolinhos até a educação dos netos, Laksmi faz questão de meter o bedelho, principalmente, quando não é chamada. As cenas do folhetim se somam aos inúmeros filmes, músicas e piadas que têm como tema as sogras.
Ana Bahia Bock, professora de psicologia social e da educação da PUC de São Paulo, explica que essa imagem da sogra é uma construção cultural. "Tem a ver com o que a psicanálise diz sobre a relação entre a mãe e o filho, o famoso complexo de Édipo. A sociedade reconheceu essa dinâmica e reforçou a ideia de que as mães têm possessão pelos filhos e não querem perdê-los", afirma.
De acordo com a professora, o problema é que as novelas, as músicas e as piadas ajudam a dar mais força à teoria. "Na nossa cultura, a crítica se dá de forma alegre, pelo deboche. Por causa desse peso cultural, sempre que acontece algo com a sogra, as pessoas dizem: 'falei que ela era difícil'."
No consultório do psicanalista Elcio Mascarenhas, o problema com as sogras é recorrente. Na maioria dos casos, a eterna rixa entre a mãe e os pretendentes dos filhos está relacionada a dois pressupostos: o de que a pessoa vai retirar o filho da mãe e o de que essa pessoa nunca será boa o suficiente.
"O vínculo materno é idealizado e muito narcisista. Para a mãe, o filho é um pequeno príncipe que merece sempre o melhor e, de preferência, sem sofrimento. Se alguém entra nessa relação e se transforma no objeto de amor do filho, a mãe começa a questionar a qualidade da pessoa", diz Elcio.
Recorrendo a uma teoria de cerca de cem anos, o psicanalista explica que os conflitos tendem a diminuir nos segundos relacionamentos. "Freud dizia que, no primeiro casamento, o homem escolhe uma mulher muito parecida com a mãe. E, como diz a expressão popular, 'dois bicudos não se bicam'. Mas esse conceito, apesar de real, é antigo. O modelo familiar atual é diferente do formato do século 20."
A psicóloga Regina Nanô concorda. "Hoje, o homem e a mulher trabalham e, normalmente, precisam recorrer à ajuda das sogras para cuidar dos filhos."
Para ela, a presença maior da sogra na família, mesmo conflituosa, pode ser positiva. "Depois que os filhos se casam, algumas mães sofrem de síndrome do ninho vazio. Isso normalmente acontece quando elas não se ocupam com um trabalho ou com uma outra atividade. Surge um sentimento de ciúme e de perda, e elas ficam carentes de atenção. No momento em que elas ocupam uma função na família, mesmo com alguns problemas, a relação familiar fica mais madura", diz Regina, que acredita que, mesmo com interferências na educação das crianças, deixar os netos com a avó ainda é melhor do que confiar os cuidados a estranhos, como a uma babá.
Entretanto, a psicóloga pondera sobre o tamanho da influência da sogra. Segundo Regina, ela deve participar da família, mas respeitando a individualidade do casal. "A sogra acaba tentando demarcar um território. Mas, às vezes, ela acha que o espaço não é suficiente. Ela tem de sentir que as decisões competem ao casal."
www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u535365.shtml
Quem é capaz de levantar essa bandeira? Há quem se aposse do outro a quem diz amar do mesmo modo como se sente dono da camisa ou da bolsa que acabou de comprar. Para alguns, o namoro ou o casamento, a conquista de um amo ou a compra de um objeto resultam no mesmo direito de posse. Nos casos mais graves, o desejo basta para considerar que o objeto já está ganho. Porém, nem sempre o objeto de tão caloroso desejo sequer sabe que é mirado. E nem sempre corresponde, nem sempre imagina o peso das amarras que se lançaram sobre ele. E, se souber, pode querer fugir.
O ciumento reclama a posse de alguém como quem exige direitos de consumidor. Quem tem ciúmes sente que seus "direitos”, mesmo que sejam só de fantasia, são prejudicados. "Paguei, quero o que me pertence ou o meu dinheiro de volta”. Mas ao se tratar de amor, ou de qualquer laço afetivo, sabemos que todo investimento é a fundo perdido. O ciumento é um avarento que não suporta esse logro que a vida prega em qualquer um que sinta amor, dia após dia. Garantia é algo que está fora do mercado das trocas amorosas. E é muito difícil julgar se há algum ladrão do amor alheio. O ciumento é o único que tem certeza de que foi roubado. Ninguém pode dizer quem ou o que é o culpado de um amor que se esvai. O próprio ciúme é, muitas vezes, a causa do fim infeliz de muitas relações.
Sigmund Freud tratou o ciúme como algo que é parte natural da vida psíquica. O ciúme anda junto com o amor, assim como o luto, no mesmo pacote da realização dos desejos e da construção da subjetividade de cada um. Se o luto é o modo de aprender a conviver com o sofrimento da perda, o ciúme é o medo da perda que vem antes de que qualquer coisa aconteça. Mesmo que haja motivo para ter ciúmes, ele é um sentimento que se define pela antecipação. Não é prova de nada. Nesse sentido também René Descartes, filósofo do século 17, comentou o ciúme como um temor relativo ao desejo que temos de conservar algum bem. Enquanto medo, ele é vivido como ameaça. Nosso erro é pensar que ele revela a ameaça, quando na verdade apenas sinaliza o medo.
O medo da perda não é a perda e antecipá-la é apenas colocar o sofrimento possível como um carro na frente dos bois. Cada sentimento deve ser vivido, mas não precisa ser produzido nem deve ser alimentado. Uma sensação não é a realidade. Por seu poder de interferir nas ações concretas das pessoas é que todo sentimento deve ficar no seu lugar devido. O equilíbrio em relação ao que se sente é a única forma de evitar mais sofrimento que o inevitável.
Em OteIo, Shakespeare chamou o ciúme de "monstro de olhos verdes”. Uma bela metáfora para anunciar que o ciúme, como o amor, nasce do olhar. De um olhar cativante e devorador. Pois o olhar, sabemos, é muitas vezes bem mais eloqüente que as palavras. Revela desejos impronunciáveis. O ciumento, que além do medo chega ao pânico e faz escândalo, confia no que vê e diz tudo pelos olhos fulminantes sempre à espreita e à espia, pronto a capturar qualquer sinal de ameaça.
O ciumento transforma o cuidado normal a que chamamos zelo em apego exagerado. O ciúme torrna-se um regulador das relações amorosas. Pode se transformar em poder, em dominação e até mesmo em violência. Melhor poder expressá-Io em palavras cuidadosas antes que se torne destrutivo.
Viver sem ciúme é a utopia dos amantes. O ciumento, no entanto, ignora a si mesmo e crê na fantasia de que possui alguém. Ele ama, mas atrapalha o próprio sentimento de amor. No extremo, crê que é traído ou está prestes a ser. Quem é amado por um ciumento está, de certo modo, sendo privado do melhor do amor, que é a liberdade.
Aceitar que o ciúme existe é o único modo de superá-lo. É preciso entender onde o ciúme se cria, como ele se enraíza e como é alimentado. O ciumento pode ter vivido um trauma, pode ser vítima de suas fantasias. Em qualquer caso o ciumento é aquele que encontra alguém que o sustenta. Alguém com quem ele se identifica de tal modo que teme perder a si mesmo ao perder quem ama ou diz amar.
Curar o ciúme é curar a angústia que nos impede de ver que a vida de cada um, por mais acompanhada que seja, é a experiência de saber-se único e só. Uma companhia na solidão é uma luz e uma dádiva, conseqüência da própria capacidade de amar.
www.discutindoarelacao.com.br/content/view/263/7/
As comédias românticas "made in Hollywood" podem atrapalhar um relacionamento amoroso, porque colocam uma marca muito alta em matéria de expectativas, segundo um estudo da Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo.
Segundo os psicólogos, esse tipo de filme, com argumentos muito pouco plausíveis e finais felizes altamente improváveis, transmitem uma falsa sensação de "relações perfeitas" e expectativas nada realistas.
Os cineastas simplificam também excessivamente o processo de iniciar o relacionamento e dão a impressão de que é algo que se consegue sem nenhum esforço por parte do casal.
A equipe da universidade escocesa analisou 40 filmes de grande bilheteria que estrearam entre 1995 e 2005, e distribuiu depois entre várias centenas de pessoas questionários sobre suas relações sentimentais.
Os psicólogos chegaram à conclusão de que as pessoas que gostam de comédias românticas muitas vezes não conseguem uma comunicação eficaz com seus parceiros.
"Os assessores matrimoniais deparam-se com freqüência com casais que acham que as relações sexuais devem ser sempre perfeitas e que não sentem a necessidade de se comunicar com a outra pessoa para expressar seus desejos", diz o psicólogo Bjarne Holmes, que dirigiu o estudo.
"Embora a maioria saiba que é pouco realista esperar que um relacionamento seja perfeito, alguns continuam sendo muito mais influenciáveis do que achamos pela forma como o cinema ou a TV apresentam essas relações", acrescenta o especialista.
A idéia de que é necessário investir tempo e energia em uma relação não é precisamente popular entre os cineastas, critica.
Segundo Kimberley Johnson, outra psicóloga que participou do estudo, "os filmes refletem a emoção que acompanha uma nova relação, mas dão a entender equivocadamente que a entrega amorosa e a confiança acontecem desde o momento em que duas pessoas se conhecem, quando são qualidades que normalmente levam anos a se desenvolver".
Os pesquisadores se propõem a realizar agora um estudo internacional mais amplo sobre o mesmo tema, e colocaram um questionário a respeito no site.
Londres, 16 dez (EFE)
Vocês foram muito felizes juntos. Se apaixonaram, fizeram planos para o futuro e chegaram a acreditar que haviam sido feitos um para o outro. Infelizmente, o namoro terminou. Naquele momento, foi inevitável emagrecer quilos e mais quilos, perder a concentração no trabalho, chorar até cair no sono, deixar a vida social de lado... Enfim, viver todo aquele luto que faz parte de um processo de separação. A história teria acabado por aqui não fosse um detalhe: mesmo depois de meses e meses você continua alimentando o sonho de que esse romance tem volta.Todos dizem que está mais do que na hora de se livrar desse carma, mas não tem jeito. Você dorme pensando nele, acorda pensando nele. Não consegue se interessar por nenhum pretendente. Vasculha o Orkut do sujeito em busca de amigas suspeitas. Isso quando não faz plantão na porta da casa do cara para controlar seus horários ou, nas crises mais graves de carência, manda mensagens pelo celular implorando outra chance. E viver esse luto é necessário para se recuperar.
O problema é se desligar desse homem. "Se, de uma hora para outra, a vida dele passou a ser mais importante do que a sua, sinal de que está obcecada pelo ex", avisa o dr. Paulo Gaudencio, psiquiatra e consultor de NOVA. Alimentar esse sentimento é uma grande roubada. Já parou para pensar que ter de pedir migalhas de atenção indica que essa relação desviou do caminho do sucesso? "O amor é para trazer felicidade", fala a psicóloga Carmen Cerqueira César. "Quando vira sofrimento, alguma coisa está errada", acredita. E, cá para nós, você não merece se humilhar assim. Por que, então, insiste em fincar os pés no fundo do poço? Talvez esteja se agarrando em certas crenças traiçoeiras que a fazem acreditar que ainda tem volta. Montamos um plano de ação para ajudar você a banir quatro delas. Extermine uma a uma e busque, enfim, seu final feliz!
Faz dois anos que a auxiliar de escritório Carolina, de 20 anos, terminou o namoro. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda aposta em uma reconciliação. "A ex dele morre de ciúme da nossa história e, além disso, o Ale diz para os amigos que somos eternos apaixonados", conta ela. Só uma peça não se encaixa nesse enredo: o dito-cujo continua nos braços da outra. Você também insiste em acreditar que o ex continua na sua ainda que ele não dê nenhum passo em sua direção? Cuidado. Segundo o dr. Gaudencio, está precisando aceitar a realidade. "Quando parar de criar falsas expectativas, deixará de se preocupar com o que receberá de volta desse homem. E assim não dependerá mais dele", explica. Acha difícil cair na real? Perguntar, na lata, se ele ainda a quer é uma iniciativa drástica que coloca os pingos nos is. "Será preciso coragem para suportar uma conversa sincera, mas essa é uma das formas de acabar com a sua aflição", acredita Carmen. Também vale ponderar se, de fato, ainda morre de amores por ele ou simplesmente não quer lidar com a rejeição. "Ao admitir que não há mais volta, vai retirar do outro o poder que ele tem de fazê-la sofrer", sentencia Gaudencio. E deixar o papel de coitadinha é o primeiro passo para sair da fixação. Que tal experimentar?
Outra medida necessária para deletar o ex da sua vida é parar de fazer lobby com mãe dele, o irmão, as tias... A família pode até montar um comitê e investir numa campanha a seu favor 24 horas por dia, mas... adianta? A coordenadora administrativa Andréia, de 25 anos, garante que não: "Minha sogra era minha maior fã. Sempre me contava a que horas eu poderia ligar para achar o Fê, falava bem de mim e ainda me dava uma ótima desculpa para aparecer na casa dele de surpresa. Nada disso adiantou. Não reatamos". Para Carmen, essa estratégia é fria na certa. "Claro que a opinião dos parentes conta para seu ex. No entanto, ele não vai voltar para você apenas por ter sido vencido pelo cansaço". Para a psicóloga, usar os amigos como informantes também não ajuda. "Querer descobrir onde e com quem ele anda só vai fragilizá-la ainda mais". Portanto, abaixo o masoquismo.
Basta estar sozinho para que o ex a procure sugerindo um flashback dos melhores momentos. E você, que não quer perder nenhuma chance de reconquistar o amado, aceita na hora. "Sempre que ficávamos juntos, começava a fazer planos. Imaginava que fôssemos reatar e que seria pedida em casamento", lembra a empresária Daniela, de 32 anos. No entanto, ele sumia no dia seguinte. Canalha? Enganador? Nada disso. "A responsabilidade é toda sua. Esse homem a está usando apenas porque você deixa", analisa Gaudencio. Enquanto demonstrar que se contenta apenas com uma noite de amor, é isso que terá desse homem. Pior: atender aos chamados do ex a faz voltar à estaca zero do processo de separação que é a mais dolorida. "Assim que começava a esquecê-lo, ele mandava um 'Oi' no msn ou uma mensagem no celular e eu voltava a sofrer tudo de novo", conta a publicitária Janaína, de 30 anos, que levou meses e meses para esquecer uma paixão.
O tempo está passando, você se esforça para gostar dos pretês que aparecem e nada de encontrar alguém. Será que não anda procurando um clone do "falecido"? "É preciso parar de usar esse homem como referencial para o próximo namorado", avisa Carmen. Lição que a advogada Cristiane, de 28 anos, ainda está tentando assimilar: "Meu ex era divertido e sincero comigo. Sempre me falava a verdade por mais que fosse dolorosa. Nunca vi alguém como ele. Já sai com outros depois que terminamos, mas caio na cilada da comparação e me decepciono", conta. Para Carmen, você tem de estar aberta a novas oportunidades. E vai conseguir isso quando voltar o foco para si mesma, curtir a própria companhia, resgatar seus valores, seu amor-próprio. Aos poucos, diminuirá cada vez mais a importância do ex e se sentirá mais preparada para conhecer outros homens. E eles certamente terão qualidades. "Deixe a vida seguir. A fila anda mesmo! Outro(s) aparecerá(ão) talvez até melhor(es) do que o ex. É necessário ter esperança, acreditar". Para Gaudencio, o segredo é se sentir verdadeiramente disponível para um novo relacionamento. "Não precisa ir atrás, basta estar aberta". Pronta para virar a página?
1 O amor é um sentimento que faz parte da "felicidade democrática", aquela que é acessível a todos nós. É democrática a felicidade que deriva de nos sentirmos pessoas boas, corajosas, ousadas, etc.
A "felicidade aristocrática" deriva de sensações de prazer possíveis apenas para poucos: riqueza material, fama, beleza extraordinária. Felicidade aristocrática tem a ver com a vaidade e é geradora inevitável de violência em virtude da inveja que a grande maioria sentirá da ínfima minoria.
2 É difícil definir felicidade: podemos, de modo simplificado, dizer que uma pessoa é feliz quando é capaz de usufruir sem grande culpa os momentos de prazer e de aceitar com serenidade as inevitáveis fases de sofrimento.
É impossível nos sentirmos felizes o tempo todo, mas os períodos de felicidade correspondem à sensação de que nada nos falta, de que o tempo poderia parar naquele ponto do filme da vida.
3 Apesar de ser acessível a todos, o fato é que são muito raras as pessoas que são bem sucedidas no amor. Ou seja, deve existir um bom número de requisitos a serem preenchidos para que um bom encontro aconteça.
Não tem sentido pensar que a felicidade sentimental se dê por acaso; não é bom subestimar as dificuldades que podemos encontrar para chegar ao que pretendemos; as simplificações fazem parte das estratégias de enganar pessoas crédulas.
4 O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos a ficar razoavelmente bem sozinhos. Trata-se de um aprendizado e requer treinamento, pois a nossa cultura não nos estimula a isso.
Temos que nos esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito sofridos. Com o passar do tempo aprendemos a nos entreter com nossos pensamentos, com leituras, música, filmes, internet, etc.
Aprendemos a nos aproximar de pessoas novas e até mesmo a comer sozinhos. Pessoas capazes de ficar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados.
5Temos que aprender a definir com precisão nossos sentimentos. Nós pensamos por meio das palavras e se as usarmos com mais de um sentido poderemos nos enganar com grande facilidade.
Cito, a seguir, alguns dos conceitos que tenho usado e o sentido que a eles atribuo. Amor é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de paz e aconchego. O aconchego representa a neutralização do vazio, da sensação de desamparo que vivenciamos desde o momento do nascimento.
O aconchego é um "prazer negativo", ou seja, a neutralização de uma dor que existia - nos leva de uma condição negativa para a de neutralidade.
Amizade é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca algum aconchego e cuja conversa e modo de ser nos encanta. Segundo essa definição, a amizade é sentimento mais rico do que o amor, já que a pessoa que nos provoca o aconchego - apesar de que menos intenso e, por isso mesmo, gerador de menor dependência - é muito especial e desperta nossa admiração pelo modo como se comporta moral e intelectualmente.
Sexo é uma agradável sensação de excitação derivada da estimulação das zonas erógenas, de estímulos visuais e mesmo de devaneios envolvendo jogo de sedução e trocas de carícias tácteis. É evidente que a sexualidade envolve questões muito complexas, que não cabe aqui discutir. Quero apenas enfatizar que sexo e amor correspondem a fenômenos completamente diferentes, sendo que o amor está relacionado com o "prazer negativo" do aconchego e o sexo é "prazer positivo", já que nos excitamos e nos sentimos bem mesmo quando não estávamos mal; o amor nos leva do negativo para o zero, ao passo que o sexo nos leva do zero para o positivo.
Amor, sexo e amizade podem existir separadamente e também podem coexistir. A mesma pessoa pode nos provocar aconchego e desejo sexual mesmo sem nos encantar intelectualmente; nesse caso, falamos de amor e de sexo. Podemos estabelecer um elo de amizade e sexo sem o envolvimento maior do amor. Podemos vivenciar o sexo em estado puro, assim como o amor - como é o caso do amor que podemos sentir por nossa mãe, que independe de suas peculiaridades intelectuais e não tem nada a ver com o sexo.
6 A escolha amorosa adequada se faz quando o outro nos desperta o amor, a amizade e o interesse sexual. A essa condição tenho chamado de +amor, mais do que amor. Amigos são escolhidos de modo sofisticado e de acordo com afinidades de caráter, temperamento, interesses e projetos de vida (falo dos poucos amigos íntimos e não dos inúmeros conhecidos que temos).
A escolha amorosa deverá seguir os mesmos critérios, sendo que a escolha depende também de um ingrediente desconhecido e indecifrável por que escolhemos esse e não aquele parceiro?
Não é raro que no início do processo de intimidade a sexualidade não se manifeste em toda sua intensidade. Isso não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte dos medos que todos temos quando estamos diante de alguém que nos encanta de modo especial.
7 O medo relacionado com o encantamento amoroso é que determina o estado que chamamos de paixão: paixão é amor mais medo! Temos medo de perder aquela pessoa tão especial e do sofrimento que, nessa condição, teríamos. Temos medo de nos aproximarmos muito dela e de nos diluirmos e nos perdermos de nós mesmos em virtude de seus encantos.
Temos enorme medo da felicidade, já que em todos nós os momentos extraordinários se associam imediatamente à sensação de que alguma tragédia irá nos alcançar - o que, felizmente, corresponde a uma fobia, ou seja, um medo sem fundamento real. As fobias existem em função de condicionamentos passados e devem ser enfrentadas de modo respeitoso, mas determinado.
8 Para ser feliz no amor é preciso ter coragem e enfrentar o medo que a ele se associa. Esse é um exemplo da utilidade prática do conhecimento: ao sabermos que o amor - aquele de boa qualidade, que determina a tendência para a fusão e provoca a enorme sensação de felicidade - sempre vem associado ao medo, não nos sentimos fracos e anormais por sentirmos assim.
Ao mesmo tempo, adquirimos os meios para, aos poucos, ir ganhando terreno sobre os medos e agravando a intimidade com aquela pessoa que tanto nos encantou.
9 Quando o medo se atenua, desaparece a paixão. Isso não deve ser entendido como o enfraquecimento ou o fim do sentimento amoroso pleno. Sobrou "apenas" o amor. O que acaba é o tormento, o "filme de suspense".
Fica claro que a coragem é requisito básico para a vitória sobre o medo e a realização do encontro amoroso. O encontro é menos ameaçador quando somos mais independentes e capazes para ficar sozinhos; nossa individualidade mais bem estabelecida nos faz menos disponíveis para a tendência à fusão que é usual no início dos relacionamentos mais intensos.
Quando o medo se atenua costuma aumentar o desejo sexual. Se o parceiro escolhido for também um amigo não faltarão ingredientes para a perpetuação do encantamento. Desaparece o medo, mas não desaparecerá o encantamento, a menos que a única coisa interessante fosse o "filme de suspense" - e se for esse o caso é melhor que o relacionamento termine aí. No +amor assim constituído, o encantamento só desaparecerá se desaparecer a admiração.
10 A admiração só desaparecerá se houver abalos graves na confiança ou se tiver havido grave engano na avaliação do parceiro. É evidente que ao longo de um convívio íntimo com uma pessoa com a qual temos muita afinidade surgirão também diferenças de todo o tipo.
Não existem "almas gêmeas", de modo que nem todos os pontos de vista serão afinados, nem todos os hábitos serão compatíveis, etc. É o momento em que surge uma certa decepção e dúvidas acerca do acerto da escolha.
É nesse ponto que percebemos que a escolha amorosa se faz tanto com o coração como com a razão: a admiração deriva de uma avaliação racional do outro, ainda que o façamos de modo camuflado porque aprendemos que o amor é uma mágica determinada pelas flechas do Cupido.
A avaliação da importância das diferenças que finalmente se revelaram determinará a evolução, ou não, do relacionamento. A serenidade na análise de situações dessa natureza só pode acontecer com pessoas portadoras de boa tolerância à frustrações e contrariedades. Assim, a maturidade emocional que se caracteriza pela capacidade de suportarmos bem as dores da vida é requisito indispensável para a felicidade amorosa.
11 É preciso muita atenção, pois o medo tende a se esconder atrás das dúvidas que derivam das diferenças no modo de ser do outro, do menor desejo sexual inicial e também das eventuais dificuldades práticas derivadas das circunstâncias da vida daqueles que se encontraram e se encantaram.
O medo é sempre presente e se formos mais honestos conosco mesmos saberemos melhor separá-lo de seus disfarces. É por isso que o conhecimento, que determina crescimento e fortalecimento da razão é tão útil para que possamos avançar até mesmo nas questões emocionais.
A coragem é a força racional que pode se opor e vencer o medo. Ela cresce com o saber e as convicções e também com a maturidade emocional que nos faz mais competentes para corrermos riscos e eventualmente tolerarmos alguns fracassos.
12 A maturidade moral dos que se amam é indispensável para que se estabeleça a mágica da confiança, indispensável para que tenhamos coragem de enfrentar o medo de sermos traídos ou enganados, o que geraria um dos maiores sofrimentos a que nós humanos estamos sujeitos.
Não podemos confiar a não ser em pessoas honestas, constantes e consistentes. Assim sendo, este é mais um requisito para que possamos ser felizes no amor. Temos que possuir esta virtude moral e valorizá-la como indispensável no amado. Não há como estabelecermos um elo sólido e verdadeiro com um parceiro não confiável a não ser que queiramos viver sobre uma corda bamba.
13 São tantos os requisitos básicos para que o +amor se estabeleça que não espanta que ele seja tão incomum mesmo sendo uma felicidade possível para todos. Temos que nos desenvolver emocionalmente até atingir a maturidade que nos permita competência para lidar com frustrações. Temos que avançar moralmente para nos tornarmos confiáveis. Temos que ganhar conhecimento mais sofisticado e útil sobre o amor para que possamos ter uma razão geradora da coragem necessária para ousarmos nessa aventura.
Temos que ter competência para ficar sozinhos para que possamos desenvolver melhor nossa individualidade e não nos deixarmos seduzir pela tentação da fusão romântica e a excessiva dependência, além de podermos esperar com paciência a chegada de um parceiro adequado. As virtudes necessárias à felicidade sentimental são todas elas "virtudes democráticas", ou seja, acessíveis a todos e cuja presença em uns não impede que surjam nos outros - é sempre bom lembrar que o mesmo não acontece, por exemplo, com o dinheiro: para que uns tenham bastante é inevitável que muitos outros tenham pouco.
As virtudes democráticas podem existir em todos aqueles que se empenharem no caminho do crescimento interior. Acontece que elas não são fáceis de serem conquistadas e nem se pode chegar a elas a não ser por meio de uma longa e persistente caminhada. Não existem atalhos e o trajeto pode demorar anos. O caminho é, por vezes, penoso, mas ainda assim fascinante. Trata-se de uma densa viagem para dentro de nós mesmos, na direção do autoconhecimento.
14 Quando estamos prontos, o parceiro adequado acaba se mostrando diante de nossos olhos. Não precisamos nos esforçar, sair de nossas rotinas de vida e buscar ativamente o encontro amoroso.
Tudo irá acontecer quando for chegada a hora e sempre é bom ter paciência, já que esperar com serenidade é uma das condições mais difíceis de vivenciarmos.
15 Se tudo isso lhe pareceu muito racional, lógico e frio, engano seu. Todos esses passos vão nos acontecendo sob a forma de emoções e vivências que se dão espontaneamente, sendo que as reflexões deverão servir apenas de roteiro para que não nos sintamos tão perdidos.
Desde a adolescência experimentamos vários tipos de relacionamentos e deveremos ir aprendendo a entender tudo o que está nos acontecendo e todas as nossas ações e reações. Primeiro, vivenciamos e depois devemos refletir sobre o que aconteceu. Assim, não existe real antagonismo entre emoções e razão; uma complementa a outra.
Reflexões adequadas e consistentes determinam avanços emocionais, que permitem reflexões mais sofisticadas, geradoras de avanços emocionais ainda maiores, e assim por diante.
Estabelece-se um círculo virtuoso que deverá criar condições de felicidade sentimental para todos aqueles que se empenharem realmente na rota do crescimento emocional. A felicidade sentimental é a recompensa acessível a todos os que completarem o ciclo mínimo de evolução emocional.
Um dos tópicos mais recorrentes nos consultórios de Psicologia é o de relacionamentos. O ser humano é o ser vivo que nasce mais frágil, completamente vulnerável e dependente do outro. Qualquer animal pode sobreviver se não receber um mínimo de cuidados. Nós não.
Vários estudos da Psicanálise e outros comprovam que só entre 6 meses e 2 anos, o bebê começa a esboçar uma primeira autoimagem, se dando conta que é uma unidade, um ser separado de seus cuidadores. Estamos falando da “fase do espelho”, que surge nesse momento em que ele consegue se reconhecer quando se olha no espelho ou ao olhar outro bebê. Ou seja, a imagem de si próprio nasce de um referencial externo.
Existem também somadas a esses fatores as expectativas dos pais sobre o que gostariam que seus filhos fossem e que são sempre de alguma forma sentidas, captadas, inconscientemente. Além disso, nem sempre nossos cuidadores conseguem ser tão bem-sucedidos na expressão de afeto, segurança e proteção, por suas próprias dificuldades. E muitas vezes, acabamos agindo baseados em velhos conceitos internalizados na infância e que podem nos atrapalhar na vida adulta.
Tudo isso influencia na constituição da personalidade de cada um de nós. E por isso, amar tantas vezes pode se tornar uma área delicada, ao nos levar de encontro com nossas faltas, medos mais primitivos e registros antigos em nossos corpos, que disparam “alarmes de perigo” quando nos sentimos envolvidos mais profundamente com alguém.
No entanto, com um trabalho psicoterapêutico em direção à uma reestruturação da autoestima e à compreensão da origem dos padrões comportamentais, podemos alcançar mais consciência, o sentimento de merecimento e a capacidade de voltar a confiar no outro, mesmo já tendo sofrido algum tipo de decepção. E assim, podemos fazer escolhas mais coerentes com o que o coração pede lá em seu íntimo.
Pra quem está começando agora uma vida a dois ou ainda está na fase do namoro ou noivado tais detalhes poderão não parecer relevantes, mas depois de alguns anos de convivência, as contradições femininas se tornam, deveras, tremendamente irritantes.
Para a maioria das mulheres o relacionamento, com mais de ano, parece estar constantemente em crise:
- "...porque ele não se importa com isso... com aquilo..." "porque ele não dá a devida atenção às minhas necessidades..." "porque ele é insensível..." enfim, um rosário de lamentações que só conhece quem já passou por um momento assim. Mas ao contrário, se perguntarem aos homens como andam estes mesmos relacionamentos, quase que a unanimidade afirmará:
- "...show de bola, uma briguinha aqui outra ali, mas nos amamos... " "não dava pra ser mais feliz..." "e você o que está fazendo ainda solteiro?". Alguns casamentos sobrevivem, a maioria, não.
1. Abandonar seu namorado porque ele é ciumento e sentir-se feia e desabrigada quando ninguém lhe dá importância.
2. Acreditar no horóscopo, mas somente nos dias em que as previsões são favoráveis.
3. Analisar sua vida amorosa desmembrando a cada frase e a cada atitude de seu parceiro com suas amigas, mas cortar uma relação se a cigana mau caráter assegurar que não é o indicado.
4. Apaixonar-se por um homem casado porque ele é incapaz de trair a sua mulher.
5. Arrancar os pelos das pernas, axilas e virilha com cera quente e chorar quando quebra ou lasca uma unha.
6. Beliscar bebês alheios, pensar até cansar nos nomes de seus futuros filhos, emocionar-se com a gravidez de suas amigas e chorar desconsoladamente no primeiro dia de atraso.
7. Catalogar uma amiga sexualmente hiperativa como "galinha" e uma mais seletiva, de perdedora ou de tácito "sapatão".
8. Censurar às donas de casa porque não têm uma carreira, e às que têm uma carreira porque a empregada doméstica cuida de seus filhos.
9. Chorar com os documentários de animaizinhos do "Animal Planet" e hiperventilar de emoção em frente a uma bolsa de couro.
10. Comprar modernas roupas folgadas e cheias de trastes e "badulaques" que somente outra mulher pode apreciar.
11. Comprar uma camiseta de verão em novembro, sabendo que em janeiro vai estar a metade de preço.
12. Conquistar um mulherengo para tentar transformá-lo em um homem de família.
13. Considerar que aos sessenta anos um homem é jovem, e uma mulher uma avó.
14. Continuar achando que os homens possam ver que está enojada ou triste, sem lhes ter contado nada.
15. Crer no mesmo homem que havia jurado de "pé junto" nunca mais voltar a fazê-lo.
16. Dar-se o devido valor, fazer as unhas, bronzear-se e vestir-se melhor quando termina uma relação, e engordar 20 quilos, quando começa uma.
17. Declarar durante todo o ano que celebrar o aniversário é uma estupidez, e ficar chateada e como beiço em "ponto morto" com seu parceiro quando a data chega e ele se esquece.
18. Declarar-se uma vez ou outra o quão forte e independente que é, e simular debilidade e indefesa quando necessita de um homem.
19. Deixar a roupa mais nova e linda para sair, quando em realidade passa quarenta e oito horas semanais no escritório e três ou quatro num passeio.
20. Deixar um homem porque já não gosta e que volte a gostar quando ele encontra outra gostosona.
21. Dizer que "o importante é o eu interior" quando tem um namorado, e alegar que amor é "coisa de pele" quando consegue um lindo.
22. Dizer que as modelos "são muito magras" enquanto se cambaleia pelo quarto dia de jejum.
23. Dizer que não quer nada para o Natal e secretamente esperar o presente surpresa.
24. "Encher o saco" do parceiro para que colabore nos afazeres domésticos, mas chamá-lo de inepto quando começa a ajudar.
25. Espiar e espreitar às amigas de escritório mais vadias e ineptas, para invejar, amargurar-se e sofrer.
26. Falar de dieta com uma torta na mão e falar de tortas quando está de dieta.
27. Fazer a permanente se seu cabelo é liso, uma escova se é armado ou pintá-lo de louro "falso" se é escuro.
28. Fazer uma dieta terminal para ir a um casamento e comer como uma piranha descontrolada durante toda a festa.
29. Gritar furiosa e chorar desconsoladamente durante a mesma discussão.
30. Guardar rancor e bronca durante meses e explodir porque o namorado derramou uma gota de bebida naquele vestido amarelo "cheguei".
31. Ignorar e maltratar quando um homem insistente a corteja, e perder a sensatez quando por fim deixa de fazê-lo.
32. Insistir e esperar quando a relação já acabou, terminada por ela, há muito tempo.
33. Ir a uma festa ou reunião, só por saber que ali está o cafajeste casado/noivo que lhe rompeu o coração.
34. Ir a uma festa usando saltos agulha, e atirar os sapatos debaixo da mesa depois de quinze minutos, para poder dançar.
35. Largar um respeitável homem de família para conquistar outro mulherengo.
36. Morrer de amor por um homem que cria seus filhos sozinho e sentir pena por uma mulher que faz o mesmo.
37. Negar-se a deixar os doces para baixar o colesterol, mas fazer a "dieta do jiló" para usar um vestido.
38. No inverno, sair com uma camiseta diminuta e uma microssaia e terminar a noite envolvida em uma jaqueta enorme emprestada com os dizeres "Lembrança dos formandos de 1985".
39. Num encontro, fazer questão de pagar a metade do jantar e nunca mais sair com ele se aceitar a oferta.
40. Perguntar se está gorda, para que lhe digam que está magra.
41. Colocar roupa nova para um encontro, sabendo que aquele "pretinho" básico surrado lhe cai muito melhor.
42. Provar roupa durante toda uma tarde e sair com o primeiro conjunto que escolheu.
43. Queixar-se de que a depilação é um hábito primitivo e gritar de asco quando seu marido diz que deixe de fazer.
44. Remover esses aros divinos de suas imensas orelhas alérgicas, esperar dois ou três dias e voltar a usá-los.
45. Repetir incansavelmente que só necessita de amor, entendimento e estabilidade, e sentir repulsa por um homem bom e simples que manifesta frontal e prontamente sua devoção e amor.
46. Seduzir um homem sabendo com segurança que jamais vai deixar que toque um fio de cabelo.
47. Sentir-se discriminada se escolhem um homem para seu cargo, mas ter um derrame cerebral de ira se escolhem outra mulher.
48. Ser capaz de dirigir uma empresa de duzentos empregados, um país de trinta milhões de habitantes ou uma família de doze membros, mas chamar a desgraçada da "mamãe" quando lhe dói o dente do siso.
49. Tomar sol ao meio dia untada em óleo de cozinha e comprar creme antiarrugas e gel para contorno dos olhos.
50. Ver comédias românticas e melodramas no dia seguinte de cortar relações com o amor de sua vida.
Em pleno século 21, e quase 50 anos depois da revolução feminina deflagrada pela invenção da pílula anticoncepcional, a velha tática de recusar o sexo promete voltar à cena. Pelo menos foi o que aconteceu no seriado americano DESPERATE HOUSEWIVES (retransmitido aqui pela Sony). Bree, uma das donas-de-casa desesperadas, fisgou um marido com esse estratagema. Num episódio emblemático, ela chocou as amigas ao revelar que ainda não havia transado com Orson, de quem acabara de ficar noiva após seis meses de relacionamento. E continuou o jogo duro até que ele a levasse ao altar. No Brasil, o tema foi tratado - sem puritanismo e com humor - na peça OS HOMENS SÃO DE MARTE... E É PARA LÁ QUE EU VOU!, de Mônica Martelli, sucesso retumbante com o público feminino.
É claro que, se a mulher não sente atração sexual pelo homem, não vai querer transar com ele. Isso nem se discute. A questão é: e se ela estiver súper a fim, vale a pena ficar só nos beijos e adiar a transa em nome de um compromisso futuro? "Lógico que não", opina a psicanalista Regina Navarro Lins, autora de vários livros sobre relacionamento, entre os quais o clássico A CAMA NA VARANDA (reeditado pela Best-Seller). Acho lamentável que algumas mulheres ainda acreditem que devem reprimir opróprio desejo para adequar-se às exigências do homem." Regina defende que essa estratégia é resquício de uma mentalidade patriarcal repressiva. "Fomos educadas para corresponder às expectativas masculinas. Crescemos ouvindo que homem não gosta de mulher 'fácil' e que, para agradar a ele, o 'certo' é agir assim ou assado." Essa ideologia, afirma, gerou dois tipos de comportamento feminino: a servidão - quando a moça faz qualquer coisa para ser aprovada pelo parceiro; e a manipulação - quando ela usa o sexo como arma, oferecendo ou recusando a fim de obter vantagens, seja algum ganho financeiro (presentes, jóias etc...), seja a promessa de casamento.Para Regina, esses dois modos de agir remontam ao século 19 e são aprisionantes. Em vez de usar ardis para segurar o homem, a mulher ganharia mais se investisse em sua autonomia semeando no mundo (e isso inclui a criação dos filhos, meninos e meninas) uma nova visão de amor e de sexo, sem joguinhos de poder. Portanto, quanto mais a mulher entrar em contato com o próprio desejo e se responsabilizar por ele, melhor. Isso significa assumir que faz ou deixa de fazer algo porque ela quer, sem argumentar, por exemplo, que não vai para a cama na primeira noite ou que topa sexo anal sem ter vontade porque é isso que o homem quer. Assumir o próprio desejo é difícil? Sem dúvida. "Tem mulher independente que, quando se interessa por um homem, ainda se comporta como uma cinderela", diz a psicanalista, lembrando que sucesso financeiro não é sinônimo de autonomia emocional.
Na outra ponta da equação, será que o homem julga mal a mulher que não esconde o tesão por ele e que topa ir para a cama nos primeiros encontros? O sexólogo e psicoterapeuta Ronaldo Pamplona considera que, atualmente, poucos pensam assim e por esses a mulher não deveria se lamentar. "Se um homem desvaloriza uma parceira porque ela faz sexo, é melhor que ele vá logo embora", diz. Para Pamplona, a mulher age de forma machista quando imagina que recusar sexo vai valorizá-la diante dos olhos do outro. Isso é sinal de que ela não tem noção do próprio valor e fica à mercê da opinião do parceiro. Mas a ala masculina, embora jamais admita, também é muito insegura", garante o sexólogo, que tem 36 anos de consultório. "Quando um homem some depois de uma transa, é possível que esteja com medo de que a mulher não aprove seu desempenho sexual ou que o compare com outro, coisa de que todos têm pavor." Para Pamplona, não é o caso de estabelecer regras de conduta sexual. "Tudo depende do momento e do casal. Se cada um ficar com medo do que o outro vai pensar - ela temendo pela reputação e ele pela performance na cama -, será mais difícil. Por outro lado, diferentemente das mais jovens, a mulher maior de 30 anos ainda tem muita influência do amor romântico", revela Pamplona. "Às vezes, ela adia o sexo não como um estratagema para prender o homem, e sim porque prefere ir para a cama só quando se sente envolvida ou apaixonada." Além do mais, nem todas gostam tanto de sexo. E existem muitas razões culturais para isso. Não é por acaso que "o caso Bree" chegou à TV americana na puritana era Bush. Pamplona lembra que a Usaid - Agência do Governo dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional -, uma das reguladoras dos investimentos das campanhas antiaids no mundo, tentou pressionar países a propagar a virgindade e a fidelidade como único modo de combater a doença. "Felizmente, o Brasil preferiu disseminar o uso do preservativo. Porém, aqui, a Igreja Católica e o movimento evangélico têm feito cruzadas a favor da virgindade até o casamento." É um novo modo de ligar sexo a sujeira, perigo e pecado e também um retrocesso em relação aos movimentos dos anos 60, que o associaram a liberdade, saúde e alegria.
Não fiz sexo e me arrependi
"Eu me segurei no primeiro encontro porque queria algo mais sério. No segundo, tiramos o maior sarro dentro do carro dele e ainda consegui me controlar, achando que isso o manteria ligado. Não deu certo. Ele sumiu. Eu telefonei e ele me ignorou. Fiquei péssima. Devia ter transado, pelo menos teria aproveitado aquele momento."
KARINA BARROS, 32 ANOS, ESTILISTA, SOLTEIRA
Dou quando tenho vontade e pronto
"Não vejo sentido em ter regras, cada situação é uma. Já esperei quando senti que poderia fluir melhor depois. Também já transei na primeira oportunidade que apareceu. Estou num relacionamento há três meses. Nossa primeira vez foi muito forte, foi o sexo que nos aproximou. Se ele me deixasse porque eu me entreguei logo, eu consideraria imaturidade - e um cara assim não combinaria em nada comigo. Gosto de tudo às claras, sem jogo. Não vejo graça em ter que esconder o meu tesão."
CRISTIANE SITA, 37 ANOS, ARQUITETA, SOLTEIRA
Transei no primeiro encontro e casei com ele
"Eu não gostava da idéia de fazer sexo logo de cara. Mas foi exatamente o que aconteceu com o homem que hoje é meu marido. Não só fomos para a cama já no primeiro encontro como fizemos sexo anal, coisa que nunca tinha me acontecido antes. Na hora, fiquei pasma comigo e com a situação, mas o tesão era tão intenso que queríamos nos engolir. Foi bom para nós dois, tanto que estamos casados - e vivemos muito bem. Essa paixão despudorada e intensa me ensinou que sexo e amor são para homens e mulheres fortes; não combinam com os mais fracos e os medrosos."
ZÉLIA*, 34 ANOS, ADVOGADA, CASADA
"Nos correspondemos durante seis meses por meio do Orkut. Na primeira vez que nos encontramos fomos jantar e acabamos na cama. Ninguém parou para pensar em certo ou errado. Simplesmente era bom. Tanto que não nos desgrudamos nunca mais. Um mês depois, ele me pediu em casamento e, em seis meses, oficializamos a nossa união."
LAÍS*, 39 ANOS, EMPRESÁRIA, CASADA
Eu me segurei por medo de perdê-lo
"Meu ex era machista, do tipo bruto. Só fomos para a cama um mês depois que começamos a sair, mas, confesso, isso me soou estranho. Não tinha mais idade para esse jogo duro. Eu sou mais liberal. Mas achei que, se não me contivesse e aceitasse as investidas dele, iria perdê-lo. Com o tempo, ficou claro que não tínhamos nada a ver."
PATRÍCIA*, 39 ANOS, FUNCIONÁRIA PÚBLICA, SOLTEIRA
Fiz um cara esperar, mas transei com outro
"É besteira ter que me policiar por causa do outro. Só recorri à tática porque os homens são machistas! Se você transar, o cara some. Como isso me aconteceu várias vezes, decidi endurecer quando conheci meu namorado. Achei terrível a espera! Gosto de sexo e só consegui me segurar porque transei com um amigo sem compromisso. Meu plano deu certo, consegui namorar com quem eu queria, estamos juntos há um ano. Entendo o lado dele: as mulheres estão apressadas, não dão tempo para o cara conhecê-las."
LUCIANA*, 40 ANOS, DENTISTA, SOLTEIRA
Vou para a cama se sentir que ele está fisgado
"Nunca topei fazer sexo de cara. A única vez que aconteceu, me arrependi. Conheci o irmão de um amigo numa festa de trabalho e ficamos. Na volta, transamos no carro num trecho meio deserto de uma praia, no Rio de Janeiro. Depois disso, ele evaporou. Algum tempo depois, meu amigo deu a entender que o irmão me achou uma piranha. Fiquei tão chateada que nunca mais transei no primeiro encontro. Prefiro saber antes qual é a do cara."
BEATRIZ BARBOSA, 35 ANOS, PUBLICITÁRIA, SOLTEIRA
"A tática do banho-maria é boa porque dá para ver se o homem vale a pena ou não. Para mim, a atração tem a ver com sexo, mas também com os valores, o caráter. Leva um tempo para saber como é a cabeça e o comportamento do outro. Já fui para a cama na primeira noite, mas não foi legal. No fundo, eu sabia que ele não valorizaria aquela situação, nem eu. Resultado? Nem meu telefone ele pediu. Acho que nenhum de nós estava no ponto'. Por isso, prefiro esperar."
LEE*, 38 ANOS, PSICÓLOGA
* NOMES TROCADOS PARA PRESERVAR A IDENTIDADE DAS ENTREVISTADAS
A peça OS HOMENS SÃO DE MARTE... E É PRA LÁ QUE EU VOU! ficou dois anos em cartaz no Rio, está em São Paulo e já foi vista por mais de 150 mil pes soas. Impossível não se divertir com Mônica Martelli, autora do texto, no papel de Fernanda, que tem 35 anos, é magra, bonita... e louca para casar. Mônica inspirou-se em si mesma e na saga das mulheres que andam atrás de um caso sério. Cada vez que a protagonista co nhe ce um homem, promete: "Não vou dar para ele. Mulher que dá rápido é vagabunda". Mas nunca resiste e transa. Depois, espera ansiosa um telefonema, amargura o sumiço do cara e, enfim, descobre que os dois não tinham nada a ver. "É claro que, em busca de namorado, a gente faz muita besteira, né? O cara diz que nunca sentiu nada igual, a gente acha lindo e dá para ele", afirma a atriz. Hoje, aos 38 anos, ela está noiva de um americano com quem não teve intimidade nos primeiros encontros. "Não agi por puritanismo. Pouco me importava se ele ia me achar uma piranha. Antes de conhecê-lo, eu havia decidido não ter pressa. Não queria mais a sensação de vazio no dia seguinte."
DEPOIMENTO A JULIANA DINIZ
Foram entrevistados quase 80 casais recém-casados. Os cientistas observaram que a beleza estética gera efeitos universalmente positivos quando o relacionamento está no começo.
Mas na medida em que o tempo passava os homens mais atraentes mostravam-se com menores níveis de satisfação, como relataram em um artigo no periódico científico Journal of Family Psychology.
O professor James McNulty, coordenador do estudo, disse ao jornal Daily Mail, do Reino Unido, que os homens mais bonitos que suas parceiras tendiam a dar menos apoio emocional ou prático para suas esposas. Homens mais belos têm possibilidade maior de relacionamentos curtos, o que gera o menor nível de satisfação ou comprometimento com suas mulheres, segundo ele.
A pesquisa também descobriu que níveis próximos de beleza entre o casal tiveram grande importância no começo do relacionamento, mas foram paulatinamente perdendo a importância com a evolução da relação.
Tanto o homem como a mulher de cada casal mostraram comportamentos mais positivos nos casos em que as mulheres eram mais belas que os maridos. Mas ocorria o oposto nos casos em que os homens eram mais bonitos que suas esposas.
Muito freqüentemente os homens interpretam os sinais amigáveis como um sorriso sutil de uma garota como um sinal sexual, e um novo estudo descobriu a causa: Os homens não sabem interpretar o rosto feminino.
Mais precisamente, de alguma maneira eles são inconscientes das sutilezas emocionais das dicas não-verbais, de acordo com um novo estudo com estudantes universitários.
"Homens jovens acham difícil perceber a diferença entre uma mulher que está sendo amigável de uma mulher que está interessada em algo mais", disse a pesquisadora Coreen Farris, da Universidade de Indiana, nos EUA.
Esse fenômeno faz com que 70% das estudantes universitárias relatem uma experiência na qual um homem interpretou mal sua amistosidade como um chamariz sexual, disse Coreen.
Alguns podem pensar que os resultados mostram os "homens sendo homens", portando o menor interesse feminino dispara a fantasia sexual. Mas o estudo, que será detalhado na edição de Abril da revista científica Psychological Science, também descobriu que funciona como uma via de mão dupla para eles: eles também interpretam erroneamente dicas sexuais como sinais meramente amistosos. Os pesquisadores sugerem que os homens têm dificuldade em notar e interpretar as sutilezas das dicas não-verbais nas duas direções.
Flertando ou não?
Para resolver a questão, Coreen e seus colegas examinaram a comunicação não-verbal em um grupo de 280 estudantes universitários homens e mulheres com idade média de 20 anos.Alguns podem pensar que os resultados mostram os "homens sendo homens", portando o menor interesse feminino dispara a fantasia sexual. Mas o estudo, que será detalhado na edição de Abril da revista científica Psychological Science, também descobriu que funciona como uma via de mão dupla para eles: eles também interpretam erroneamente dicas sexuais como sinais meramente amistosos. Os pesquisadores sugerem que os homens têm dificuldade em notar e interpretar as sutilezas das dicas não-verbais nas duas direções.
Flertando ou não?
Para resolver a questão, Coreen e seus colegas examinaram a comunicação não-verbal em um grupo de 280 estudantes universitários homens e mulheres com idade média de 20 anos.
Os estudantes olharam imagens de mulheres na tela de um computador e tiveram que classificar cada uma como amigável, interesse sexual, triste ou rejeição. Cada estudante viu 280 imagens que haviam sido organizadas previamente dentro destas categorias por grupos de estudantes completamente diferentes.
Em geral as mulheres classificaram mais imagens corretamente do que os homens. Quando o caso são gestos amistosos os homens tinham mais chance do que as mulheres de interpretar estes sinais como interesse sexual.
O mais surpreendente foi a descoberta dos pesquisadores de que os homens também ficam confusos com os sinais sexuais. Quando as imagens de garotas na tela mostravam sedução, os estudantes homens os interpretavam como sinais amigáveis.
Portanto as mulheres que estão tentando "dar encima" de um homem no trabalho ou na academia pode ter que ser mais "diretas". Os homens no estudo também tiveram mais dificuldades em distinguir mulheres que expressavam rejeição das que mostravam tristeza.
Programados para o sexo
Os resultados ajudam a definir as causas que definem os erros masculinos em interpretar o flerte. Uma explicação comum para estes resultados de homens interpretando gestos amistosos como "ela me quer", é baseado no interesse inerente do homem em sexo, o que se pensa ser resultado tanto da sua biologia como de sua educação.
Seguindo esta idéia, homens e mulheres estariam atentos às mesmas dicas sexuais, mas os homens teriam uma capacidade menor de entender o que se qualifica como interesse sexual. Em contraste as mulheres teriam que esperar por evidências mais convincentes antes de rotular algum comportamento masculino como interesse sexual.
No entanto, Coreen e seus colegas não descobriram que seja este o caso. Ao invés de ver o mundo através de seus "óculos sexuais" os homens parecem apenas ter uma visão mais anuviada sobre as coisas em geral. Por exemplo: os estudantes universitários homens muitas vezes interpretaram avanços sexuais como gestos de amizade.
"Eu diria que há muitos fatores que podem estar relacionados a insensibilidade masculina às dicas sutis e não verbais das mulheres", disse Pamela McAuslan, professora de psicologia da Universidade de Michigan-Dearborn, nos EUA, que não estava envolvida no estudo. Estes fatores incluiriam socialização, papeis de cada sexo e estereótipos sexuais, ela disse.
Por exemplo, "as mulheres supostamente seriam melhores comunicadoras em respeito à relações e outros homens supostamente são menos preocupados com comunicação e estão constantemente em alerta para oportunidades sexuais", Disse Pamela. "Isso pode significar que os homens em geral podem ser menos sensíveis a comportamentos sutis não-verbais do que as mulheres."
Isso não significa que os homens não podem aprender a ler os sinais ou que todos os homens são péssimos decodificadores dos gestos femininos.
"Estas são diferenças medianas. Alguns homens são bastante hábeis em ler sinais de afeição", disse Coreen ao site LiveScience.com, "e algumas mulheres acham essa tarefa difícil".
Ele faz birra quando não consegue o que deseja, sempre faz de tudo para ser o centro das atenções, e "fica de mal" de você por qualquer motivo bobo, como se esquecer de ligar na hora marcada.
Ele nada mais é que um homem mimado, um ser deprimente que teve o caráter construído à base de muita paparicação do pais. E como tal, tudo em sua vida gira em torno de seu umbigo e das chantagens emocionais, ameaças e muito joguinho de cena.
Tem aquele que gosta de dar uma de menino carente, do tipo que fecha a cara quando está chateado, se enfurnando num canto do quarto, até você se desculpar por algo que fez. A maneira que ele encontra para conseguir o que deseja sempre está relacionada ao sentimento de culpa que pode causar nas parceiras. Muitas vezes você gostaria que ele gritasse, brigasse com você, enfim, fizesse qualquer coisa, menos este joguinho sujo. Mas não dá...Ele aprendeu com os pais que uma carinha tristinha pode conseguir muito mais coisas que uma conversa franca.
E pra quê ele vai querer agir como adulto se é tão bom ser criança?
Vamos dizer que o tranqueira resolveu passar o carnaval sozinho em Salvador, e como é mais que natural, você nem quis saber de papo: se ele for está tudo acabado. Então, em vez dele tentar convence-la com argumentos, o que é que prefere fazer? Oras, ele vai fazer com que se sinta péssima, claro. Sim, porque ele vai fazer aquela carinha de pobre coitado na hora de dar uma de vítima. E pode apostar que vai deixar bem claro que sua recusa conseguiu abalar o relacionamento. Ah, sim, depois desta sua "pisada de bola", nunca mais as coisas serão as mesmas.
Olha só a carinha de tristinho que ele está fazendo, não te passa uma sensação de risco, de que ele agora pode pensar seriamente em terminar tudo?
Afinal, se você não confia nele, por que continuar? E o que tem de errado ir pular o carnaval em Salvador? Só porque está lotado de mulheres lindas, solteiras, muitas soltando fogo pelas ventas, loucas por um amor que dure só até a quarta-feira de cinzas?
É bom saber que mesmo que ele fique, jamais deixará passar a chance de jogar na sua cara o mal que lhe fez: "Por SUA causa eu não fui pra Salvador!" ; "Eu devia ter ido pra Salvador para você aprender a me dar valor!"
Outro tipinho mimado é aquele que gosta de ficar agressivo quando não consegue o que quer. Este moleque cresceu, mas não perdeu a mania de quebrar os brinquedos, gritar e espernear. Sabe aqueles filhos de pais imbecis, destes que adoram transformar os filhos em pequenos cafajestes, que berram dentro das lojas até conseguir um brinquedinho? Pois é exatamente isso que eles são!
Se você não colocar o prato na mesa para ele jantar, o traste briga; se não deixa-lo sair para galinhar com os amigos, ele briga e sai batendo a porta na sua cara, dizendo que nunca mais vai voltar (o que seria uma dádiva Divina). Mas é claro que ele volta...Vai voltar cheirando perfume barato, com marcas de batom espalhadas pelo corpo, e se bobaear, ainda vai quebrar sua cara por desconfiar dele.
Sim, meu amor, tudo para eles é motivo para gritar e dar socos na mesa. Eles aprenderam que este tipo de intimidação funciona muito bem com mulheres fracas, por isso sempre atacam primeiro.
Homens imprevisíveis, que sempre ficam de cara feia por qualquer motivo, nada mais são que o resultado de meninos birrentos. Com eles as coisas funcionam na base da adivinhação, por isso, seria bom ter uma bola de cristal para descobrir o que fez de errado.
O problema é que você vai pastar bastante antes de descobrir o que está acontecendo na cabeça deste boçal . E pode apostar que ele vai trata-la com muita indiferença e frieza. E quando quiser saber porque está sendo tratada como uma criminosa, pode apostar que ele vai chama-la de cínica.
Então, depois de trata-la como uma vadia, ele vai explodir numa de suas cenas de homem ofendido. E não se espante, porque muitas vezes os motivos para suas birras serão ridículos:
"Será que não se toca que eu prefiro dormir do lado esquerdo da cama? Então, por que você sempre deita no meu lugar!?"
Mas, tem um que é difícil lidar: O Cara Legal. Este é o tipo de homem que faz tudo por baixo dos panos, mas sempre dá um jeito de fazer com que você acabe cedendo aos seus desejos. Ele costuma dar uma de preocupado e fica andando pelos cantos sem pedir nada. E quando você pergunta sobre o que está acontecendo, o traste finge que não quer incomoda-la com seus problemas e, rapidamente, muda de assunto. Mas é tudo encenação...
Então, você fica matutando sobre o que poderia estar acontecendo com ele, e até morre de pena em saber que seu homem está passando por dificuldades, mas prefere poupa-la. Então, e se um amigo ligar todo preocupado, dizendo que ele passa por sérias dificuldades financeiras - mas não tem coragem de lhe pedir uma grana emprestada - o que você faria? Oras, apesar dele ser incapaz de pagar, você iria correndo ao banco, e faria uma bela surpresa para o seu amor. Fala a verdade: o amor não é lindo?
Mais lindo que isso somente a cara de surpreso que ele vai fazer quando descobrir que tem uma namorada tão boa.. É claro que antes ele vai fazer um joguinho, como dizer que não pode aceitar, e até vai dar uma de envergonhado, mas é tudo fingimento. Ele calculou tudo: desde as encenações de macho com "pobrema", até o telefonema do amigo preocupado.
Mas, e se você não caísse nesta armação, o que ele poderia fazer? Será que brigaria, entraria em depressão? Não, provavelmente ele inventaria algo como ter que vender seu carro pela metade do preço para pagar suas dívidas sem importunar a namoradinha!
Ah, está faltando uma comparação com os meninos? Pois ele é aquele menininho que se esforça para fingir que não quer nada de presente no dia do natal, mas deixa sempre os pais saberem que amaria ganhar um playstation. No final, comovidos com tanta ternura e desprendimento de seu pimpolho, eles acabam se endividando, só para comprar o mimo.
Bem, existem centenas de tipos de homens mimados, e eu poderia escrever sobre um monte. Mas existe uma maneira bem fácil de identifica-los:
Todos são manipuladores e extremamente egoístas!
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Quando o assunto é mulher moderna, logo nos vem à cabeça a imagem da mulher madura, que trabalha, cuida da casa, dos filhos, do marido e ainda têm tempo pra se manter linda e se divertir.
Realmente essa é a super mulher...a nova mulher. A mulher moderna. Mas será que essa imagem já não está indo para o ralo e se tornando estereotipo para mulheres acima dos 30 anos? As mulheres mais jovens não se encaixam nessa categoria de mulher moderna e sinceramente, pelo modo como as coisas caminham, acho que não chegaram a ser.
O primeiro ponto é que a "maturidade" irresponsável chega muito e cada vez mais cedo. A adolescência hoje começa por volta dos 11 ou 12 anos. As meninas menstruam cada vez mais cedo e encaram o sexo como uma coisa natural cada vez mais cedo.
Não bastasse isso, são estimuladas o tempo todo pela mídia, pela indústria musical e, muitas vezes, até pelos próprios pais. Viram "cachorras" cada vez mais cedo. Os valores e interesses se resumem na disputa de quem tem o melhor corpo, as menores roupas, quem dança e rebola melhor e em quem "pegou mais" em uma noite.
Sou a favor da liberdade sexual feminina sim! Mas acho que além de ser necessário respeitar o processo natural desta liberdade sexual, a orientação correta é importantíssima. Que as informações hoje são muito rápidas e que aquela constrangedora conversa entre pais e filhos sobre "como nascem os bebês" não acontecem há muito tempo, nós já sabemos. A questão é que essas informações não são necessariamente informativas (perdoem-me a redundância!), mas sim uma forma escancarada da banalização sexual.
Ai o que temos como resultado são meninas transformadas e convertidas precocemente em mulheres que, automaticamente são tratadas pela sociedade como latinhas de cerveja a venda em um supermercado.
Se a mídia, a publicidade e os homens desvalorizam a imagem da mulher, a culpa é nossa também. Graças a Deus existem exceções. Mulheres que fazem jus a imagem de mulher moderna. A mulher segura de si e que, ao contrário da maioria das "tchutchucas" não precisa provar nada pra ninguém rebolando a bundinha ao som de bondes do tigrão entre outras "pérolas musicais".
Há séculos atrás a mulher era tratada por algumas sociedades como deusa, como um ser sagrado, como um templo. Onde foi que isso mudou??
A Igreja foi uma das Instituições que deturpou a imagem da mulher. Perante a Igreja, toda mulher já é uma pecadora só pelo fato de ter nascido mulher. É ela quem corrompe o homem e automaticamente, a sociedade. Tudo isso por conta do pecado original cometido por Eva quando comeu a maçã da árvore da Serpente. E olha que eu realmente tenho grandes dúvidas se isso realmente aconteceu...
Durante os séculos a história e os costumes terminaram de rebaixar a imagem da mulher como procriadora. Em algumas culturas a mulher, ainda bebê, tem seu clitóris extirpado para que não sinta prazer no ato sexual. Para esses povos, a mulher não tem direito nem ao prazer sexual. Para nós, só falta a extirpação do clitóris.
Acham exagero?? Numa cultura onde as pessoas acham normal que as roupas e demais trejeitos da moda venham de uma prostituta que faz sucesso na novela da Globo e que inclusive as crianças adoram, por ser uma personagem "divertida", não podemos esperar outra coisa.
Não estou aqui querendo ser moralista e muito menos, preconceituosa. Mas pensem se realmente esse é o tipo de sociedade que queremos construir. Se esse é o futuro, cada vez mais banalizado da imagem feminina.
Existem segredos valiosos para melhorar a comunicação do casal. O primeiro é jamais fazer aquilo em que nós, mulheres, somos mestres: chamar o outro para discutir a relação. "Não transforme a conversa em um grande acontecimento", aconselha o analista de comportamento Roberto Banaco, professor da PUC de São Paulo e coordenador pedagógico do Instituto Paradigma. Segundo ele, isso pode aterrorizar o companheiro, que imediatamente vai acionar suas defesas. Como resolver, então? Empurrando os problemas para debaixo do tapete? Não, mas aprendendo novas formas de abordá-los.
Na opinião do especialista, o ideal é resolver um problema de cada vez, de preferência na hora em que ele surgir. Tente compreender o outro lado, pergunte se for necessário e desfaça mal-entendidos antes de reagir com indignação a qualquer coisa. "Nem sempre é o caso de usar palavras", ensina a terapeuta cognitiva Maria das Graças de Oliveira. "O seu modo de agir ou o silêncio também podem ser eloqüentes", diz ela. Então, em vez de reclamar mil vezes do mesmo assunto, tente não se manifestar quando a situação tensa ocorrer. Em algum momento, o parceiro acabará sentindo falta da sua intervenção. A conversa surgirá de forma mais natural e ele estará desarmado para ouvi-la.O sexo pode ser outro bom recurso ainda que, como lembra a terapeuta, "diferentemente do homem, a mulher não costuma sentir desejo se está magoada". Sua recusa é um modo de expressar seu desconforto. "Mas não raro a intimidade proporcionada pelo sexo ajuda a resolver algumas questões sem mais complicação", sugere ela.
Alguns temas são mais espinhosos. Falar da família do outro, por exemplo, exige cuidado extra - nessa seara, qualquer comentário pode irritar ou ferir. Problemas financeiros também têm levado muitos casais ao divã. E ninguém deve pressionar o parceiro que está passando por um revés profissional. Ele vai se sentir humilhado, quando precisaria de motivação. Porém, se essa situação se cristaliza e você se sente carregando o outro nas costas, será necessário tomar uma atitude - nem tudo se resolve só com um papo.
Qualquer diálogo naufraga quando o pedido vira cobrança. Ou seja, se, em vez de solicitar o que deseja, alguém acusa que o outro deve. "Homens e mulheres agem do mesmo jeito. Ambos cobram muito, mas no fundo acham que não devem nada. A diferença é que a mulher costuma expressar isso, já o homem, embora também alimente altas expectativas em relação à companheira, evita comentários", explica Banaco. Nessas circunstâncias, é comum que a mulher torne-se a porta-voz dos problemas e depois se ressinta dessa posição, porque aí parece que os dilemas são dela e não do casal.
Maria das Graças assinala que, culturalmente, enquanto os meninos são criados para guardar suas emoções, as meninas são estimuladas a revelá-las e acabam de senvolvendo habilidades nesse campo. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Nova York e da Universidade de Stanford mostrou que isso pode ter um fator fisiológico. O cérebro da mulher percebe e se lembra de emoções com mais facilidade, pois tem regiões diversificadas que se relacionam à linguagem verbal. Não é à toa que podemos usar até 8 mil palavras por dia, e eles se restringem a 4 mil. Além disso, o homem fica abalado quando é alvo de nossas críticas. Seu organismo libera cortisol, hormônio do stress, afirmam Patricia Love e Steven Stosny, autores do livro NÃO DISCUTA A RELAÇÃO - COMO MELHORAR SEU RELACIONAMENTO SEM TER QUE FALAR SOBRE ISSO (ED. NOVA FRONTEIRA).
De acordo com Maria das Graças, não é só o conteúdo da conversa que importa mas também o momento: não aborde temas delicados quando estiverem cansados, na fila do supermercado ou prestes a sair para uma festa. O risco de o assunto ficar pela metade e vocês estragarem a noite é grande. O que não significa passar a vida engolindo as mágoas, e sim desenvolver o senso de oportunidade para tratar delas.
Se o confronto for inevitável, é importante que cada um perceba o lugar que quer ocupar na discussão. Colocar-se no papel de vítima, provocando a culpa ou até a pena do parceiro, não funciona. "Quem age assim perde a admiração do par", alerta Banaco. Assumir o papel de algoz e ficar fazendo ameaças também é danoso - o outro pode até fazer o que você quer, mas a que preço? O respeito será destruído. Para a conversa não afundar, cabe aos dois tomar conta do navio.
Por fim, se o seu amor atender a um pedido seu, cuidado para não dar uma de chata. Por exemplo, se você sempre reclama que ele chega tarde em casa e falta tempo para ficarem juntos, na noite em que ele chegar cedo, evite as alfinetadas irônicas. Não vá sair com um: "Até que enfim". Use a técnica do reforço positivo: receba-o bem, convide-o para fazer algo interessante, demonstre o prazer que sente em ficar ao lado dele. Assim, ele vai querer repetir a dose.
"A culpa é da sua mãe" (em qualquer ocasião)
"Falei que era melhor perguntar" (quando ele perde o caminho)
"Isso acontece" (quando ele broxa)
"Vamos mudar de canal um pouquinho?" (durante o jogo de futebol)
"Não, não foi assim" (quando ele está contando uma história para os amigos)
"Você está com ciúme?" (quando ele estiver com ciúme)
"Eu te avisei" (quando alguma coisa que ele faz dá errado)
Crédito: Revista Cláudia
Ainda falando de amor romântico (análise iniciada no post anterior), há outra razão, mais visível, mais concreta, para os desacertos nas relações amorosas: os casais desejam o entendimento, mas sacam da espada em vez de recorrer à harpa. A analogia é de Robert A. Johnson, no livro We - A Chave da Psicologia do Amor Romântico: "A espada não é capaz de construir relacionamentos; ela não pode resolver coisa alguma; não pode unir as coisas; ela só consegue rasgar. Se você quiser 'juntar os pedaços' e construir um bom relacionamento, então vai precisar aprender a usar a linguagem da harpa. Você precisa dar segurança à outra pessoa, expressar seu amor, seus sentimentos e sua dedicação. Esta é uma lei absoluta: a espada fere e separa; a harpa une e cicratiza" (Johnson, 1989, pág.54).
A espada simboliza o intelecto, a lógica. A harpa, o sentimento, o lirismo, a intuição e o não-racional. "Deixar a espada significa parar de tentar entender pelo intelecto ou pela lógica, parar de tentar forçar as coisas. Usar a harpa significa esperar pacientemente, usando a voz suave que vem de dentro, esperar pela sabedoria que vem não da lógica ou da atividade, mas do sentimento, da intuição, do não racional e do lírico" (idem, pág.58).
E para que ambos recorram à harpa em vez de usarem a espada é necessário que o lado feminino esteja participando; que o lado feminino atue, tanto no homem quanto na mulher. Na atuação clínica, os psicólogos junguianos conduzem a essa integração recorrendo, principalmente, à imaginação ativa e trabalhando com os sonhos do paciente.
Obviamente, o livro citado vai muito além dessa analogia. Trata-se de uma análise teórica acerca da psicologia do amor romântico; busca revelar a chave secreta para desvendar o mistério dessa nossa dimensão. Resumidamente, na visão de Johnson, a chave é a percepção de que o amor romântico está relacionado com o desejo de elevação espiritual, a aspirações religiosas originárias de resquícios do amor cortês ou courtezia, a crença medieval de que o amor verdadeiro devia ser a adoração extática de um homem por uma mulher e vice-versa, sendo o ser amado a imagem da perfeição. Em decorrência dessa herança, fazemos projeções inconscientes que dificultam o entendimento.
O "amor cortez", vigente no século XII e descrito na literatura pela primeira vez no mito de Tristão e Isolda, tinha três características. A primeira era a impossibilidade de haver relacionamento íntimo ou sexual entre o cavaleiro e a dama; o envolvimento era de natureza ideal, espiritual, com a finalidade de levá-los a cultivar sentimentos refinados e sutis; a atração física deveria ser sublimada. A segunda exigência do amor cortêz era que jamais cavaleiro e dama se casassem. Em razão disso, era comum a dama ser casada com outro cavaleiro, podendo o cavaleiro, mesmo assim, adorá-la , tratá-la como uma divindade, tornando-a alvo de suas aspirações espirituais. Aliás, era esse o verdadeiro propósito do amor cortêz, conduzir os dois à elevação, à capacidade de transcender sensações e sentimentos.
A terceira exigência era que ambos deviam manter acesa a paixão, fazendo arder intensamente a chama do desejo um pelo outro, mas esforçando-se para espiritualizar esse sentimento. Os dois deveriam ser símbolos do mundo arquetípico divino e nunca reduzir a paixão aos aspectos mundanos do sexo ou do casamento.
O amor romântico procede daí, isto é, começou como busca de elevação espiritual. Inconscientemente, procuramos ainda este mesmo caminho nas nossas relações amorosas. Esse ideal de amor cortêz se apoderou de nosso psiquismo e se tornou uma força arquetípica inconsciente com grande repercussão na nossa vida.
O impulso religioso é uma busca pela totalidade, pelo self. Quando uma pessoa se torna objeto de adoração de outra, ela adquire um poder numinoso, um potencial divino para dar luz à ao ser que a ama - ou de apagar a luz, quando a paixão termina. O ser amado é visto como imagem e símbolo de Deus (imago dei). Ao valorizar tanto e buscar com desenfreada ânsia o amor romântico, o homem ocidental está na verdade buscando sua totalidade, perseguindo aspirações religiosas.
Acontece que o homem atual nega suas aspirações espirituais, influenciado por idéias de cientificismo distorcido e super valorização do que é concreto, objetivo e material, em detrimento das questões do espírito, das verdades subjetivas da alma. Há uma valorização exagerada do poder de produção, da necessidade de controlar, possuir e consumir. Os anseios espirituais estão relegados aos subterrâneos da alma. Mas eles se fazem presentes, se manifestam como força inconsciente nas nossas projeções, nos êxtases e desesperos, nas paixões e em outras reações envolvidas no amor romântico.
Negado, reprimido, o instinto religioso se desloca para onde ele pode atuar: os envolvimentos amorosos. "O mundo da alma e do espírito, a força irresistível da potencialidade religiosa da psique, abruptamente, invade o mundo comum dos relacionamentos humanos. Aquilo que sempre desejamos - a visão de unidade e do supremo propósito - nos é, de uma vez, desvelado na forma de outro ser humano" (Johnson, 1989, página 90).
Em razão disso, novelas, livros, filmes, peças de teatro, músicas e qualquer "produto" que explore as intensas paixões fazem tanto sucesso. Mas é também por isso que geralmente fracassam nossos esforços em ter casamentos e relações perfeitos. Esses envolvimentos estão contaminados de projeções e aspirações vigorosas e desconhecidas. Pegamos nosso anseio de totalidade e o projetamos nos nossos amores, um redirecionamento de energias que tende a falhar porque cada um deve ser pleno e total em si mesmo. Se acreditamos, inconscientemente, que nosso parceiro ou nossa parceira tem obrigação de nos manter sempre feliz, de tornar nossa vida plena, vamos exigir muito do outro, vamos cobrar atitudes e resultados impossíveis de serem atingidos.
Referências bibliográficas:
. Edinger, Edward F. Anatomia da Psique: O Simbolismo Alquímico da Psicoterapia. São Paulo, Editora Cultrix, 2005.
. Johnson, Robert A. Imaginação Ativa (Inner Work): como trabalhar com sonhos, símbolos e fantasias. São Paulo, Editora Mercuryo, 2003.
We: A Chave da Psicologia do Amor Romântico. São Paulo, Editora
Mercuryo,1989.
. Jung, C. Gustav. Psicologia e Religião. Petrópolis (RJ), Ed. Vozes, 1984.
. Memórias, sonhos e Reflexões. São Paulo, Ed. Nova Fronteira, 2005.
. Stein, Murray. Jung, o Mapa da Alma. São Paulo, Editora Cultrix, 2006.
Homens baixinhos tendem a ser mais ciumentos que homens altos, sugere um estudo de cientistas espanhóis e holandeses.
Pesquisadores das universidades de Valência e Groningen entrevistaram 549 homens e mulheres para avaliar como e por que eles se sentem enciumados quando um ou uma rival entra em cena.
Os homens disseram se preocupar mais com rivais atraentes, ricos e fortes. Porém, os mais altos se mostraram mais confiantes.
Segundo a revista New Scientist, que reportou a pesquisa, as mulheres ficam mais enciumadas diante de rivais bonitas e charmosas as baixinhas sendo as mais ciumentas, sugere o estudo.
A pesquisa afirmou que mulheres de altura média são menos ciumentas em relação a outras de atributos similares, porque tenderiam a ser mais férteis e saudáveis.
Entretanto, elas ficam com a pulga atrás da orelha quando entra em cena uma mulher mais alta e com características consideradas masculinas, como dominância física e status social.
"Ciúme é um tipo de medo. É tudo uma questão de temer perder alguém que se ama", disse o cientista Simon Gelsthorpe, da Sociedade Britânica de Psicologia.
"Um dos componentes mais importantes aqui é a auto-estima, e obviamente isto se relaciona com a altura. Mas também com outras características, como a calvície. Outro elemento é a solidez do relacionamento."
O estudo, originalmente publicado no Journal of Evolution and Human Behaviour, sugere que homens altos são menos ciumentos porque a altura está relacionada com atratividade, dominância e sucesso reprodutivo.
Segundo os pesquisadores, no reino animal machos maiores estão em posição de vantagem para vencer brigas, alcançar dominância e garantir o acesso às fêmeas.
Nos humanos, a altura é uma das características mais evidentes à primeira vista e, portanto, associada a status.
Em estudos anteriores, eles disseram, os homens mais altos têm maior tendência a obter sucesso em suas carreiras, ganhar salários mais altos e conquistar mais mulheres bonitas.
Se diante dos amigos ou da família ele te apresenta como uma amiga ou como "algo mais", é porque você está frente a um homem que não leva um relacionamento muito a sério. Certamente ele evitará ter que classificá-la com algum nome do tipo "namorada" e você passará como mais uma na lista dele. Se este é o seu caso, é melhor que você coloque "pingos nos is" o quanto antes e faça com que ele deixe bem claro o que você significa para ele.
Uma tarde com os amigos é mais importante do que passar um momento a dois com você? Um homem que não dá espaço para o casal e que sempre se encontra com você ao lado do "melhor amigo" ou então só marca programas como uma tarde de chopp ou assistir a jogos com ele é porque não quer assumir a relação e prefere te ver como mais uma amizade colorida.
Não significa que ele tenha que te dar a oportunidade de mudar cada coisa no cantinho de solteiro dele. Mas, se já passaram semanas que ele disse que você poderia mudar as roupas de cama e não faz questão alguma de ter sua bebida favorita na geladeira é porque não está tão disposto a compartilhar seu espaço "sagrado" com ninguém, a não ser com seus amigos.
Se vocês são convidados e ele decide ir com você em momento algum ele quer que vocês dividam o presente e também não quer que o convite seja escrito com o nome dos dois. Isso, porque na verdade, ele não quer que o comprometam demais com você. Se você já viveu esta situação é melhor que pergunte o nível de seriedade do relacionamento que possuem.
Alguns homens adoram ter seu próprio espaço para poderem descansar. Entretanto, se o seu parceiro, acima de tudo faz questão de enfatizar que é melhor viver sozinho e que não sabe se poderia dividir sua casa com outra pessoa, ou ainda nem sequer se aventurou a compartilhar mais de uma noite sob o mesmo teto com você, é porque indiretamente ele quer deixar claro que, até aquele momento, você não faz parte dos planos dele.
Você se entristece cada vez que sabe que um casal de amigos se divorciou, mas ele não tem nada melhor a dizer a não ser "Enfim ele ficou livre". Sem dúvida, ele não tem um conceito muito bom de casamento e, na verdade, "amarrar-se" não está nos planos dele. Pode ser que seja por simples medo, mas também, pode ser que ele acredite que ainda tem muito para viver e para aproveitar antes de ter um relacionamento mais sério.
Quando vocês saem juntos é como se nada estivesse acontecendo, já que para ele isso não é um empecilho para paquerar outras mulheres constantemente, enquanto você fica "se mordendo de ciúmes". E o melhor de tudo é que quando você pergunta para ele o que está acontecendo ele dá a simples desculpa de que a vida dá muitas voltas e por isso é bom conhecer gente nova todo dia e, até mesmo diz que você deveria fazer o mesmo.
Vocês vão a um barzinho da moda e quando chegam o garçom o cumprimenta como se fossem amigos de anos e diz: "Você deve ser a Ana", mas na verdade seu nome é Paola. Isso é uma prova de que ele não deve ser um homem de uma mulher só.
Como você é uma mulher prevenida, decide deixar no banheiro dele um pacote de absorventes para não ser pega de surpresa. Mas, quando ele descobre, te chama indignado e não faz outra coisa senão gritar e dizer que você está invadindo o espaço dele e que a relação ainda não chegou neste nível. Se você já passou por isso, é melhor que nem cogite a hipótese desta relação virar algo mais sério.
Um dia ele chega a sua casa e encontra você e suas amigas vendo revistas de noivos porque uma delas está prestes a se casar. Ele fica irritado sem explicação só porque você mostrou alguns vestidos a ele. O mais provável nesta situação seja que ao vê-la tão entusiasmada ele peça um tempo e desapareça por alguns dias para ver se a seu "desejo casamenteiro" diminui.
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Na teoria, quanto mais tempo juntos, melhor entendem um ao outro. Na prática, não é bem assim. O que explica, a essa altura da relação, ainda viverem discutindo por causa de bobagens? Hoje, o pivô é o jantar que ele esqueceu, amanhã o controle remoto que não deixa você falar... A culpa, segundo experts em relacionamento, é de maus hábitos tão enraizados que nem se dão conta de que existem. Aprenda a acabar com eles rapidinho para que a comunicação flua sem falhas.
Talvez vocês achem que sabem tudo um do outro. Mas mesmo o radar do casal mais sintonizado pode entrar em pane. "Muita gente tem péssimos hábitos de comunicação e não percebe", explica o terapeuta de casais Steve Stephens. "De tão sutis, não costumam causar problema na hora; com o tempo e a repetição, porém, podem pôr em risco a união do casal", continua esse psicólogo, autor de Lost in Translation: How Men and Women can Understand Each Other (algo como "Perdido na tradução: como homens e mulheres podem entender-se mutuamente"). Para escapar dessas falhas de comunicação, primeiro precisa reconhecê-las. Selecionamos as cinco mais comuns e perigosas. Seguindo os conselhos dos nossos especialistas, as conversas com seu amado nunca mais vão acabar em briga.
Você comenta com ele que pensa em chamar uns amigos para jantar na sexta, sem mencionar com exatidão onde será, a que horas e quem vai convidar. Aí, no dia, ele é apanhado de surpresa -"Jantar? Que jantar?", lança, com cara de inocente -, você fica louca da vida, reclama que falou com as paredes e fecha a cara.
"Já reparou que a maneira como os casais conversam entre si é muito diferente de como conversam com os amigos?", avisa Stephens. "Por causa da convivência, pensam em si mesmos como uma única pessoa e não vêem a menor necessidade de falar tudo ex-pli-ca-dinho. Quando o parceiro ou a parceira não conseguem adivinhar o que ficou implícito, sentem-se ignorados, e os problemas começam."
Claro que vocês se entendem (ou deveriam se entender) melhor do que ninguém. Mas não confie demais nisso. Detalhe minuciosamente o assunto, como faria com um desconhecido. E quando ele falar de algum compromisso, por exemplo, tire todas as dúvidas. Se puder, também registre na agenda do computador ou do celular, aconselha outro psicoterapeuta preocupado com a má comunicação dos apaixonados, Barton Goldsmith, autor de Emotional Fitness for Couples (Boa forma emocional para casais).
Uma coisa que precisa entender: é praticamente impossível papear com um sujeito que está vendo televisão. Talvez imagine que pode aproveitar o fato de ele parecer disponível e calmo, mas está enganada. "A mente masculina não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo", lembra Stephens. "Quando ele assiste a um programa, sua atenção se concentra no estímulo visual." Por outro lado, já deve ter percebido que seu amado tem o hábito de tocar em assuntos importantes quando você está no meio de um trabalho ou na internet. Não é que não se toque ou não dê a mínima. Pelo contrário, faz de propósito porque, como todo espécime masculino, não se sente à vontade falando sobre certos temas. Então, escolhe a hora em que está ocupada e não pode se concentrar apenas nele. Como é de esperar, o timing errado gera um bocado de confusão. A parte incomodada se aborrece e a que queria falar se sente rejeitada. Um bom plano de ação? A especialista em relacionamento Cara Gardenswartz sugere perguntar ao amado se a hora é boa para conversarem - digamos, sobre onde vão passar as férias. Assim, dá a ele a oportunidade de decidir se o papo é urgente ou pode esperar. E cria no rapaz o hábito de ter a mesma atitude. Agora, se não puder esperar por uma decisão dele, o momento ideal para falar sério é quando estiverem envolvidos em atividades que não suguem máxima atenção nem contato visual - por exemplo, passeando ou cozinhando porque estarão também mais relaxados.
Na tentativa de preparar o espírito do amado, muitas mulheres iniciam a conversa avisando logo: "Você não vai gostar disso, mas..." O efeito é o oposto do pretendido, alerta Cara. Em vez de acalmar, só aumenta o stress e coloca o namorado ou marido na defensiva. Por que agimos assim? Porque faz parte da psicologia feminina preparar o terreno, mesmo quando não se trata de um problema tão grave. Só que, aos ouvidos masculinos, os avisos bem-intencionados os deixam de pé atrás e irritados com a mensageira das possíveis péssimas novidades - você. Em vez de levar o infeliz à beira de um ataque cardíaco com um "Prepare- se para a bomba", tente uma abordagem mais light, como: "Sei que não vai ser nenhum programão, mas nãoesqueça que no fim de semana é a festa de 80 anos da vovó, tá?" A reação dele será mais positiva, mesmo que não se entusiasme muito.
É frustrante: você está empolgada, contando algo que aconteceu, e percebe o olhar dele distante. O motivo: o que seria para suas amigas um papo cheio de detalhes incríveis chega aos ouvidos de seu homem como uma interminável enxurrada de palavras. Resumindo: ele não foi equipado pela natureza para assimilar e apreciar minúcias. "Conte com a total atenção de um homem por cerca de três minutos", diz Stephens. "Depois disso, ele entrará em 'modo de espera'." Há duas maneiras de resolver o problema. A primeira: ter em mente que seu querido não consegue manter a concentração por muito tempo. A segunda: trazê-lo de volta fazendo perguntas de vez em quando isso o obrigará a prestar atenção na conversa. Pode também tocá-lo na perna ou no braço: o contato físico funciona como "despertador".
A honestidade é ótima, mas em certas circunstâncias dispensável. Por exemplo: se você não quer ouvir que um vestido a engorda. "Os casais cometem o equívoco de pensar que um precisa saber tudo sobre o outro, não ter segredo", alerta Stephens. "Costumo chamar de honestidade temerária essa mania de dar informações que atrapalham em vez de ajudar." E isso inclui as frustrações mútuas do casal. Às vezes, trazer à tona certos problemas só serve para insultar a pessoa amada. Melhor deixar paralá. E daí que ele insiste em usar aquela camisa horrorosa (ou seja lá o que for)? Um dia, vai enjoar dela ou ficará velha. Vale mais concentrar-se no bem maior: uma relação em que vocês saibam o que realmente interessa um do outro. Apenas isso.
Saber que certas chatices são típicas de todos os homens, e não apenas do seu, pode diminuir sua frustração e ajudar a compreendê-lo melhor.
ELES NÃO FALAM PELOS COTOVELOS
Se os homens não têm nada específico a dizer ou um argumento a defender, deixam com você a responsabilidade de fazer o papo rolar. Também costumam agir assim quando se sentem nervosos -durante o primeiro encontro, por exemplo -, o quepode dar a impressão de desinteresse.
ELES SE FAZEM DE FORTES
Nossos queridos nem sempre são bons para verbalizar as emoções, principalmente se for alguma coisa negativa, como ansiedade, medo ou culpa. Então, trancamseus sentimentos e evitam de propósito qualquer assunto quetenha alguma coisa a ver com esses problemas não resolvidos.
ELES IGNORAM OS INSTINTOS
A autoconfiança masculina depende de terem respostas. Se você puxa um assunto que não dominam, costumam achar uma bobagem ou fazer deconta que nem existe... pelo menos, até acharem tempo parase informarem a respeito e emitirem opiniões.
O estudo, publicado na revista especializada Journal of Family Communication, analisou 192 casais ao longo de 17 anos, divididos em quatro grupos.
O primeiro continha casais que expressavam sua indignação quando se sentiam ofendidos injustamente pelo outro; o segundo e o terceiro incluíam casais em que ou o homem ou a mulher reprimiam este tipo de sentimento; e o quarto continha casais em que ambos os membros não demonstravam qualquer reação diante de uma ofensa descabida.
Segundo os especialistas, entre os 26 casais do grupo que reprimiam seus ressentimentos, houve 13 mortes ao longo do estudo. Entre os 166 pares restantes, 41 morreram.
Para o coordenador do estudo, Ernest Harburg, quando ambos os cônjuges reprimem sua indignação diante de uma "ataque" ou crítica injusta do outro, o risco de morte dobra.
"Quando casais se unem, uma das tarefas mais difíceis é saber se reconciliar após uma briga", disse Harburg. "E ninguém é treinado para isso. Se o problema não resolve e, em vez disso, a pessoa enterra a raiva e fica remoendo esse sentimento, pode estar correndo riscos."
O pesquisador explicou que o estudo se concentrou em críticas consideradas injustas e inadequadas. Nos casos em que as críticas foram consideradas justas, não houve indignação ou rancores por parte dos membros do casal.
Harburg ainda disse que os resultados da pesquisa são preliminares e que os pesquisadores agora preparam um novo estudo para acompanhar casais ao longo de 30 anos.
Pesquisa indica que uma pessoa pode se tornar mais atraente a outra se a olhar diretamente nos olhos.
Nos testes realizados, os cientistas do Laboratório de Pesquisas Faciais da Universidade de Aberdeen, na Escócia, descobriram que um olhar direto e um sorriso podem tornar uma pessoa oito vezes mais desejável.
Os estudiosos apresentaram a centenas de voluntários vários conjuntos de imagens, com homens e mulheres parecendo felizes ou aborrecidos.
Eles agruparam as imagens em pares em que a mesma pessoa aparecia olhando diretamente para a câmera ou olhando para outro lado.
"Descobrimos que as pessoas gostam de rostos com um olhar direto mais do que aqueles que desviam o olhar", afirmou Ben Jones, chefe da equipe de pesquisadores. "Ou seja, as pessoas gostam de ser vistas e acham isso atraente."
Evolução
Estudos anteriores sobre o que torna uma pessoa atraente se concentravam na análise de características físicas, como a preferência por rostos simétricos e por feições femininas ou masculinas.
"Parece ser algo narcisista. As pessoas são atraídas por quem se sente atraído por elas", explicou Jones.
"É um efeito bastante básico do qual todos nós, em algum nível, estamos cientes: se você sorri e mantém contato visual, torna-se mais atraente."
Segundo ele, os resultados fazem sentido do ponto de vista da evolução.
"Atrair um parceiro é um esforço muito grande, então você tende a concentrar esse esforço de uma maneira mais eficiente", disse.
Respondendo à nossa pesquisa "Porque ele nunca mais ligou?" , Enzo Zanchetta abre mão do anonimato e expõe sua opinião sobre as mulheres.
Me chamo Enzo. Tenho 30 anos. Sou advogado e professor, com mestrado em Teoria Geral do Direito e, recentemente, desenvolvendo um projeto de doutorado na mesma área. Solteiro (embora a vida sexual seja ativa), amante de bons vinhos, bom cinema, boa música e, sobretudo, bons livros. O que, desde cedo, sempre me levou a conhecer mulheres interessantes [algumas mais modernas, outras, nem tanto. Talvez, a minha tese esteja correta (eu tenho várias teses sobre as mulheres a mulher é, para mim, uma ciência em si, pode crer, risos...): ninguém é moderno quando se ama], tanto no Brasil quanto na Itália ou em Açores, onde morei por uns anos.
Esse tema do ligar no dia seguinte é, antes de mais nada, palpitante e desafiador para quem o estuda e o analisa, tanto na Psicologia quanto na Física do Amor (a Biologia). Já esteve no cinema e na literatura em incalculáveis vezes. Para abordá-lo adequadamente, eu teria que escrever um livro inteiro. De modo que, nessas linhas, fujo a pretensão de esgotá-lo. Deixo apenas umas miúdas colaborações para aquelas que ocuparem a vista nesse desiderato.
Pois bem, a cultura sempre foi uma constante em minha vida. Freqüentador assíduo de livrarias e bibliotecas. Nesse ambiente, sempre fui presenteado, no mais das vezes, com a companhia de mulheres inteligentes e sexualmente decididas. Todos os relacionamentos que tive, vieram até mim. Nunca sendo a recíproca verdadeira. Essa é outra tese minha: a mulher sempre escolhe. O homem sempre é escolhido. Aliás, a mulher adora esse verbo: "escolher". Mulher e seletividade são duas coisas muito próximas. Percebi isto desde cedo. A mulher quando quer "ser escolhida", cortejada, ela própria cria as condições necessárias. Mulheres são seres lingüísticos (semióticos). Adoram as palavras. Então, quando a mulher gosta do camarada, ela o presenteia com diálogos, quer seja com a boca, quer seja com os olhos. Embora, em determinadas circunstâncias, possam haver jogos (estratégias femininas), onde não perceberemos isso. Contudo, normalmente, quando o sujeito se vê envolvido pelo interagir verbalmente feminino, ele foi o escolhido. E, definitivamente, não escolheu. Isso é como uma dança, na qual não é o homem quem tira para dançar. Em que pese alguns imbecis acharem isso (a inteligência não é algo que se encontra em qualquer esquina, mas, certamente, está em quase todas as mulheres e, em alguns poucos homens). Dessa verbalidade feminina nasce a relevância do telefonar no dia seguinte (mulheres "gozam" pelos ouvidos). O que para o homem, ser semi-verbalizado, não tem a mesma importância.
Particularmente, eu nunca prometi telefonar no dia seguinte ou em qualquer outro dia. Na vida, fiz poucas promessas. Mas, realizei muitas coisas. O que destaco, como homem, é que o fato de ligar não significa para o macho que foi bom, que valeu a pena ou teve importância. Deixei de ligar para mulheres inesquecíveis e liguei para outras sem expressividade no conjunto de minhas paixões. Os homens são seres matemáticos cujo cérebro costuma fazer uma coisa a cada vez. Enquanto a mulher é mais sistemática e dinâmica, o homem é mais focado e exato. Então, nas vezes em que liguei foi porque tive tempo e pude me lembrar de pegar o telefone. Algo, como se percebe, sem relação direta com a importância daquela pessoa para mim. Obviamente, não foi o caso de eu nuca mais aparecer para aquela mulher. O fato é que as coisas sempre ocorreram para mim de modo muito natural. Eu nunca marquei nada, mas a vida sempre deu um jeito de eu me esbarrar com aquela dama.
Esse é um tema que mereceria uma resposta mais longa. Falar mais sobre o perfil de cada mulher e do meu próprio perfil para poder responder de modo mais apurado. Entretanto, tenho que me limitar a isso por questão de espaço (inclusive para não cansar as leitoras). Em pese faltarem muitos elementos para abordar. Talvez noutra oportunidade. Autorizo a publicação. Um forte abraço, Enzo Zanchetta.
Ele se despediu com a frase "Eu te ligo" e nunca mais deu notícias?
O Canal Mulher perguntou e homens de todo o Brasil responderam. Diversos motivos foram apontados: os principais foram esquecimento e falta de interesse. Mas chama a atenção o fato de eles reclamarem que nós é que deixamos de ligar.
Publicamos aqui algumas das respostas. Será que você se encaixa em alguma delas?
Conheci uma gata sarada na praia, muito gostosa. Marcamos um encontro pro mesmo dia. Quando ela chegou, mal a reconheci. Muito maquiada, perfumada, roupa extravagante, muito curta, muito justa, típica de calçadão de Copacabana. Fiquei com ela naquele dia, depois sumi. Paquerar na praia é uma roubada.
R.A, 27 anos, solteiro, consultor financeiro
Quase não acreditei quando aquela menina que conheci na boate aceitou sair comigo. Estava de pileque, e sei que fui bem chato. Achei que ela tinha dado seu telefone só pra se livrar de mim. Quando eu a vi, quase caí pra trás. Ela não tinha nada daquela gatinha linda que eu imaginei. Era feia demais. Fingi que não vi e voltei pra casa correndo prometendo nunca mais beber tanto.
A.N., 21, solteiro, estudante
Se isso acontecer foi porque a mulher foi muito mala e o cara só disse que ia ligar para não vê-la chorando... Homem gosta de mulher equilibrada e segura.
R.C. 36 anos, solteiro, analista de sistemas
Ela mentiu que era solteira, mas a infeliz era casada, tinha filhos e ainda fumava!
P.R., 35 anos, solteiro, militar
Nunca deixei uma mulher esperando um telefonema meu. Ao contrário, já fiquei esperando e nada.
S.D., 36 anos, solteiro, compositor, escritor e produtor
Isso só aconteceu uma única vez. Conheci uma moça bem interessante. Ela era baixinha, cabelos curtinhos e moreninha. Foi numa exposição, no MNBA. Não me lembro porque começamos a conversar, só sei que no final ela me deixou um cartão com telefone.
Por que não liguei? Na época eu estava noivo. Saí do MNBA, amassei o cartão e joguei numa lixeira. Nunca mais vi a bela menina.
Hoje eu estou casado (com outra mulher, a noiva dançou) há 4 anos, e estou feliz da vida.
Z.R., 44 anos, casado, cartunista
Paquerava uma menina que trabalhava no escritório e era correspondido. Ela era linda e simpática, só que pra mim mais o importante é a inteligência. Emprestei a ela um livro que dizia muito sobre mim e sobre minhas convicções. Ela nem leu. Disse que só conseguia ler revista. Esfriei na hora. Cultura é muito importante.
J.N., 26 anos, casado, contador
Eu devo desculpas a uma mulher, mas nunca cheguei a tanto. Eu simplesmente não estava pronto para fazer nada.
R.P, 39 anos, casado, digitador
Ela era bonita demais, elegante demais, inteligente demais. Muito pra mim. Se ela me deu o telefone, alguma coisa errada tinha. Preferi não arriscar.
J.R. 29 anos, solteiro, taxista
Na maioria das vezes é porque a correria do dia a dia, atrapalha, mas já deixei de ligar por simples falta de interesse. É triste, mas às vezes a gente não dá a mínima. Espero que vocês não me achem um porco chauvinista.
J.C, 31 anos, discutindo a relação, comerciário
Se eu prometo ligar eu ligo!
R.C, 37 anos, casado, professor
"Pode deixar que eu te ligo" Quem nunca ouviu algo assim? Eu pelo menos já ouvi várias vezes, a ponto de chegar ao cômico de ver que nem tinha dado um numero, sequer! Você vê que é já algo automático, ou em certos casos a falta de sentimento faz ser mesmo de modo autômato.
E não é que por uma ironia, dessas que o grande acaso apronta, eu que sempre fui franco, talvez bastante cínico, a ponto de dizer ali na hora que acabou ou que não quero me envolver, que só quero uma coisa mais leve e furtiva... Bem logo eu acabei ficando de ligar depois e nunca liguei. Perdi o numero do telefone!
A.S., 27 anos, casado, artista plástico
Ela me ligava de vez em quando e eu, apaixonado, entendia que tinha alguma chance. Até que caiu a ficha: ela só queria ter um séqüito de admiradores ao seu redor. Nunca mais liguei ou atendi seus telefonemas.
P.A., 24 anos, solteiro, barman
Na primeira vez que saímos ela bebeu demais e perdeu a linha.
N.L., 55 anos, divorciado, empresário
Eu nunca fiz isso. Mas já fizeram comigo um monte de vezes.
P.A., 18 anos, solteiro, estudante
Fiquei com medo de ser rejeitado. Fiquei com a impressão de que ela deu o número só pra se livrar de mim...
K.M., 28 anos, solteiro, advogado
Prometi várias vezes e não liguei mais. Ainda hoje faço isso, só não sei dizer o motivo. Talvez seja falta de tempo...
M.N, 32 anos, solteiro (mas ainda enrolado), técnico em radiologia
O estresse e a ansiedade eventualmente presentes em um casamento ou relacionamento problemático podem causar problemas cardíacos, segundo pesquisa da University College, de Londres.
O último estudo, que analisou a vida de 9 mil funcionários públicos britânicos durante 12 anos, sugere que a escolha de um parceiro não compatível pode ser pior para o coração do que permanecer solteiro.
A pesquisa, publicada na revista especializada Archives of Internal Medicine, sugere que relacionamentos ou casamentos problemáticos podem aumentar em 34% o risco de problemas cardíacos.
Os resultados contestam pesquisas anteriores que sugeriam que as pessoas que estão em um relacionamento têm mais saúde do que os solteiros.
Anos 80
Neste novo estudo, os pesquisadores do University College de Londres acompanharam, por 12 anos, os participantes do estudo - que tinham respondido questionários a respeito de seus relacionamentos na década de 80.
Das 8499 pessoas que não tinham problemas cardíacos no início da pesquisa, 589 relataram um problema do coração depois.
Os que relataram relacionamentos problemáticos ou caracterizados por discussões, críticas (do parceiro/a) e outros tipos de conflitos tinham mais probabilidade de estar no grupo que apresentou problemas.
A associação entre estes números enfraquece um pouco depois que os pesquisadores ajustaram as conclusões a dados como traços de personalidade negativos e depressão, mas os resultados, segundo os cientistas, continuaram "significativos".
Os autores da pesquisa explicaram suas descobertas fazendo referência ao "desgaste" dos órgãos cardíacos, que pode ser causado por mudanças emocionais, por meio de, por exemplo, mudanças hormonais e problemas de coagulação no sangue.
Cathy Ross, enfermeira especialista em problemas cardíacos da Fundação Britânica para o Coração, afirmou que o estudo "reforça um fato conhecido: a falta de apoio emocional e psicológico pode aumentar o risco de doenças cardíacas".
O primeiro beijo de um casal pode determinar o sucesso da relação no futuro, segundo indica uma pesquisa sobre o ato de beijar realizada por pesquisadores da Universidade de Nova York.
No estudo, que analisou reações e percepções de 1.041 pessoas sobre o beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres disseram já ter descoberto, após o primeiro beijo, não estarem mais interessados em alguém por quem se sentiam atraídos anteriormente.
"O que ocorre durante um primeiro beijo pode ter um efeito profundo sobre o futuro do relacionamento", relataram os autores da pesquisa no artigo publicado na revista científica Evolutionary Psychology.
"Talvez o beijo nessas circunstâncias pode ativar mecanismos evoluídos que funcionam para desencorajar a reprodução entre indivíduos que podem ser geneticamente incompatíveis", dizem os pesquisadores.
Forma de avaliação
O estudo indicou ainda que as mulheres em geral dão mais importância aos beijos do que os homens.
Elas utilizariam o ato inicialmente como uma forma de avaliar o receptor do beijo como um parceiro em potencial e, posteriormente, como forma de manter a intimidade e de analisar a condição do relacionamento.
Segundo o estudo, as mulheres teriam mais propensão em avaliar as habilidades do parceiro com pistas químicas (como o hálito e o gosto de suas bocas) e tomariam a aparência dos dentes como uma das principais variáveis analisadas para tomar a decisão de beijar alguém.
Os homens, por sua vez, utilizariam o beijo primordialmente como ferramenta para aumentar a possibilidade de envolvimento em uma relação sexual, segundo a pesquisa.
Eles teriam menos reservas em relação à escolha de alguém para beijar ou manter uma relação sexual.
Os homens estariam mais propensos a ter sexo com alguém sem beijar, a ter sexo com alguém a quem não se sentem atraídos ou com alguém que consideram não beijar bem.
E, ao contrário das mulheres, que consideram o beijo importante ao longo de todo o relacionamento, para os homens o ato perde importância com o passar do tempo.
Beijos molhados
A pesquisa indicou ainda uma diferença no tipo de beijo preferido por homens e mulheres.
Os homens declararam preferir beijos mais molhados e com mais contato de língua.
Segundo os pesquisadores, isso poderia ser resultado de os homens terem menos capacidade de detecção químico-sensorial em relação às mulheres, necessitando assim de uma maior quantidade de saliva para fazer sua avaliação da parceira.
Além disso, eles consideram que a troca salivar poderia ter uma função biológica de introduzir substâncias como hormônios ou proteínas nas bocas das mulheres para tentar influenciar sua propensão à relação sexual.
Segundo o coordenador da pesquisa, Gordon Gallup, o beijo se desenvolveu ao longo do tempo para se tornar uma parte essencial do processo de flerte.
Ele disse, porém, que "enquanto ambos os sexos participam dos benefícios adaptivos do beijo, a pesquisa indicou diferenças sexuais quando considerada a busca de estratégias de relacionamento de curto prazo contra o longo prazo".
Quando mostramos os dez tipos de homem para ficar bem longe, recebemos uma enxurrada de reclamações masculinas. Para não sermos acusadas de parciais, resolvemos traçar dez perfis de mulher que você nunca deve incorporar, a menos que a intenção seja espantar aquele carinha que não desgruda do teu pé. Sabe aqueles errinhos típicos que afastam qualquer um? Confira na tabela ao lado e torça para não se identificar com nenhum.
Não tem tu, vai tu mesmo
O mar não está pra peixe, a boca apresenta indícios de teia de aranha (nem o índice Dow Jones consegue ficar o tempo todo em alta, mulher!) e aí aquele carinha sem sal que dava em cima de você na época do colegial resolve aparecer do nada. Você, claro, não tem o mínimo interesse, mas o que faz? Fica dando mole pro coitado só para testar o quanto você é gostosa. Mas ele se mostra tão bonzinho que comove e acaba te ganhando. Só que o amor não vem.
Dilema: "Ele é tão legal e eu só gosto dos que não prestam...". Já escutou isso antes?
Receita médica: um comprimido de coragem e uma colher de auto-estima três vezes ao dia.
Saia do casulo: pode até ser que você venha a gostar mais dele com o tempo, mas manter um relacionamento morno só por medo de mudar de idéia e de não encontrar nada melhor é barra, hein? Pior: você não desocupa a moita, impede que ele encontre alguém que realmente goste dele e não consegue ficar feliz de jeito nenhum. Repense sua relação. Será que vale mesmo a pena?
Líder da categoria: aquela amiga que há anos pensa em terminar o namoro
Ciumenta? Não, sou neurótica!
Tudo bem que às vezes eles dão motivos, mas até aí armar um barraco só porque ele desviou o olhar de você já é demais. E ai da lambisgóia que se engraçar para cima dele. É baixaria na certa! Se você é do tipo que encrenca toda vez que ele resolve sair com os amigos e não suporta ver a mamãe dele toda carinhosa, cuidado! Você é séria candidata à ex-namorada. E se vocês ainda não chegaram a esse estágio, é melhor não mostrar as asinhas logo de cara.
Dilema: "Não consigo me controlar", "o ciúme é muito mais forte do que eu" ou "ele dá motivos, você viu, né?" (geralmente a última frase sai quando você está bufando de ódio).
Receita médica: Altas doses de segurança, auto-controle e muito suco de maracujá. Se nada disso funcionar, freqüente as reuniões de grupos de ajuda, como o Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas). Mas, se você provar ser um perigo para a sociedade, camisa de força.
Saia do casulo: Um pouquinho de ciúmes até que vai bem, mas exageros estragam qualquer relacionamento. Reflita sobre isso e comece a se controlar. Pense duas vezes cada vez que bater vontade de monitorar o celular dele ou interrogar o porteiro. Quanto mais você esperneia, mais abre espaço para as mocinhas despudoradas (e a gente sabe que elas são terríveis). Se o seu namorado realmente te der motivo de enlouquecer, deixe a marca do seu salto agulha na bunda nele! Ninguém merece passar por isso, certo?
Líder da categoria: Heloísa (a personagem de Giulia Gam em Mulheres Apaixonadas)
Virgem por vocação
O nome foi sugerido por um internauta e denuncia bem o tipinho que os deixam enlouquecidos...de raiva. Sabe aquela santinha do pau oco, que acha que precisa provar a qualquer custo que não é uma mocinha despudorada? Se ela só quisesse provar que é diferente tudo bem, mas a virgem por vocação peca por querer agradar demais. É boazinha em excesso, fala mansinho mesmo quando tem motivos para reclamar, é cheia de "não me toques" e está sempre com um discurso na ponta da língua para defender pobres, oprimidos e mostrar a nobreza de sua alma. Quem sabe assim não ganhe o Oscar...
Dilema: "eu não sou como essas aí!"
Receita médica: uma passagem de ida para Ibiza, na Espanha, uma das mecas da diversão
Saia do casulo: Se você é daquelas que faz tipo, cuidado para não extrapolar! É claro que eles gostam das "santinhas", senão não achariam a Sandy o ideal de mulher para casar, mas tem uma hora que tudo isso enche. Você já pensou em ser uma mulher real, de carne e osso, com defeitos e qualidades? Mostre a sua personalidade e saia desse casulo! Mas se você realmente nasceu assim, reveja os seus conceitos. Seja "virgem" eternamente, só não seja chata.
Líder da categoria: uma mistura de Sandy, Edwiges (Mulheres Apaixonadas) e Angélica aos 15 anos.
Mulher-sabonete
Ela escorrega (e como), mas é só para fazer charminho. É jogadora e odeia derrotas. Uma hora diz que está apaixonada e na outra some, depois se derrete e, no dia seguinte, é seca. O que está em jogo aqui é manter a auto-estima em alta. Para isso, não se cansa de dar trela a quem quer que seja, só para provar para si mesmo e para as amigas o quanto ela é boa. Outra característica que marca a mulher-sabonete é que ela não encontra limites, nem mesmo quando leva um fora. Deve ter aprendido a tática com os homens.
Dilema: "Ele vai ficar na minha mão" ou "ele é apaixonado por mim, você sabe..."
Receita médica: Chacoalhões e muita paciência de quem estiver por perto
Saia do casulo: A mulher-sabonete não é um dos piores tipos e até se dá bem. O difícil é algum relacionamento durar...
Líder da categoria: Luana Piovani depois de algumas mutações
Traumatizada
Ela tem um pouco da virgem por vocação, com a diferença que os "não me toques" têm outro motivo: como já quebrou a cara muitas vezes, não consegue confiar em mais ninguém. Resultado: vive numa redoma de vidro, desconfiada e com uma repulsa natural a relacionamentos, ou seja, quando se envolve com alguém tem atitudes que nem ela mesma entende, cheia de dúvidas e encanações.
Dilema: "por que será que só existe homem @¨*#)&**# nesse mundo?"
Receita médica: um cara realmente bacana e que tenha o pulso firme para acabar com as desconfianças da "traumatizada"
Saia do casulo: Aprender com os erros de outros relacionamentos é uma coisa, mas ficar amarga é outra. Que graça há em uma mulher pessimista e que se fecha para o mundo? O pior de tudo é que assim você só atrai coisas ruins e não consegue quebrar o ciclo. Todo mundo tem decepções amorosas, só não deixe de correr esse risco.
Garotinha auto-estima
Não se trata de abrir mão da auto-estima, mas, no caso das mulheres que ganham esse título, o problemas está no excesso. Roupinhas justas, batom vermelho e muito sex appeal. A garotinha auto-estima (ou "seduzir e destruir") é fanática pelo espelho e não perde uma oportunidade de mostrar seus dotes físicos, além de, claro, ficar de olho em um bom partido. Palco é com ela mesma. E a emoção maior é quando os amigos dele dão aquela conferida no material dela.
Conversas? Só se for sobre aquela calça fantástica que custa vários reais ou sobre aquela perua que se deu mal na festa de ontem. Ela está sempre disposta para o sexo, mas só para isso também.
Dilema: não tem dilemas, só hinos. Um deles é aquela música: "Eu sei que eu sou bonita e gostosa..."
Receita médica: livros, muitos livros
Saia do casulo: ninguém é bela para sempre.
Vítima
Ela é tão persuasiva que consegue reverter a situação na maior facilidade, principalmente quando não está certa. Qualquer coisa é motivo para uma choramingueira sem fim. Essa é sua principal arma. E assim vai conseguindo o que quer até acabar com a paciência dos outros. Boazinha, mas nem tanto.
Dilema: "se você não tivesse feito aquilo..."
Receita médica: uma dúzia de cebolas para reforçar o estoque da sofredora
Saia do casulo: não há coisa mais irritante do que mulher chorona.
Líder da categoria: qualquer protagonista de novela mexicana
Submissa
Cada um é feliz como quer, mas se você optar por ser submissa, arque com as conseqüências e não reclame depois. No começo do namoro, a vontade de fazer tudo pelo outro é muito maior, mas se você acostumar mal o seu bonitão, um abraço. Trocar de saia porque ele achou a que você está vestindo curta demais, sair de casa às 6h para buscá-lo em uma festa ou deixar de ver suas amigas por causa dele já é exagero. Homens odeiam isso.
Dilema: "sim, mestre"
Receita médica: despertador programado para agora
Saia do casulo: não tente manter a relação a qualquer preço. Reciprocidade é tudo. Não caia nessas armadilhas!
Líder da categoria: nossas avós, talvez.
Cara-metade
Ela gruda no namorado e é bem capaz de só ter conta conjunta no banco, de só comprar alguma roupa depois da aprovação do amado... Quando isso é sinal de cumplicidade, ótimo. Mas, a partir do momento que vira neurose, fica complicado.
Para sair, mesmo com os amigos dela, o namorado precisa estar junto. Sozinha, parece um peixinho fora d'água. Ah, e ela sempre tem uma desculpa: "é porque ele me completa, gente!".
Dilema: "ai, gente, o Armandinho (ou qualquer que seja o nome do amado)..."
Receita médica: internação (só assim para desgrudar do namorado)
Saia do casulo: se você é feliz assim...
Carente
Ter um namorado é o objetivo da mulher carente. Pior é que com a carência vêm as cobranças. E o namorado endoidece! Nada está bom, nada é suficiente e ela consegue achar problema até onde não existe. Se fica muito tempo sozinha entra em crise.
Dilema: "o que você fez não foi legal"
Receita médica: auto-estima e independência
Saia do casulo: não encare os homens como uma solução e aprenda de uma vez por todas a viver sozinha. Você deve ter perdido a conta de quantas enrascadas se meteu por causa disso.
Crédito: Redação Terra
Alguns tipos de homens são clássicos, pergunte para a sua amiga aí do lado. Com certeza vocês já conheceram um mascarado, aquele cara que é tudo o que você pediu, mas mostra outra cara depois que te conquista. E o que você diz então sobre o filhinho de papai ou o capacho? São figurinhas carimbadas, não é?
Escolhemos dez tipinhos masculinos para estereotipar. Claro que não é para levar ao pé da letra, a intenção é que você se divirta encaixando os ex-namorados, rolos e maridos nas descrições.
Confira os mais comuns e, de quebra, saiba como reconhecer, lidar e dar o fora quando encontrá-los.
Mascarado
Toda mulher já teve um desses na vida, e quem não teve certamente terá. É aquele cara que aterrissa de supetão na sua vida, justamente na época em que você está frágil, cética e revoltada de tanto se dar mal com os homens. Aí surge ele, mostrando preocupação e vontade de estar ao seu lado.
Se a Pamela Anderson der mole, ele não vai nem dar trela, pode ter certeza. Mas o melhor de tudo: ele diz que vai ligar às 20h e liga. O cara é um sonho e você se apaixona. Pronto!!! Hora de começar a se dar mal. O namorado perfeito fica tão seguro que começa a ficar confuso em relação a você e dar uma mancada atrás da outra. Pior é ele apronta e continua com aquela carinha de vítima. E você só perdoando.
Reconheça um mascarado: infelizmente leva tempo, mas como diria a sua avó "quando a esmola é demais, o santo desconfia".
Como lidar com ele: Nem leve esse tipinho a sério. Continue distribuindo senhas e faça a fila andar. A melhor coisa é continuar a viver sem incluí-lo nos seus planos e não dar segurança total ao canastrão. É bom que ele saiba disso. Você já reparou como ele corre atrás de você quando você está desencanando?
Como dispensar: Não tenha dó, nem piedade, apareça com um muuuito melhor na frente dele.
Lontra
Ele até tem algumas qualidades, mas o pique dele é nota zero. O passatempo preferido do seu "môre" é ficar em casa, assistindo TV. Pior: ele te arrasta para o mundinho dele e ainda exige que você vá comprar a cerveja. Aliás, ele não se levanta do sofá por nada. E quem tem que ter pique para agüentar essa vida é você, que fica da cozinha para a sala, atendendo as vontades do seu "senhor". De tão lontra, ele vira anti-social. Suas amigas vivem pedindo para você largar "essa tralha".
Reconheça um homem lontra: ele cultiva uma barriguinha e está sempre com uma cerveja e/ou um cigarro na mão, fora a camisa do time que nunca tira do corpo.
Como lidar com ele: Tente resolver a situação negociando com o homem-lontra: vocês passam o sábado "bundando" no sofá, mas ele tem que começar a interagir mais com os seus amigos. Se não adiantar, apele para a tática do quilombo e se recuse a bancar a serviçal. Daí em diante é um passo para o "the end".
Como se livrar dele: Inscreva-se na corrida de São Silvestre e convoque-o para os treinos.
Capacho
Ele é um sonho e faz tudo por você, aliás, o problema é justamente esse: você acabou virando o "homenzinho" da relação. Você escolhe tudo o que vão fazer sem ter que argumentar e convencê-lo de que a sua sugestão vale a pena: o restaurante, o filme e a viagem do fim de semana. Ele é um amor, mas você sente que não há uma troca legal de experiências. Ah se ele soubesse que as mulheres também gostam de ser frágeis de vez em quando...
Reconheça um capacho: ele é carente e costuma ficar sem fala quando está com você.
Como lidar com ele: seja sincera e, com um chacoalhão, exponha as suas dúvidas existenciais. O capacho é um namorado em potencial, mas tem que levar um croques na cabeça para ficar esperto.
Como se livrar dele: tenha consideração e tente terminar numa boa. Guarde a sua fúria para quem realmente merece.
Satélite
Mais um best seller para a sua coleção. O satélite é aquele cara que não se decide, não sabe se quer ou não ficar com você. Mas ele precisa de um planeta, no caso você. Se você some, ele perde a órbita, fica sem rumo e corre desesperadamente atrás do prejuízo todo apaixonado. Se você deixar, o ciclo recomeça.
Reconheça um satélite: ele é indeciso e vive em conflitos por causa disso. Mudanças repentinas de humor são normais: um dia ele te ama, no outro muda de idéia.
Como lidar com ele: corra, suma e, se ele te encontrar, seja durona: cair duas vezes no mesmo erro é burrice!
Como se livrar dele: mude de telefone e endereço.
Jogador
Antes fosse um jogador de futebol, mas o jogo dele é outro. Ele está sempre competindo com você para ver quem tem o controle da relação, quem é melhor, quem é mais querido, etc. O nome disso? Baixa auto-estima e insegurança. O jogador precisa mesmo é de uma mulher com a auto-estima ainda pior para se sentir um pouco melhor.
Reconheça um jogador: o homem é manipulador, cheio de mistérios, frases pela metade e atitudes ambíguas. Se você exige explicações demais, ele se revolta e dá um jeitinho de inverter o jogo até você se achar maluca.
Como lidar com ele: se você entrar no jogo dele e começar a jogar não vai dar certo. Se gosta de desafios, boa sorte, mas não diga que não avisamos, hein?
Como se livrar dele: muito fácil, diga adeus e saia andando.
Administrador
Ele te agenda, controla seu fluxo de caixa e no fim do mês te dá baixa. Em outras palavras: manipula os seus horários em favor dos dele, mantém um certo controle sobre sua vida pessoal, mas não deixa que você controle a dele. No fim das contas, na hora do "vamos ver", te deixa na mão, quando você quer sair com ele ou precisa que ele te acompanhe na festa da sua sobrinha. Mas o desgraçado é elegante até nessa hora: a desculpa é tão boa que você não consegue saber se é verdade ou não.
Reconheça um administrador: ele costuma ser egoísta e breve nos telefonemas. Ele liga, vocês combinam de sair e tchau. Quando chega a sua vez é comum escutar um "tenho que fazer um relatório para a empresa" precedido de um "não".
Como lidar com ele: comece a falar "não" e fazer relatórios para o escritório.
Como se livrar dele: deixe-o esperando na mesa do restaurante.
Mulherengo
Esse é o tipinho mais desprezível, que não merece perdão. Ele não se dá nem o trabalho de te esperar virar as costas para olhar as pernas da garçonete e é comum soltar comentários do tipo "que gostosa essa loira" ou "essa sua amiga é mesmo um tesão". Não precisa nem continuar, não é? A menos que você goste de bancar a trouxa.
Reconheça um mulherengo: ele vai sempre com muita sede ao pote, está sempre olhando para os lados e é capaz de achar a Sigourney Weaver uma "delícia" (sim, essas palavras são constantes no dicionário de caça dele)... Lastimável!
Como lidar com ele: Não lide, desista, a menos que você queira um relacionamento aberto e não ligue para fidelidade.
Como se livrar dele: o mulherengo nunca vai estar sozinho, então, a melhor forma é ir embora antes de pagar muitos micos.
Traumatizado
Ele morre de medo de assumir um compromisso com você por causa das histórias com a ex. O pior de tudo é que já faz cinco anos que ele nem tem notícias dela, mas os traumas não passam. Ele generaliza e vive desconfiado, achando que todas as mulheres farão o mesmo. Vive em cima do muro, amargo, cheio de paranóias e crises existenciais. Resumindo: não curte o relacionamento e acaba te magoando por tabela.
Reconheça um traumatizado: ele é melancólico e já no primeiro encontro conta toda a vida, com direito a um capítulo especial só sobre a ex-namorada.
Como lidar com ele: lembra da época em que você era pequena? Pois é, nessa época sua mãe tinha muita paciência com você, explicando tudo com o maior jeitinho. A tática vale para ele também. Tente provar aos poucos que, definitivamente, as mulheres não são iguais. Lembre da sua mãe também na hora de se rebelar. Chacoalhões são muito bem vindos! Boa sorte!
Como se livrar dele: diga que prefere terminar a relação antes de machucá-lo e pique a mula (em outras palavras: dê o fora).
Filhinho de papai
Ele é cheio da grana e muito ligado na aparência. Tem o carro do ano, um apartamento bacana e muitas mulheres no pé. O problema é que age da mesma forma com você, como um bem de consumo. Além de achar que você não tem o direito de resmungar pelo simples motivo da grana pertencer a ele, você precisa estar sempre impecável quando sai com ele, ainda mais quando os amigos estão com vocês.
Reconheça um filhinho de papai: basta olhar a marca das roupas, o carro e algumas atitudes. Ele está sempre abrindo a carteira para mostrar o que tem dentro? Freqüenta os lugares da moda? Gasta mais do que pode? Parabéns! Você acaba de encontrar um.
Como lidar com ele: conviver com tanta futilidade é difícil. Com personalidade e um pouco de sorte, você consegue o respeito do molecão. A dica é deixá-lo constrangido, rebatendo as criancices dele com bons argumentos. Se o relacionamento não terminar, você merece um troféu. Aê, guerreira!
Como se livrar dele: pare de depilar a perna, vire hippie, leve-o a uma "noite do pagode com dobradinha".
Intelectual
À primeira vista ele é encantador. Ele parece sensível, fala sobre a dívida externa brasileira como fala de Carlos Drummond de Andrade. Ele é inteligente e quase sempre bem-sucedido. Só tem um porém: ele não te deixa falar, nunca leva as suas opiniões a sério, está sempre com aquele ar superior. O pior de tudo é quando ele apenas banca o intelectual.
Reconheça um intelectual: é eloqüente, irônico, adora dar opinião em tudo e ser o centro das atenções.
Como lidar com ele: ele precisa te admirar para te respeitar. Se valer mesmo a pena, saia por aí devorando livros e mais livros.
Como se livrar dele: banque a sabichona até irritá-lo com suas opiniões.
É comum a ideia de que relacionamentos envolvem muitos sacrifícios e que o amor exige abrir mão de certas coisas e fazer outras que não queremos. Embora isso de fato possa ser bom (e necessário) às vezes, a ciência mostra que a coisa não deve ser sempre assim.
Imagine a cena: você chega em casa depois de um dia de trabalho e vê que a pia está cheia de louça. É o dia do seu namorado (a) lavar, mas ele (a) não fez isso. Mas, como você sabe que ele (a) teve um dia muito cansativo, decide pegar a esponja e fazer o pequeno sacrifício de lavar tudo. Fofo. Mas e se você também teve um dia cansativo e estressante?
Segundo um estudo recente da Universidade do Arizona, publicado no Journal of Social and Personal Relationships, é aí que está o problema. Sob a coordenação da pesquisadora Casey Totenhagen, foram avaliados 164 casais, casados ou não, mas que estavam juntos por períodos que variavam entre seis meses e 44 anos.
No total, foram 328 pessoas que tiveram de responder a um questionário, todos os dias durante uma semana, indicando os pequenos sacrifícios diários que precisaram fazer por seus parceiros românticos em 12 categorias (que incluíam coisas como o cuidado com os filhos e tarefas de casa), bem como o número de aborrecimentos que tiveram e o quanto foram afetados por eles. Então, cada participante classificava, em uma escala de um a sete, o nível de comprometimento e satisfação com seu relacionamento amoroso e quão próximo se sentiu a seu parceiro naquele dia.
Resultado
O estudo mostrou que os indivíduos que fizeram sacrifícios de fato diziam se sentir mais comprometidos com seus parceiros – mas só quando estavam em um dia bom. Quando eles eram feitos no fim de um dia muito estressante, isso não acontecia. Nestes casos, o ato, que deveria ser uma coisa legal e com o objetivo de melhorar a qualidade do relacionamento, virava só mais um fardo.
E tem mais: a pessoa que está recebendo a boa ação também não relatou se sentir mais comprometida – provavelmente porque ela não percebeu o que foi feito. Então olha quanta desvantagem: quem faz fica mais cansado e não deriva prazer nenhum disso, e ainda precisa lidar com a frustração de o parceiro nem sequer notar o esforço.
Fica a lição: “[Por mais apaixonado (a) que esteja,] você precisa ser consciente em relação aos recursos [incluindo energia física e mental] que tem antes de fazer esses sacrifícios no fim do dia”, diz Totenhagen.
Coisas que afetam a qualidade do relacionamento
No que diz respeito à satisfação com o relacionamento e ao sentimento de proximidade, fazer sacrifícios para o parceiro parece ter pouca influência de uma forma ou de outra (ou seja, estando cansado ou não). O que realmente fez diferença foram os problemas diários relatados por cada um. Nesse caso, os aborrecimentos vividos por um dos parceiros afetaram significativamente a ambos.
Essas constatações, segundo Totenhagen, apoiam outros estudos já feitos, sugerindo que as pessoas não costumam ser muito boas em separar os diferentes aspectos de suas vidas – como trabalho e vida pessoal. “Se eu tiver um dia terrível no trabalho, vou voltar para casa mal-humorada e, provavelmente, não terei energia para interações positivas e de boa qualidade com o meu parceiro”, disse.
Assim, ela defende que os casais se esforcem em lidar com os aborrecimentos diários juntos. “Mesmo se eu tiver experiências estressantes que não envolvam o meu parceiro, ele ainda poderá ser afetado – daí a importância de trabalharmos juntos para superar esses problemas”, explica.
Fonte: Galileu
As mulheres sofrem mais do que os homens quando um relacionamento acaba. É o que diz um levantamento que reuniu informações 131 mil americanos casados, solteiros, divorciados e que moram juntos.
Segundo mostrou a revista Marie Claire americana, as casadas são as que mais se sentem prejudicadas quando o relacionamento chega ao fim. O motivo, segundo os pesquisadores, seria em parte financeiro, já que os homens costumam ganhar melhor que as mulheres nos Estados Unidos. Elas teriam mais dificuldade em se readaptar com o novo orçamento, pois o salário é menor.
Os pesquisadores, para chegarem a esta conclusão, compararam os níveis diários de estresse de cada uma das pessoas que se voluntarizaram para o estudo. As divorciadas foram as que tiveram menores níveis de bem estar e foram as que mais usaram remédios para relaxar.
No entanto, ao contrário dos homens, as mulheres em geral mostraram que buscam ajuda médica antes ir à farmácia atrás de remédio para aliviar a tensão. Ainda de acordo com o levantamento, o estresse emocional para as mulheres foi 55% maior do que entre os homens.
Fonte: Marie Claire
Quando recebeu o convite para escrever um dos volumes da série best-seller "For dummies" (que no Brasil ganhou a tradução "para leigos"), o psicólogo Fred Mattos, especialista em relacionamentos amorosos, se viu diante de um desafio. Como falar no mesmo tom didático dos outros volumes–que já abordaram temas como vinhos e guitarra – sobre algo tão imprevisível quanto os relacionamentos amorosos?
O autor, que colabora para sites como "Papo de Homem" e "Casal Sem Vergonha", resolveu então abandonar a versão original americana e fugir do padrão "homens são racionais e mulheres, emocionais". Assim, "Relacionamento para Leigos" (Ed. Alta Books) procura destrinchar todos os elementos ligados a um relacionamento, da paquera aos sinais para identificar que a relação já acabou.
"São dicas que se aplicam a qualquer tipo de relação e de orientação sexual. Tive a preocupação em não seguir uma heteronormatividade, não ficar com aquela sensação de que é um livro escrito para menininhas", diz Fred.
Com brincadeiras com o universo organizacional, como "Treinando para ser empreendedor na arte de administrar um relacionamento", o psicólogo diz ter aprendido na sua experiência clínica de atendimento de casais como a maior parte das relações acaba não por falta de amor, mas porque não há praticidade na vida a dois.
"Como nossa cultura estimula o mito do relacionamento amoroso como se fosse uma coisa mágica, quase mística, a gente acaba sendo um pouco ingênuo imaginando que a relação funciona por conta do destino", afirma. No livro, Fred diz dar orientações para que, caso o amor bata à sua porte, você esteja preparado.
"Os maiores problemas de relacionamento acontecem porque todo mundo se acha um pouco (leia-se muito) especialista em matéria de amor e quando chega a hora de se relacionar, acaba colocando o coração na frente da razão, e cria mais confusão do que felicidade. Algumas frases muito repetidas popularmente começam a parecerem verdades, mas que ocultam problemas potenciais que acabam por transformar a vida dos casais em algo muito ruim."
A pedido de Marie Claire, o autor listou dez dicas sobre relacionamento amoroso que todo mundo acha que já sabe, destas que de tão repetidas viraram verdades universais.
1. Você acha que o amor basta
Infelizmente não basta, porque mesmo o amor mais bonito do cinema acontece num local geográfico onde as pessoas trabalham, estudam, vivem, pagam as contas, administram problemas e tem outras prioridades além do amor de casal. Aqueles que não sabem manejar esses detalhes práticos da vida cotidiana fazem a admiração e o amor naufragarem em menos de um ano de relacionamento.
2. Diferenças pessoais se ajustam?
Alguns problemas pequenos, como gosto alimentar ou estilo musical podem se conciliar com o relacionamento. Mas valores pessoais expressos em conduta de vida, religiosidade, posição política, hábitos familiares e hábitos pessoais podem se transformar em grandes infernos na vida do casal. Na fase de namoro ninguém nota, pois cada um volta para sua casa no fim do dia, mas na hora de enfrentar as fases mais difíceis, como abalos financeiros, nascimento de filhos, ou doença na família é que as diferenças podem revelar problemas graves. O tempo não resolve diferenças fundamentais.
3. Opostos não se atraem
Se uma pessoa mais intimista se relaciona com outra que se conecta com todo mundo, ou uma mais conservadora com outra questionadora, isto pode acabar sendo um problema. Se elas não souberem valorizar o que há de diferente, isso vira uma guerra amorosa. As semelhanças também não garantem uma solução caso elas só se fechem nas suas características prediletas. O ponto não é a diferença ou semelhança, mas a conciliação e a busca de evolução.
4. O amor não é capaz de mudar a pessoa amada
Diferente do que os livros de romance dizem nem sempre o amor tem o poder de curar as feridas, mágoas, traumas e problemas de personalidade. Se fosse assim, eu como psicólogo diria para as pessoas se apaixonarem para buscar sua “cura”. O amor é um refresco para fases difíceis, mas não é uma garantia de mudança pessoal efetiva. Podemos aprender muitas coisas com a pessoa amada, mas só se estivermos abertos a isso.
5. O amor tem que ser puro e desinteressado... Será?
Um amor puro e meio cego é um amor que se alimenta de fantasias e idealizações. Se ele não busca nada de volta, então ele não é humano. O amor real, daquele que se beneficia de crescimento, amadurecimento, feedback, apoio mútuo, colaboração e empatia é "interesseiro". No sentido de buscar um benefício pessoal além do bem-estar do outro. Alguém que ama sozinho vive um amor doente e parasitário, ambos precisam avançar com o amor.
6. Um amor não se cura com outro
Um novo amor pode quando muito distrair um pensamento persistente em relação ao ex. Mas se isso for sinal de problemas pessoais mal resolvidos ou traços de personalidade complicados então um novo amor será só uma reprodução, com outra fachada, de conflitos antigos. Trocar seis por meia dúzia.
7. A rotina não mata um relacionamento
O que mata é a incapacidade do casal ver na rotina o que ela tem de única, diferente, criativa, estável, aconchegante e geradora de mudanças pessoais. A rotina só é um problema para quem já está propenso a desistir por qualquer motivo. Numa rotina positiva um casal pode se descobrir a cada novo dia.
8. Em briga de marido e mulher, se mete a colher
Casais que ficam fechados em sua bolha podem se tornar muito tóxicos e presos num ciclo ruim. O isolamento do casal em relação aos amigos, "padrinhos" e conselheiros do bem pode fazer que eles reforcem cada vez mais certezas problemáticas do relacionamento. Estar aberto para interferência saudável dos outros é uma forma de evitar uma cegueira amorosa.
9. O amor não é (só) um sentimento
O amor é uma ação, mais que um sentimento, pois para se renovar precisa de oxigênio produzido numa vida funcional. Se você acha que na sua essência você ama, mas isso não vira ação, palavra, elogio, apoio, contas pagas, vida estável, cuidado consigo e uma vida com significado, então você não entendeu o que é o amor.
10. Relacionamento sobrevive sim a uma traição
A traição pode ser resultado de muitos motivos, dos mais sórdidos aos mais incompreensíveis, e esse acontecimento pode ser resultado de um momento estranho de um casal, de uma crise passageira, de um problema de personalidade, de uma tentativa de descobrir novos modelos de vida até a gota d'água de algo problemático. Nenhuma traição pode ser vista do mesmo jeito, é preciso certo bom senso, frieza, coragem e humildade para um casal se debruçar, analisar, se redescobrir e se superar, ou simplesmente entregar a toalha. Longe do fim, ele pode revelar muitos recomeços, mas isso só para quem não é extremista ou impaciente.
Fonte: Marie Claire
A gente sabe que, quando começamos a sair com alguém, corremos o risco de viver aquele fenômeno: um dia vocês são inseparáveis e no outro ele não responde mais as suas mensagens. O tal “perdido” confunde qualquer pessoa e faz a gente ficar se perguntando: “Mas onde foi que eu errei?”. O que muitas podem pensar que foi um erro, na verdade, é só falta de química mesmo – ou o universo se livrando daquele boy lixo que só ia trazer dor de cabeça para você.
Mas, você já parou para pensar se, mesmo que sem querer, não deu um perdido em um gato e que ele deve ter ficado pensando as mesmas coisas? Veja os sinais que você já fez “ghosting” em alguém:
Esse “a vida resolveu o problema”, pode ter sido você se afastando aos poucos até o cara desistir de tentar marcar um próximo encontro.
De todo mundo – inclusive da melhor amiga que está tentando marcar a happy hour do final da semana. Mas o gato não sabia disso, e pode ter achado que, de repente, perdeu o interesse.
... e fez outros planos. Típico de quem não tem interesse em alguém – só que esqueceu de avisar a parte interessada.
Não é sua culpa que algo melhor apareceu, certo?
O que a impede de incluir na sua agenda passeio com o boy – mesmo que ele tente marcar todos os dias.
Que é um sinal de que dispensou o cara com jeitinho – ou pelo menos já deixou claro que não vê um futuro com ele.
Fonte: Cosmopolitan
Solução: conversar muito.
Se você está insatisfeita com algo no relacionamento, não hesite em falar sobre o assunto. Não sabe como? A proposta é apenas contar o que está sentindo e ouvir como o outro vê a situação. Lembre-se: conversar não é válido apenas quando há algo para corrigir. A gente precisa disso mesmo quando está tudo bem. No livro Seven Principles to Make Marriage Work (Sete princípios para o casamento funcionar), o psicólogo americano John Gottmann explica que conhecer o parceiro, fazendo perguntas sobre ele, previne brigas futuras. Ah! Conversar é diferente de brigar. Enquanto no diálogo, um diz ao outro como se sente. Na discussão, um acusa o outro de fazer coisas erradas.
Solução: companheirismo.
Para existir cumplicidade, é preciso demonstrar interesse pela vida do parceiro e participar da rotina. Muitas mulheres, embora apaixonadas pelos esposos, não mostram interesse por eles - um hobbie, a carreira profissional ou qualquer outra coisa.
Solução: confiança.
Não confunda amor com posse. Não há nada mais prejudicial para uma relação do que esse sentimento. No casamento, a ideia é compartilhar, e não se apoderar da vida do outro.
Solução: autocontrole.
Antes de julgar ou xingar seu marido, pare e pense! Será que vale a pena discutir? Viver brigando por bobagem desgasta qualquer relação. Já que você não pode controlar o que seu parceiro faz ou diz, controle a forma como reage quando ele desaponta você.
Fonte: Claudia
Você tem muita facilidade de atrair novos relacionamentos. O desafio é continuar interessada pelo parceiro, depois da conquista. Tudo que é muito fácil e previsível, se torna entediante, às vezes precisa de uma “briguinha” para se sentir atraída de novo e dar continuidade à relação. Outras vezes, escolhe um parceiro difícil de conquistar, um “não” como resposta, mobiliza seu poder de sedução e vai à luta, até conseguir o que quer. Manter sua independência é fundamental numa relação estável. Valerá contratar com o parceiro saídas com as amigas, viagem sozinha e autonomia para decidir sua programação. Ele tem que ser hábil, o suficiente, para conseguir sua atenção, com carinho e sensualidade. Mas você é quem dita as regras do jogo. Dona de personalidade forte e focada nos próprios desejos, nem sempre tem vontade de fazer concessões ou paciência para esperar o parceiro se manifestar. Se ele não ficar “esperto” para acompanhar seu rítmo, a fila anda! É comum, você “empurrar” e estimular o parceiro no desenvolvimento dele. Mas o grande amor acontece mesmo, quando o seu par tem autonomia e não deixa você mandar. Quando se sente segura ao lado de um homem forte, sua essência feminina se revela e surpreende, com seu jeito de menina.
Signos mais compatíveis: Leão, Sagitário, Libra, Gêmeos e Aquário.
Regida por Vênus, você esbanja sensualidade e domina a arte de amar. Doce e afetiva, sabe envolver e dar segurança ao parceiro com seu jeito meigo e firme, simultaneamente. O problema é o ciúme e a possessividade que algumas vezes põe o relacionamento em risco. Busca a segurança de uma relação estável e duradoura, que una afeto, fidelidade, conforto e crescimento material. Para você, as provas de amor tem que ser concretas, adora ganhar presentes! Costuma ser dedicada e atenciosa com o parceiro. Como não gosta de mudanças, que você associa com “perdas”, se esforça ao máximo para manter o relacionamento e se sente mais protegida num casamento formal. Sensível à arte e às formas belas, se o visual não bater, dificilmente terá atração. O homem bonito e elegante, com bom poder de consumo, que satisfaz seu padrão estético exigente, é o mais sedutor. Persistente, você não desiste diante de diculdades e está sempre disponível para a relação. Quando elege seu par, não mede esforços para estabelecer o compromisso e fazer dar certo. Sabe o que quer, tem grande capacidade de se vincular e é bastante eficiente para concretizar os planos da vida íntima, pensando num futuro estável, sustentado por raízes fortes.
Signos mais compatíveis: Virgem, Capricórnio, Câncer, Escorpião e Peixes.
Curiosa e comunicativa, se interessa pelas histórias do parceiro, dá palpites e respeita as diferenças. Costuma fazer muitas perguntas para entender o ponto de vista do outro e se situar na relação. Mas não é do tipo que cobra ou controla o relacionamento. Sabe dosar liberdade e compromisso e não gosta de homem ciumento. Ciúme para você, é falta de confiança na relação e isso é inaceitável, ou no mínimo muito incômodo. Se você escolheu alguém, já é prova de amor suficiente, não tem que ficar dando satisfação do que está fazendo, com quem está falando ou porque se atrasou para voltar do trabalho. Com uma vida dinâmica e vários focos de interesse, fica praticamente impossível se dedicar somente a um relacionamento, muita gente se comunica ou circula por sua vida, diariamente. Gosta de ser conquistada com atenções especiais e sutilezas sedutoras. Mesmo depois de casada, não perde o status de “namorada sensual”, sempre aberta às novidades para renovar os sentimentos e manter o relacionamento vivo. É mais ligada no prazer da convivência do que no compromisso. Inteligente e versátil, muda facilmente a maneira de se relacionar, se a coisa não estiver funcionando. Vale tudo para sair da mesmice e garantir os momentos de prazer. O jogo sedutor e a troca intelectual são bastante estimulantes.
Signos mais compatíveis: Libra, Aquário, Áries, Leão e Sagitário.
Você, como ninguém, sabe criar um clima romântico e acolhedor para fazer o parceiro se sentir à vontade e especial. Mas precisa que ele embarque nesse clima também para conseguir revelar seus encantos e a intensidade dos sentimentos. Sexo casual não tem nada a ver com você que pode se apaixonar no primeiro encontro e desejar que o relacionamento seja “para sempre”. Com uma imaginação fértil, algumas vezes transforma “sapo” em “príncipe” para viver um grande amor, o que pode ser sofrido, se o cara não estiver à altura dos seus sonhos. Busca o “pai dos seus filhos” para construir uma vida familiar e se já for casada fará tudo para manter a família unida, como um organismo único. Carinho e segurança não vão faltar, mas se quiser ter uma vida sexual mais excitante, terá que abdicar do papel de “mãe do parceiro” e não dar tantas garantias do seu amor eterno. É comum se fazer de vítima, nos momentos de instabilidade da relação. Quando desenvolve maior independência emocional, seu poder feminino se torna imbatível, eliminando qualquer concorrência. Regida pela Lua, você cria laços afetivos fortes que envolvem o parceiro num ambiente seguro e confortável, o que favorece a construção de uma relação estável e de longa duração.
Signos mais compatíveis: Escorpião, Peixes, Touro, Virgem e Capricórnio.
Paixão e prazer alimentam sua alma e dão sabor à vida. Generosa e com sentimentos elevados, costuma dar mais do que recebe no amor. É fiel, alegre, animada, capaz de suprir todas as carências do parceiro, em muitos momentos pode até mesmo amar pelos dois! Nem sempre o parceiro reconhece sua nobreza de espírito ou o tamanho do seu amor. Além dessa mulher forte, criativa e decidida que você mostra, tem um coração extremamente sensível, uma essência brilhante e uma criança linda, à espera de carinho e de proteção emocional. Amor e sexo costumam funcionar juntos, para você não existe divisão entre o corpo, as emoções e o espírito, tudo se conjuga de uma só vez, provocando grandes explosões da libido. O orgasmo é uma espécie de experiência mística, uma maneira gostosa de acessar a centelha divina e atiçar o fogo da paixão. O parceiro nem sempre entende o exagero das suas manifestações de afeto e dramaticidades, quando você o coloca como protagonista da história. Viver com você é ter sempre uma palavra de estímulo, um clima de festa, incentivo para curtir as coisas boas da vida e também apoio incondicional nos momentos difíceis. Costuma contribuir bastante com o sucesso e imagem positiva do parceiro, se tornando uma cúmplice importante na construção do futuro.
Signos mais compatíveis: Aries, Sagitário, Gêmeos, Libra e Aquário
Tímida, difícil, rigorosa e um tanto recatada, tende a se desvalorizar e demora para perceber quando é desejada. Quando o “chaveco” é direto, costuma reagir com sisudez. A observação crítica é sua maneira preferida de se defender da possibilidade concreta de um novo envolvimento. Se não se ligar em baixar a guarda, pode ter a sensação de que ninguém serve, um porque bebe, outro porque fuma, metido demais, deve ter muitas mulheres, só quer zoar comigo, o interesse dele é pela minha amiga… e por aí vai! Tudo para evitar a dor emocional, caso não dê certo. E tem também os argumentos da autoestima que boicotam a experiência, do tipo “hoje estou horrível”, “sou toda errada”, “não vai gostar de mim desse jeito”… Adora um amor impossível para alimentar fantasias, porque assim não precisa enfrentar suas inseguranças. Quando o relacionamento se estabelece, costuma ser bastante útil para o parceiro, cuidando da parte prática, com perfeição e inteligência. Sua beleza e sensualidade são encantadoras e se revelam mais facilmente, quando já tem um compromisso assumido. O mais difícil é o começo da relação. Depois que constroi mais confiança, conquista o parceiro para sempre, com sua extrema delicadeza, respeito, sensibilidade e dedicação.
Signos mais compatíveis: Touro, Capricórnio, Câncer, Escorpião e Peixes.
Charmosa, simpática, inteligente e bonita, você desperta fantasia nos homens, se relaciona com leveza e de maneira gentil, evitando atritos desnecessários. Com grande capacidade diplomática e de se adaptar à vida do parceiro, seu desafio é não abandonar a própria vida, em função do amor e do casamento. Muitas vezes assume papéis que satisfazem o parceiro, com a ideia de que essa atitude fará ele gostar mais de você. Pode ser mais cômodo viver em função do outro e não assumir a responsabilidade de desenvolver seus próprios potenciais. Mas ao fazer isso, perde autonomia, se torna dependente do parceiro e fica sem opção, se estiver insatisfeita e quiser se separar. Normalmente, você se desenvolve e evolui mais rapidamente, nas entressafras entre um relacionamento e outro, que é quando você dá mais espaço para a sua individualidade se expressar livremente. O ideal é encontrar um ponto de equilíbrio entre o “eu” e o “outro”, não dar maior importância à opinião alheia e ao papel social do que dá a você mesma. O homem de prestígio, bem sucedido e poderoso exerce um forte fascínio sobre você. Mas não se limite, ficando na sombra dele, valorize suas qualidades e aposte no seu sucesso! O casamento com um homem que incentiva sua independência pode estabilizar a vida e durar muito tempo.
Signos mais compatíveis: Gêmeos, Aquário, Áries, Leão e Sagitário.
Misteriosa, poderosa e com grande poder de sedução, seu magnetismo atrai e envolve intensamente quem você elege, provocando paixão arrebatadora. Mas também pode parecer “uma pedra”, quando quer afastar ou punir com sua frieza alguém que foi inconveniente ou que feriu seus sentimentos. Gosta de correr riscos, de testar o parceiro e de desvendar enigmas complicados, suas histórias de amor costumam ter um componente dramático que você, obssessivamente, se dispõe a resolver ou cobra de maneira radical que o outro resolva, se quiser continuar ao seu lado. Costuma estabelecer a relação com cumplicidade extrema, às vezes rola mesmo uma simbiose, como se as duas pessoas pudessem se tornar uma só, o que pode aumentar a passionalidade e o fatalismo. Você não perdoa traição. O amor atinge níveis muito profundos, do inconsciente, o que às vezes pode gerar perda do controle e ser devastador ou magnífico e no mínimo, transformador. Ninguém que se relaciona com você segue sendo a mesma pessoa. É como se você abrisse uma porta oculta que revela ao parceiro um oceano de emoções fortes e desconhecidas, o que a torna inesquecível. O homem carinhoso, dócil e sensual ganha mais pontos com você. Mas ele tem que ser também inteligente e competente para tornar o jogo instigante.
Signos mais compatíveis: Câncer, Peixes, Escorpião, Touro, Virgem e Capricórnio.
Carismática, animada e com sabedoria espiritual, gosta de aproveitar as melhores coisas da vida, na companhia de alguém que acompanhe seus passos largos e que curta os prazeres que você proporciona. Tédio não existe no seu dicionário, relação “morna” não tem a menor chance de sobreviência em sua vida, é mais fácil você terminar e assumir o amante, do que se submeter a uma situação meramente formal. O bom sexo é fundamental, você conhece muito bem seu corpo e as possibilidades de prazer. Quando se trata de agradar seus instintos, preconceito nenhum vai impedir que explore tudo que tiver vontade. Se a vida sexual não for satisfatória, corre o risco de engordar ou de se tornar autoritária na relação. “Dona da verdade” em muitas situações, o parceiro tem que ter argumentos bem inteligentes se quiser disputar o “quem tem razão” e validar as decisões dele. É difícil você se deixar conduzir, até nas mínimas coisas. Mesmo que o parceiro esteja na direção, você entra no carro e vai logo falando “primeira à direita”, “vire à esquerda”, o melhor caminho é sempre o seu e nem cogita que ele possa preferir o dele. Ouvir não é uma qualidade sua, mas se fizer esse esforço, pode evitar muitos conflitos no namoro e no casamento.
Signos mais compatíveis: Áries, Leão, Gêmeos, Libra e Aquário
Com um nível de exigência alto e dona da própria vida, ganhar seu coração não é tarefa fácil. Em matéria de amor, você é reservada, bastante desconfiada e determinada a concretizar seus planos de longo prazo. Se quiser ser mãe, vai escolher o pai dos seus filhos, não se deixará seduzir por romantismos ou fantasias que a desviem da meta estabelecida. A carreira e a segurança material ocupam o primeiro lugar, na sua lista de objetivos futuros, então também poderá optar por alguém que contribua com o sucesso dos seus projetos, disposto a somar forças e construir um patrimônio em comum. Isso não quer dizer que não tenha desejos e sonhos românticos, apenas que não dá o mesmo valor para a sua sensibilidade, emoções e carências, do que dá para o destino ambicioso que traçou e que se sente responsável em alcançar, sem perder tempo ou medir esforços. Ás vezes pode parecer fria e calculista, mas na verdade é super sensível e tem medo de se machucar, é por essa razão que costuma casar mais tarde ou cobrar muitas garantias, antes de assumir um compromisso amoroso. A “escolha perfeita” pode representar um casamento inabalável e duradouro ou uma armadilha que justifica a opção de ser só. Se desenvolver mais flexibilidade, o prazer da convivência íntima será maior.
Signos mais compatíveis: Touro, Virgem, Câncer, Escorpião e Peixes.
Idealista, com a cabeça aberta, cem anos na frente das pessoas comuns, pode chocar com sua franqueza e originalidade. É capaz de propor tanto um relacionamento aberto para um homem clássico e conservador, como um casamento tradicional para o cara mais libertário que encontrar e, às vezes, logo no primeiro encontro! Isso porque não está presa à papéis, convenções e formalidades, é uma mulher livre, leve e solta que passeia pelas relações, colecionando amizades eternas e amando do seu jeito, sem distinções. Geralmente, o parceiro reclama de você tratar todo mundo igual, é comum até dar mais atenção aos amigos do que dá para ele, o que pode se tornar causa de ciúmes e inseguranças, na relação íntima. Aliás, “intimidade” não é muito sua praia, pode ficar ansiosa se tiver que se relacionar muito tempo com uma só pessoa ou se a conversa não desenvolve, o seu tipo de orgasmo é o mental! Fascinada por novas ideias e conceitos avançados, para parar num relacionamento único, o parceiro tem que ser muito criativo e excitante. A premissa básica para o casamento dar certo é se unir a alguém que respeita as diferenças e que não tolhe seu movimento. Inquieta e com pressa de ser feliz, é sempre muito surpreendente, inconvencional e companheira de todas as horas. Só não aguenta hipocrisia.
Signos mais compatíveis: Gêmeos, Libra, Áries, Leão e Sagitário
Você é a mulher que todo homem gostaria de ter ao lado. Meiga, linda, sensível, capta os sentimentos e necessidades do parceiro, antes mesmo dele perceber. É super intuitiva e evoluida espiritualmente, capaz de perdoar os erros do parceiro e enxergar as dificuldades dele com compaixão, além de muitas vezes abrir mão dos seus desejos para realizar os dele. Mas idealiza demais o amor e “cria deuses” para poder se alimentar de um tipo de amor mais elevado, o mesmo que inspira poetas e místicos. É como se o paceiro fosse seu “muso inspirador” ou até mesmo um “mestre” ou “guru” por quem nutre devoção, o que pode trazer grandes decepções e desilusões também quando você decobre que ele é de carne e osso, limitado e cheio de imperfeições. A fantasia é seu ambiente mais natural, a realidade pode parecer um tanto agressiva para sua alma delicada e às vezes, um parceiro distante que mora em outro lugar, ou calado e fechado, dá mais asas à sua imaginação e intensifica o sentimento de paixão. Separar “Deus” dos “homens” pode ser ótima opção para estabelecer um relacionamento mais equilibrado no “dar e receber”, e não ter que aceitar tudo passivamente. Você pode se dedicar à prática espiritual para se nutrir do “amor divino” e melhorar muito a convivência e a vida sexual com o parceiro.
Signos mais compatíveis: Câncer, Escorpião, Touro, Virgem e Capricórnio.
Fonte: Marie Claire
Conhecemos a compatibilidade com o amor em comparação com astrologia, numerologia ou mesmo o horóscopo. E quanto à ciência? Existe realmente uma ciência do amor?
A taxa de compatibilidade entre duas pessoas pode ser medida por um conjunto de conhecimento que temos sobre o assunto. Na verdade, muitos pesquisadores estudaram (e ainda estão inclinados) sobre as questões das relações humanas. Todos os anos, várias investigações surgem no assunto.
Uma pergunta de teste
A compatibilidade baseia-se em muitos testes de personalidade (incluindo o "Big Five", que foi estabelecido por psicólogos nos anos 80). Como diz a definição do Larousse, a compatibilidade é o fato de estar de acordo com outra coisa. Aqui, apaixonado, será com o parceiro. O objetivo dos testes de personalidade é encontrar alguém com quem o relacionamento funcione ao longo do tempo em termos de caráter e expectativas.
Mas o amor é realmente uma caixa de surpresas? Na verdade não. "Os famosos" testes de compatibilidade "são uma confusão de 95%, que está muito na moda no mercado, e é assim que muitos sites de namoro fazem, dependendo do seu perfil. e as preferências que você indicou, oferecem-lhe conhecer perfis semelhantes. É reconfortante para muitas pessoas ter um algoritmo que faça escolhas para você. As pessoas têm uma expectativa muito forte para isso e aceitam essas escolhas. que nós fazemos por eles cegamente e muito rápido (...) Prometer dar-lhe uma "taxa de compatibilidade" com alguém é uma pura ilusão", diz o sociólogo Jean-Claude Kaufmann (membro do CERLIS Centro de Pesquisa em Relações Sociais, laboratório do CNRS da Universidade Paris Descartes), na revista "Sciences et Avenir".
Uma questão de valor?
Se os testes não são uma cura milagrosa para encontrar uma alma gêmea, a compatibilidade em termos de valores e princípios ainda é importante. Quanto mais um casal estiver na mesma sintonia em termos de educação, crença e interesse, mais estabilidade será possível. Claro, esta observação não é uma regra (no amor não existe nenhuma, não é?). Um relacionamento pode muito bem acabar, mesmo que ambos os parceiros tenham muitas semelhanças. O oposto da teoria explicada acima também pode ser demonstrado. Também é bom ser diferente do parceiro: "A oposição ajuda a felicidade porque ajuda a se definir em relação ao outro. Todo mundo nunca é tão ele mesmo como quando defende seus próprios valores. (...) As pessoas não querem um clone, querem continuar a existir como uma pessoa singular, vivem uma tensão entre o desejo de ser "almas gêmeas" e medo para ser "duplo" indiferenciado, mas pode ser "almas gêmeas" sem ser "duplas", diz o sociólogo Pascal Duret, com a revista "Psychologies".
Um mito?
O amor não é uma ciência exata. O meio social, os ideais políticos, a educação ou os bons costumes determinam o futuro de muitos casais, mas o amor permanece como um personagem muito misterioso e, apesar de todas as provas e estudos do mundo: às vezes ele simplesmente não se explica.
Fonte: Marie Claire
Certos comportamentos, certas iniciativas contribuem em grande parte para alcançar uma riqueza de amor duradoura. Há ainda mais particularmente três ações que fazem o casal funcionar (e essa é a ciência que diz isso!).
A massagem, a união do casal
Por que ir a um instituto quando você pode ser massageado com amor (e grátis) pelo seu cônjuge? Os psicólogos Sayuri Naruse e Mark Moss da Northumbria University, na Inglaterra, realizaram um estudo promissor sobre a massagem de casal.
38 participantes jogaram o jogo com a finalidade da pesquisa: durante três semanas, os voluntários massagearam regularmente o parceiro. No final deste experimento, eles confidenciaram que eles estavam menos estressados, mais satisfeitos em seus pares e mais felizes do que estavam antes deste teste. Além disso, há para todos o aumento no bem-estar tanto para o massageado quanto para quem faz a massagem.
Rir, uma necessidade diária
Para que o casal vença as lutas e as dificuldades da vida sem se quebrar, ele precisa de um forte aliado. Este aliado é o riso.
Os autores do livro "Os segredos do amor duradouro", Dr. Meg John Barker e Professor Jacqui Gabb, conseguiram tirar essa conclusão. Para fazer isso, eles entrevistaram não menos de 5 mil pessoas sobre sua visão do casal. Meg John Barker e Jacqui Gabb fizeram uma pergunta fatídica: "O que você mais gosta de seu relacionamento?" A resposta da maioria foi, portanto, "rir juntos".
Ternura, mais importante que sexo
Beijos e abraços importam mais do que sexo em um relacionamento. Este é o resultado de várias pesquisas publicadas na revista científica "Personality and Social Psychology Bulletin".
Transar é uma felicidade que pode ser descrita como "imediata", enquanto a ternura é uma felicidade que dura no longo prazo. Gestos, carícias e beijos carinhosos não fazem parte de sensações efêmeras de plenitude, ao contrário do sexo. Então beije, acaricie e não coloque pressão com o sexo!
Fonte: Marie Claire
Que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência. E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: a amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida. Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo: "Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu amigo. E nessa busca empenho a minha própria alma pois, com uma amizade verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...
Angélica* mantém um relacionamento extra-conjugal há dois anos. E não sente culpa...
Marcelo é um homem carinhoso, inteligente, sensível. Somos casados há 10 anos, mas andava me sentindo entediada. Nosso relacionamento é tão previsível, sem brigas, sem dramas, sem paixão. Apesar disso, nunca imaginei que fosse me envolver com outro homem, até que Luiz apareceu no escritório.
Alto, forte, bonitão, meio cafajeste e falastrão, sempre contando vantagem de suas conquistas e habilidades na cama, Luiz me irritava e excitava ao mesmo tempo. Ficava fazendo joguinhos de sedução comigo o tempo todo, mas nunca levei à sério. Não achei que aquele gostosão pudesse se interessar por mim, oito anos mais velha (tenho 40), especialmente trabalhando ao lado da Fátima, uma morena estonteante com uma indisfarçável queda por ele.
Um dia tivemos que sair juntos, para avaliar um escritório que a firma pretendia alugar. Nós dois ali, naquela sala vazia. Eu tremia de medo porque percebi que ele também me queria. Sua voz era um sussurro, não tirava os olhos de minha boca. Mas não tomou nenhuma iniciativa. Mais tarde confessou que temia ser rejeitado. Disse que eu o assustava, tão senhora de mim, tão inatingível.
Fiquei tão excitada com aquela proximidade toda, que à noite fiz amor com meu marido enlouquecidamente, pensando naquelas mãos enormes, naquele corpo forte.
À partir daí passei a evitá-lo, principalmente porque começaram os comentários no escritório. Acho que ficamos tão alterados naquele dia que todos perceberam as faíscas.
Pouco tempo depois saí da empresa, para começar um negócio próprio, mas mantivemos contato através do MSN. De longe, aceitei a brincadeira e nossas conversas foram ficando cada vez mais picantes. Até que finalmente tocamos no assunto daquela tarde a sós. Se um de nós tivéssemos dado um pequeno passo...
Evitei por meses esse encontro. Sabia que na hora que eu estivesse cara a cara com ele não haveria mais retorno. Mas eu cedi...
Fui ao apartamento dele. Nem falamos nada. Ele me agarrou, me encostou na parede e transamos como loucos, ali mesmo, de pé, ao lado da porta.
A partir daí nos tornamos amantes. Nos encontramos duas vezes por semana e nosso relacionamento fica a cada dia mais quente. Ele é atrevido, selvagem, quente. Aproveita do meu corpo até me deixar sem fôlego. Puxa meus cabelos, me aperta, me xinga. E eu gosto!
Continuo amando meu marido e nunca pensei em deixá-lo. Com ele tenho companheirismo, romantismo, carinho. Com Luiz tenho sexo ardente. E só.
Esse romance, que já dura dois anos, ajudou a atear fogo no meu casamento, que andava morno. Marcelo percebeu a diferença, mas nem desconfia do motivo...
*Os nomes foram trocados para proteger a identidade dos envolvidos.
Você também tem uma história pra contar? Escreva pra gente. Envie um email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Garantimos seu sigilo.
Em tempos de mercado de trabalho com déficit de vagas e excesso de profissionais em busca de emprego, vale usar diversas estratégias para ganhar destaque e se manter no emprego. Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Carreers, entre as táticas usadas está a falsidade. Mas como identificar que uma pessoa está sendo falsa com os colegas no ambiente de trabalho e até deseja puxar o tapete deles?
Segundo a especialista, a pessoa falsa pode se passar por alguém gentil e prestativo. Porém, também é possível perceber que ela fará fofocas de colegas ao mesmo tempo em que ela tentará ser simpática e bajuladora.
“A falsidade pode ser consequência de uma baixa autoestima ou até mesmo de uma necessidade de tentar parecer o que não é. Se você já se lembrou de alguém assim, pode desconfiar que essa pessoa só pensa nela mesma e nas conquistas que pretende alcançar”, explica.
Madalena alerta que a máscara, uma hora ou outra, vai cair. “Se você ainda não sabe se aquele ou aquela colega é dissimulado, não se preocupe. Com o tempo, você vai perceber se ela se contradiz, se ela fala mal de alguém pelas costas e vai acabar identificando a falsidade ali”, comenta.
Como agir
- Imagine que você seja o assunto da pessoa falsa, que está tentando te colocar em um nível inferior em relação aos seus outros colegas e chefes. Como você reagiria? Muitas pessoas com certeza iriam discutir e cobrar satisfação. Porém, esse pode não ser o melhor caminho.
- Resolver a situação com um diálogo pode ser a melhor atitude, mas desde que o diálogo seja feito de maneira discreta. Isso porque originar situações de discussões acaloradas e brigas no ambiente de trabalho pode ser muito prejudicial para a sua carreira, podendo levar até a demissão.
- O primeiro passo que deve ser tomado com essas pessoas que querem impedir seu progresso é se afastar, pois gastar energia com quem não deseja seu bem pode ser muito desgastante e te atrapalhar.
- No entanto, se afastar não significa que você deve parar de falar e ignorar a existência da outra pessoa. A relação com a pessoa deve existir, sendo estritamente profissional. O problema é querer ser amigo dessa pessoa, segundo Madalena.
“Dessa maneira, com o tempo, a pessoa que prefere se tornar um personagem no trabalho vai perdendo mais espaço, por isso, não é preciso dar muita atenção a essas pessoas. Saber trabalhar em equipe pode ser um diferencial seu no mercado e essas pessoas vão se complicar nesse sentido. Por isso, quem convive com uma pessoa falsa pode ficar tranquilo e manter todo o foco apenas no seu trabalho que no final você será recompensado”, conclui.
Fonte: G1
Fui semana passada para a Semana Acadêmica da UFF e muitas vezes tive intervalos infindáveis entre as palestras, atividades e dava tempo pra sair, ir pro computador ver e-mail, conversar com amigos na internet, ir em busca de livros e tudo mais.
Tive a experiência nova de atravessar de Barca até lá, coisa que não havia experimentado, e até que gostei, é rápido, super gostoso, não me estressei com trânsito e tudo mais.
Era só impressionante a quantidade de pessoas de todos os níveis que iam e voltavam de Niterói via Barca.
Mas o que mais foi impressionante pra mim foram os retornos pro Rio, e minhas andanças pelo Centro da cidade.
Um dia, tive que comprar um livro na Interciência e parar numa farmácia ali pertinho e de 2 quarteirões que andei reparei uns cinco casais se beijando cinematograficamente.
Um deles era até engraçado que eu quando os vi, imaginei uma música linda, um bolero, do Astor Piazzola que toca no fime "Perfume de Mulher", achei tão cômico aquele cenário, mas ao mesmo tempo lindo, que até me emocionei (que engraçado, como estou sensível).
Nos outros nem foi tão impactante, foram casais que no sinal, no jornaleiro e em outros locais inusitados demonstravam a sua paixão de forma desapegada e não se importando com quem estava a sua volta.
As diferenças também entre os casais eram muito interessantes: negros com brancas, gordos com magros, altos com baixos, todos eram casais com diferenças entre eles.
Outro dia, tive que ir até à Central e por perto do sinal de um dos McDonnald´s da Presidente Vargas pude me deparar com um casal de mendigos andando de mãos dadas.
Esses dois me surpreenderam, além disso andaram na minha frente até próximo da Central, daí fui observando. O carinho que envolvia os dois era uma coisa tão linda, tão lúdica... Eles encerraram essa caminhada com um beijo e sentando-se num canto de uma calçada e um indo deitando a cabeça sobre o outro no colo de um deles. Mas o beijo foi tão sincero e singelo, uma coisa tão profunda de ser vista, uma aliança da semelhança entre eles: a pobreza, a miséria, a falta de moradia, a falta de higiene, a falta de tudo, mas o amor ali estava. Por mais uma vez... Chorei. E não foi pouco, pois estava já sensível.
Vivi momentos em que amigos me falaram coisas que precisavam ser ditas, mas não era a hora certa de ouvir, pois estou vivendo algumas dificuldades, faltas de carinho e por essa carência, eu muitas vezes precisava dizer: quero colo, mas entenderam que deveriam me colocar com os pés no chão.
Somatizando isso a esses momentos e observações não pude deixar de me sentir sensibilizada.
Demorou pra contar isso pra vocês, pois na realidade eu não consigo entender como pode algo tão belo e tão simples de ser sentido possa ser tão difícil pra alguns, e particularmente pra mim.
Para mim, é realmente utópica a idéia de amar e ser amada, viver e conviver e ser feliz.
Quem sabe um dia, lá na velhice, eu tenha essa felicidade antes de morrer?
Um beijo com amor em todos meus amigos.
Muitos usam da frase: "Não tenho tempo" para se esconder de conviver.
Muito mais fácil quando você quer se livrar de alguém é dizer o simples: "estou sem tempo", ou a versão "estou trabalhando muito", ou mesmo "queria estar mais presente, mas não estou consciliando".
Não estou criticando a ninguém, até porque todos nós sofremos desse mal, mas o mundo se tornou tão insuportavelmente global que nos engoliu com essa coisa toda de termos que correr todos os dias atrás do nosso próprio rabo e termos que dar nosso tudo pela sobrevivência e mesmo assim a vida está e continua estando sobre-humana.
Tanto se corre e nunca se chega
Tanto se trabalha e nada se tem
Tanto se ama e nunca se é amado
Tanto se dá e nunca se tem em troca de volta
Tanto se anda e nunca se alcança à chegada.
É tanto tanto que não dá tempo de sentir o que é mais importante: calor humano.
É tanta ambição que não se chega nem no pedaço de pão e no prato de feijão com arroz de cada dia.
É tanto egoísmo que só se olha pro próprio umbigo, e quando se enxerga, que são tantos egos e orgulhos cheios que talvez até o umbigo esteja difícil de enxergar.
O que mais me dói é quando menos esperamos nossos melhores amigos vêm com aquele toque maneiro, num momento que você está aproveitando sua vida numa boa e ele te diz: "olha se manca"...
Mas quem não se manca são as pessoas...
Não poder ter direitos que eu deveria ter, ter que me sacrificar com silêncio pra me moldar pra me adeqüar dói muito, e até muito mais do que as pessoas pensam.
Ter que ver amigos que se dizem quase irmãos fingirem que não falam muito com você e te evitando, ou mesmo as pessoas que um dia contaram com a tua mão extendida fingindo que não te ouvem ou vêem, só porque não querem te dar bom dia, boa tarde ou boa noite?
Não querem dividir algo, uma palavra ou mesmo um pedido pequeno amigo, ou não querem sair dos seus mundinhos e preferem se esconder em frases feitas tais como: "não sei...", "ah, eu só tenho isso...", "olha, eu até faço, mas só posso até determinado ponto..." e o que mais dói é que ainda tenho que agradecer ou pedir desculpas. Não quero que ninguém pense que é com alguém diretamente, até porque é com o mundo com o qual estou me deparando, sabe?
Volto atrás e vejo como é duro ser ingênua e boba, e ser solidária.
Tanta inconveniência e tanto interesse, quando se diz que alguém é maneiro só porque abriu a guarda pra avaliar e liberar as pessoas na boa. Aliás, ser maneiro, hoje eu percebi que é dar mole pra neguinho se dar bem nas costas da gente.
Fico abismada como as pessoas gostam de se dar bem às custas dos outros. É impressionante e me senti uma perfeita ET, diferente do todo, que fiz tudo certinho, direitinho e o todo se aproveitou e fez tudo da forma mais fácil, mais conveniente.
Doeu e me senti envergonhada de ter pago o mico de ter me esforçado pra uma coisa que geral fez nada e se deu bem igualzinho.
Por que será que eu me questiono tanto e questiono o mundo?
Por que será que quero sempre defender causas humanitárias, do ambiente, de voluntariado, ou mesmo de fundos filosóficos, culturais e me aprofundar no que geralmente ninguém se importa?
O que importa pra esse mundo novo, essa gente que aí está perambulando por aí, é ser esperto, a qualquer preço, a todo custo, mas eu não consigo ser assim e nem conviver com isso.
Dói mesmo estar me embolando nas minhas palavras e pensamentos pra definir o que sei que não mudará.
Mas pelo menos transbordo, pra meia dúzia que ainda se importam com o mesmo que eu também penso que seja importante.
Espero de coração que o mundo caminhe pra ser melhor, mesmo que seja utopia, sonho, mas espero, pois não é só o meu umbigo que importa, é o meu semelhante, as minhas gerações próximas e toda humanidade, por menos e menor que eu seja e que possa fazer sozinha.
Comigo não rola aquela de que uma andorinha só não faz verão, pra mim se cada um fizer um pouco, o todo vai ser perfeito.
Aliás isso é uma outra discussão que irei escrever sobre: todo mundo parece perfeito de longe, mas chega perto, todo mundo apresenta suas imperfeições... Quem quer ser perfeito? Eu, não... Muita responsabilidade nas minhas costas, não acham?
Mas isso é papo longo...
@izansantt
Não, o título certo, lógico, é este da capa do livro! (Risos.)
O romance é da escritora e jornalista Vera Lucas; a trama é da melhor qualidade: envolvente, bem bolada, divertida, ideal para ser adaptada pelo cinema brasileiro, pois conta a hilária história da Patrícia, a tal dos 7 homens.
É o seguinte, mulheres:
“Vocês sabem quem são os sete homens da sua vida?
Alguns relacionamentos foram ótimos, outros, meia boca. Só que os anos passam, as pessoas mudam, e aquele cara que era um chato pode ter virado um ótimo partido.”
Por isso, “enquanto devora um pote de sorvete, misturado com lágrimas que pingam no chocolate, Patrícia analisa a situação. A jornalista acabou de se demitir por não ser capaz de engolir sapos, está acima do peso e há muito, muito, tempo sozinha — desde que o marido a trocou pela estagiária. No auge da crise, ela resolve dar a volta por cima. Sairá em busca dos homens que foram os mais importantes em sua vida. Elabora a lista com sete nomes, número cabalístico, talvez um sinal de sorte. Será que ela agiu bem ao terminar com alguns? O fora levado por outros foi uma bênção? Quem sabe, descobre um príncipe não notado antes, o salvador da sua Pátria?
Para bater na porta de um por um, Patrícia se envolve em...”.
Ficou morrendo de curiosidade pra saber em que ela se envolve?
Conheça mais sobre o livro, então, clicando AQUI.
Uma das críticas à autora e ao romance:
“A escritora Vera Lucas é poderosa. Seu livro ‘Toda Mulher tem 7 Homens’, lançado na Bienal do Livro de São Paulo, está em todo o País.” — Claude do Amaral Peixoto, colunista do Monitor Digital.
Ir embora sem dizer adeus, sem esclarecer o que de fato aconteceu, sem colocar um ponto final na relação, é coisa de quem tem problema de autoestima. Primeiro, porque na cabeça dele (a) ninguém irá sentir sua Falta. Depois, porque imagina-se tão insignificante que pensa: "O outro não vai nem perceber...".
Você já viveu algo assim? Conhece alguém que foi deixado para trás sem qualquer explicação? Pois é, também conheço inúmeros casos assim, e sinto pelos dois lados. Não há nada pior do que o que não foi dito.
Quando dizemos alguma coisa, o outro pode refletir, pode pensar, pode aceitar ou nos devolver. Pode achar que estamos loucos, que somos injustos, pode achar o que quiser e puder. Agora, quando simplesmente desaparecemos ou saímos da relação com aquela frase - "não dá mais"; "você é demais para mim"; "você merece algo melhor"; "não sei o que quero da minha vida"; "ainda é muito cedo - tudo foi rápido demais" etc., etc., etc....
Ficam lá, sem chão, sem saber o que fazer, sem saber como agir. Não sabemos que "forças estranhas" foram essas que fizeram com que a relação terminasse. Sentimos-nos então culpados, injustiçados, vítimas, nos sentimos abandonados...
Então, recomeçar é muito pior. Não conseguimos ter amor ou ódio. Ficamos lá no limbo - um pouco desiludidos, um pouco desestruturados, um pouco descrentes. Assim, caro leitor, o convite aqui para reflexão é: ciente disso, como vai agir para falar o que queremos e não queremos?
Não vamos sair por aí atacando o outro. Dizendo que a relação terminou porque ele é isso ou aquilo - até porque o outro já está "por baixo". Toda perda é uma perda e, então, o melhor mesmo é falar o que vai dentro. Falar como nos sentimos na relação. Contar para o outro o que aconteceu e o que entendemos que aconteceu.
Se pudermos então fazer isso antes da relação acabar - uau! Quem sabe quantas relações poderiam ser salvas se deixássemos o orgulho de lado para falar, colocar o que pensamos. Esta semana, por exemplo, ouvi a seguinte história de um amigo:
A namorada dele tinha um casamento para ir e enviou a ele um e-mail com o convite. O e-mail nunca chegou, segundo ele. Os dias foram passando e ele se sentindo desconvidados. Ela, crente que estava tudo certo, planejava ir com ele à festa. A questão é: durante duas semanas não tocaram no assunto...
Resultado: chegou o dia e, então, ela perguntou: "Tudo certo para hoje à noite?" A resposta? Um caminhão de abobrinhas! Ele estava indignado por não ter sido convidado, por ter sido chamado de última hora, por sentir-se desprestigiado.
Ela ficou arrasada por não ter "se ligada" que sim, poderia ter insistido, falado.
Confirmado dias atrás o evento...
Enfim, você conhece situações assim? Possuo uma amiga que me dizia: isso é coisa do nosso "eu inferior". Ele gosta de confusão. Coloca-nos em situações cheias de desgaste desnecessário. Uma vez, um amigo me perguntou: "Vamos tomar café da manhã juntos nesse sábado?" Eu fiquei megafeliz e disse sim! Ele então completou: "Te ligo logo que acordar!".
Eu acordo muito cedo. Às 7h já havia feito minha caminhada e estava retornando para casa. E, então, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h e nada! Liguei para ele, chateada... "E, então, esqueceu-se de mim?" Ele, com voz de sono, do outro lado dizia: "Não! Acordei agora! Que horas são!?"
Daria para evitar o desgaste? Daria para combinar direito? Bastava uma pergunta: "A que horas você acorda normalmente?" Bastava cuidada, atenção, bastava um pouco de empatia. Pois é, quando deixamos essas questões de lado descuidamos da nossa comunicação e, por conseqüência, das nossas relações.
Saímos de cena e deixamos acontecer. Depois? Problemas!!! Fica, por isso, o convite para refletir: até que ponto você é claro e objetivo? Até que ponto seu sim é sim e seu não é não?
Uma pesquisa realizada pelo site norte-americano Today.com com mais de 7.000 mães revelou que 46% delas atribuem seus altos níveis de estresse aos maridos. Para elas, as crianças nem causam tantas dores de cabeça assim, o que incomoda mesmo são seus companheiros, que às vezes agem como crianças, apesar de serem bem mais velhos.
De acordo com os resultados, a irritação das mães parte mais do fato de não ter tempo suficiente de fazer tudo o que precisa ser feito durante o dia. Três quartos das mães que têm parceiros dizem que realizam a maior parte das tarefas de casa, assim como com o cuidado dos filhos. Uma em cada cinco mães contaram que não ter ajuda suficiente do marido é a maior fonte de estresse diário.
Fonte: Pais e Filhos
Tem gente que só escolhe homem complicado para namorar, não é mesmo? Você não agüenta mais se envolver com cara comprometido ou que só quer uma aventura. Antes de achar que todo mundo é igual e que ninguém presta, pense bem antes de fazer suas escolhas.
Procure homens solteiros e bem resolvidos. Você terá menos dor de cabeça e mais prazer no relacionamento. Quem não quer se comprometer e não sabe o que quer da vida não é bom para amar.
Fuja de caras confusos e cheios de traumas. E também daqueles que amam outra mulher ou que estão se separando.
Evite os que se amarram na solteirice e têm horror a casamento e cobranças. Ou seja, transas e casos são suficientes para eles. Não vale a pena investir, simplesmente porque ninguém vai conseguir prende-lo.
Alguns homens são incríveis como namorados, mas como maridos é a pior espécie. É como se a vida a dois e os compromissos tirassem o desejo sexual. Caia fora!
Quando conhecer aquele cara que parece perfeito, se controle! Procure saber quem é de onde veio e por que apareceu do nada. E se ele quiser logo juntar as escovas de dente, dê um tempo para que o sentimento entre vocês amadureça.
Quando você é traída pelo seu parceiro, o sofrimento é inevitável. Ainda mais se você descobre que a "outra" é a sua amiga... Haja coração para agüentar um lance como esse né? Realmente, não dá para mudar o que já aconteceu, mas você pode aliviar essa dor e evitar chegar no fundo do poço.
Antes de tomar qualquer atitude, esteja certa de que foi mesmo traída. Sabe que tem muitos fofoqueiros por aí que adoram ver um barraco. Mas, quando tiver certeza, não tente se enganar e aceite o fato.
Tenha calma e se dê um tempo para analisar o que aconteceu e os seus sentimentos. Assim, saberá agir com tranqüilidade perante os traíras, evitando atitudes desesperadas que deixem a situação ainda pior para você.
Se você conseguir olhar na cara dele, troque uma idéia sobre o porquê da traição, mas sem querer saber detalhes que podem deixar você ainda mais abalada. Em geral, quem é traído também tem sua parcela de culpa.
Seja qual for o motivo da traição, levante a cabeça, se distraia e siga em frente. Pense também sobre a possibilidade de perdoar. Se você acha que, mesmo assim, deve manter algum relacionamento, reconstrua a relação, mas esqueça qualquer ressentimento!
Como diz o ditado do vovô: “Quando o dinheiro sai pela porta, o amor vai pela janela”. É só a grana começar a faltar que logo começam as brigas em casa. Em alguns casos, qualquer motivo bobo pode virar um barraco daqueles. Rapidamente, um perde a paciência com o outro e rolam um monte de acusações, além, é claro, de caras amarradas.
Primeiro, perceba se essa intolerância está sendo causada pelo estresse de estar duro. Se for, tente se controlar. A solução é pensar em formas de contornar essa situação. Já é difícil ficar sem grana, pior ainda é viver num pé de guerra dentro de casa.
Em momentos de paz, convide todos que moram com você para trocar uma idéia. Discutam sobre o que vocês estão gastando mais e avaliem se esses gastos são mesmo necessários. Reflitam, em conjunto, sobre o que vale a pena. Assim que receber, você já vai conseguir administrar melhor o seu salário.
Se vocês dividem as contas, dê prioridades a esses pagamentos. Se você quiser gastar tudo, o problema é seu. Só não vá descontar seu mau-humor nos outros depois que a grana acabar... O importante é estar quite com as suas dívidas, principalmente se elas estão relacionadas à sua moradia e ao seu bem-estar.
Amores que só fazem sofrer
Você já parou pra pensar por que algumas pessoas estão sempre metidas em relacionamentos que só fazem sofrer? Amores que misturam grosserias, traições ou interesses que trazem mais dor do que alegria. Na maioria das vezes, quem vive esses romances pensa que é impossível encontrarmos alguém responsa e acaba aceitando essas relações.
Pode parecer esquisito, mas, para alguns, esses casos têm lá suas compensações. Por exemplo, a atenção dos amigos aumenta. A preocupação dos outros faz com que a pessoa se sinta importante, especial e o centro do cuidado ao seu redor.
Se a carência, que normalmente vem da infância, não for resolvida, algumas pessoas podem buscar parceiros que as levem a esse sentimento de novo. Acredite: a carência pode ser mais forte do que o amor próprio, fazendo com que muitos aceitem o risco, humilhação e sofrimento.
Quando alguém se acostuma a uma forma de relacionamento tem que curar as feridas do passado para sacudir a poeira. A revira-volta depende da capacidade de abrir o coração para si, se cuidando e se amando.
Quem coloca na cabeça que não tem sorte no amor pode perder a chance de ser feliz. Quando alguém legal cruzar o caminho, não vai nem perceber. Portanto, força na peruca.
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