
Uma pesquisa feita pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, concluiu que corantes e conservantes encontrados em alimentos infantis e refrigerantes podem ser relacionados a hiperatividade e distúrbios de concentração em crianças.
O estudo – encomendado pela Food Standards Agency, a Vigilância Sanitária da Grã-Bretanha, e publicado na revista científica Lancet – oferecia três tipos diferentes de bebidas a um grupo de 300 crianças de três, oito e nove anos de idade.
Uma das bebidas continha uma forte mistura de corantes e conservantes, outra tinha a quantidade média de aditivos que as crianças ingerem por dia, e a última era um placebo, sem nenhum aditivo.
Os níveis de hiperatividade foram medidos antes e depois de as crianças beberem um dos líquidos aleatoriamente.
Coquetel de aditivos
O grupo que ingeriu a mistura A, com alto nível de aditivos, teve “efeitos adversos significativos” em comparação com o que bebeu o placebo.
O pesquisador responsável pelo estudo, Jim Stevenson, defendeu que algumas misturas de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces, estavam ligadas a um aumento de hiperatividade.
“No entanto, os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de hiperatividade completamente apenas retirando esses aditivos da comida”, explicou ele.
“Sabemos que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este (a ingestão de aditivos) é um que a criança pode evitar.”
Hiperatividade
Entre 5% e 10% das crianças em idade escolar sofrem algum tipo de desordem de atenção, com sintomas como impulsividade, dificuldade de concentração e atividade excessiva.
Mais meninos que meninas são diagnosticados com o problema e as crianças afetadas pela condição geralmente tem dificuldades acadêmicas, com um desempenho fraco na escola.
Médicos dizem que fatores como a genética, o nascimento prematuro, o ambiente e a criação também podem ser associados à hiperatividade.
Bom dia,
Sou professora e como estudiosa da hiperatividade, já havia lido a respeito dos corantes mas nada definido. Lendo a conclusão dessa pesquisa só vei a reforçar o que já tinha desconfiança.Pena que não é muito divulgada, para maiores esclarecimentos de pais e educadores.Gostaria de receber mais informações sobre esse assunto, pois muito me interessa.
Com certeza me ajudará para a minha jornada de trabalho, é sempre muito bom ter maiores esclarecimentos sobre a hiperatividade pois lido com criaças diagnosticadas. Estou em constante pesquisas para aumentar o meu conhecimento e ter maior embasamento para ajudar no meu dia a dia em sala de aula.Adorei ter lido a matéria, com certeza irá me ajudar e muito na minha jornada de trabalho.
Atenciosamente,
Miriam machado