Os egípcios tinham um modo curioso de escolher os nomes das crianças. Era durante as dores do parto, no minuto em que os bebês nasciam, que algumas mães decidiam como os pequenos iriam se chamar. As palavras que elas diziam ao dar à luz - geralmente doces e de boas-vindas - transformavam-se em nomes longos e sonoros, como "Que lindo menino!" ou "Era a menina com que eu sonhava". Outro costume era reverenciar os deuses nos nomes da meninada - "Rá é poderoso", por exemplo.
Enquanto trabalhavam ou sempre que se locomoviam, as mulheres incas carregavam seus bebês nas costas, envoltos em tiras de pano feitas com lã de lhama ou algodão. O tecido era coberto por delicados bordados que expressavam o amor da mãe por seu filho. Esse embrulho era chamado de kepina ou tipóia, em português. O costume, na verdade, era muito comum entre os povos andinos, que habitavam a Bolívia, Peru e Equador.
Os banhos eram uma raridade na Idade Média. Mas, com a proliferação de doenças, como o cólera, e de epidemias, como a da peste negra, os europeus precisaram incrementar seus hábitos de higiene. Passaram, então, a tomar um banho mensal, numa única tina com água quente, que servia para a família inteira. O patriarca era o primeiro. Depois, na mesma água, banhavam-se os demais homens, seguidos pelas mulheres e as crianças. Os bebês eram os últimos e, como a água estava sempre muito suja, as mães precisavam tomar cuidado para não perdê-los dentro da tina.
Bebê que é bebê sempre abre o berreiro, não importam a hora e muito menos a época da história. Rezam os registros que os nossos antepassados acalmavam os pequenos chorões com um acessório no mínimo rústico: um bico, que podia ser feito de madeira, cortiça ou até de vidro. Dada a natureza dos materiais utilizados na confecção dessa chupeta das antigas, muita gente se indaga se os pequenos realmente gostavam do acessório.
Dúvidas à parte, as primeiras versões maleáveis só começaram a aparecer por volta de 1850, na Inglaterra. Mas eram fabricadas com a borracha vulcanizada. Por isso, além de serem encontradas somente nas cores preta ou marrom, eram amargas de doer! Borrachas mais claras não eram empregadas no produto pelo fato de conterem certa quantidade de chumbo. Com o passar do tempo, no entanto, os tons escuros foram definitivamente deixados de lado. O formato da chupeta evoluiu até se adaptar à boca dos bebês, e o sabor esquisito, para a felicidade da meninada, desapareceu. A primeira marca a se tornar conhecida e ter o formato semelhante ao que conhecemos hoje foi a americana Binki, nos anos 1930.
Luís XIII, que foi o monarca da França entre 1610 e 1643, é reconhecido por ter tornado seu reino uma das maiores potências européias, seguindo os conselhos do seu ministro-chefe, o Cardeal Richelieu. O que os livros não costumam registrar é o lado sujo de sua história, ou melhor, de sua infância. O filho de Maria de Médicis e do rei Henrique IV nasceu em 1601 em Fontainebleau, nas redondezas de Paris, numa época em que se acreditava que a água deixava o corpo amolecido, prejudicava a sabedoria e, de quebra, atrapalhava o crescimento. Ou seja, tudo o que os pais não queriam para o herdeiro da Coroa. Assim, o futuro soberano só foi autorizado a tomar um bom banho quando completou 7 anos de idade.
No século 18, quando o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, os bebês viviam com os dedinhos à solta. A regra era a seguinte: enquanto a criança não estivesse andando com as próprias pernas, não precisava de calçados. O vestuário infantil, naqueles tempos, também era muito simples. Camiseta e casaco de lã ou fustão, além de touca de seda branca, bastavam para compor o visual dos pequenos.
As mulheres incas, povo pré-colombiano que viveu na região dos Andes, na América do Sul, davam à luz sozinhas, sem a ajuda de parteiras ou médicos. Elas cortavam o cordão umbilical usando um pedaço de cerâmica e o guardavam, para que o bebê comesse caso ficasse doente. Depois, tomavam banho com a criança em uma corrente de água próxima, envolviam o pequeno em tiras de pano e voltavam ao trabalho como se nada tivesse acontecido. Enquanto isso, os homens ficavam de resguardo. Eles se deitavam numa rede para gemer e chorar como se estivessem sentindo as dores do parto. Assim, a comunidade inteira ficava sabendo quem era o novo pai no pedaço.
No Egito Antigo era comum as crianças andarem nuas até a adolescência. Pudera. A temperatura no deserto é muito alta e, às vezes, beira os 50 ºC! A cabeleira dos pequenos também era raspada o que, convenhamos, ajudava a suportar aquele baita calorão. Os meninos e as meninas exibiam apenas um tufo, semelhante a um rabo de cavalo, que ficava preso no lado direito da cabeça. Essa madeixa era o símbolo egípcio da juventude.
Quando o nosso país estava sob o domínio de Portugal, ainda no século 18, a higiene pública era precária, e os costumes, bem diferentes. Os bebês, por exemplo, recebiam um banho de manteiga e substâncias oleosas assim que nasciam. Era o que ensinava a sabedoria popular para mantê-los limpinhos. Os médicos daquela época, mais precavidos, recomendavam apenas banhar o recém-nascido em água morna e sabão.
Sabe por que os caçadores antigos levavam pra casa os chifres de animais? Não era só para provar sua bravura durante as batalhas ou para ficar exibindo aos amigos. Na Idade Média, esses acessórios iam parar nas mãos dos bebês e serviam de mamadeiras primitivas. Bastava pegar um chifre, fazer um furo na ponta e encaixar ali um pedaço de tecido ou pele para a criança sugar. Depois, os pais enchiam o recipiente com água ou leite e davam ao pequeno. A higiene não era o forte da invenção, mas a meninada não reclamava.
A vida das crianças na Antigüidade não era moleza, não. Os bebês esquimós que o digam. Para driblar o gelo e, ao mesmo tempo, conter o xixi e o cocô nas noites frias de inverno (quando os termômetros marcam 24º C), o jeito era embrulhar o bumbum da garotada com o que havia por perto. A pele de gaivota, um pássaro que dava sopa na região, logo virou material para as fraldas primitivas. Já os índios americanos, que não eram nada bobos, preferiam enrolar seu filhos em peles de coelho uma opção bem mais quentinha.
Ringo Starr recuperou um conjunto de fotos esquecidas dos Beatles, que ele provavelmente encontrou soterradas debaixo da montanha de itens relacionados aos Beatles que ele leiloará neste ano.
O baterista aparentemente reencontrou mais de 800 peças de memorabilia, incluindo seu conjunto de bateria e uma das guitarras antigas de John Lennon. (Ler A Mágica da Arrumação: muito lucrativo se você um dia já foi membro do grupo musical mais icônico de todos os tempos!)
Ringo exibirá o conjunto de negativos recém-revelados na National Portrait Gallery em Londres. A exposição começa no dia 21 de setembro, paralela ao lançamento de seu livro chamado Photograph (Fotografia), que contém 250 imagens da banda.
"São fotos que não poderiam ter sido tiradas por mais ninguém", ele declarou (antes de provavelmente murmurar para si mesmo: "ninguém exceto um Starr").
Deli, julho de 1966
Bastidores do Big Beat, Tower Ballroom, New Brighton, 1961
Gravando “Hey Bulldog" Studio 3, Abbey Road Studios, 11 de fevereiro, 1968
George V, Paris, janeiro de 1964
Autorretrato, anos 70
Nova York, fevereiro de 1964
Miami, Florida, Fevereiro 1964
EUA, fevereiro 1964
Ringo Starr
A lista foi compilada pela revista Galileu:
"Indico para os não amantes de matemática, para terem outra visão da ciência dos números." - Leandro Millis, pelo Twitter.
"O livro nos leva à reflexão de que, interiormente, somos seres que não conhecemo." - Miguel, pelo Twitter.
"Pela mensagem emblemática, virtuosa e empírica que o texto nos joga impiedosamente na cara. A vida se reume ali." - Odemildo Ferreira, pelo Facebook.
"Não importa a idade, o essencial sempre será invisível aos olhos" - Ramon Alves, pelo Facebook.
"Uma fábula moderna que nos leva a pensar sobre o poder e as tentações que o cercam." - Luiz Guilherme, pelo Twitter.
"Mostra como podemos passar pelas maiores adversidades da vida e ainda sonhar." - Suyanne Cavalcante, pelo Facebook.
"Excelente para estudar filosofia e te fazer pensar sobre as coisas." - Lucas Costa, pelo Facebook.
"Um livro que nos mostra a importância de se buscar propósitos mais nobres para a nossa existência. Semrpe almejar e fazer as coisas com perfeição, nem que seja apenas para nós mesmos." - Luma Lopes, pelo Facebook.
A Ciência Vista Como Uma Vela No Escuro, Carl Sagan: "Pode haver uma base de conhecimento ainda ignorada, sem a qual ninguém conseguirá construir o invento que se tem em mente." - Jéssica Emmel, citando a obra de Sagan, pelo Facebook.
"Foi uma profecia quase bíblica de como a sociedade perderia a liberdade e o direito de escolha e a privacidade através de uma ditadura altamente tecnológica." - Rodrigo Geniale, pelo Facebook.
"Uma obra ímpar que trabalha de forma peculiar, mas leve, temas de extrema relevância e que são extremamente atemporais (infelizmente) por suas questões sócio históricas, como o racismo." - Mateus Ferreira, pelo Facebook.
"Os personagens têm uma humanidade e uma força que torna toda a dor em algo maior: o amor que o ser humano deve ter. Victor Hugo trouxe a pobreza, que era um tema absolutamente novo na época. E apresentou uma humanidade acima das superficialidades e das regras absolutas que geram tantas injustiças. O temas ainda é tão atual e verdadeiro. Imperdível!" - Lê Sathie, pelo Facebook.
13 O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde: "Um dos clássicos de Oscar Wilde, com sua imensurável escrita e seus ricos personagens, com personalidades fortes de de célebres frases." - Ana Elizabeth Machado, pelo Facebook.