Um vídeo de Lisa Marie Presley cantando In the Ghetto com o pai, Elvis Presley, será lançado na internet.
O vídeo será colocado no site Spinner.com a partir desta sexta-feira, para marcar os 30 anos da morte de Elvis Presley.
Antes de ser colocado no site, o vídeo será lançado na noite de quinta-feira, no concerto de homenagem ao 30º aniversário da morte de Elvis, em Memphis.
Lisa Marie Presley afirmou que a voz dela foi adicionada à versão original da música, de 1969.
"Nunca chorei para nada do que fiz, mas me descontrolei quando ouvi", disse Lisa Marie.
"É bem orgânico. Não há sinos ou assobios - eles apenas acrescentaram minha voz à gravação original", afirmou.
Nova Orleans
Segundo a página Spinner.com, o vídeo foi dirigido pelo cineasta Tony Kaye (diretor de A Outra História Americana, com Edward Norton) e foi filmado em Nova Orleans.
Lisa Marie afirmou ao site que ela ficou muito comovida pelos efeitos do furacão Katrina, que ainda estão sendo sentidos em Nova Orleans, por isso decidiu fazer deste vídeo mais do que apenas uma homenagem a seu pai.
"Eu fui até lá para fazer o vídeo e olhei em volta quando saí do avião... Parece que o Katrina aconteceu há apenas seis meses", disse.
O dueto entre pai e filha - música e vídeo - será colocado no iTunes a partir de sexta-feira. Todos os lucros com a venda da música serão revertidos para a construção de um projeto para famílias pobres de Nova Orleans, o Presley Place, uma casa provisória para estas famílias.
"As famílias vão viver no local, para arrumarem suas vidas. Eles arrumarão emprego, economizarão dinheiro e, cerca de um ano depois, poderão se mudar, voltar a andar com as próprias pernas", disse Lisa Marie.
"É algo que (Elvis Presley) estava muito interessado, pois é meio como ele começou", acrescentou.
Nascido em uma família modesta, Elvis Presley acabou se tornando o "rei do rock'n'roll". Até que a fama lhe trouxe a dependência química e o excesso de peso, que o levariam a uma crise cardíaca, pondo fim a seu reinado, aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977.
Esses são os principais fatos de sua vida:
8 de janeiro de 1935: Elvis Aaron Presley nasce em uma pequena casa de dois cômodos em Tupelo, Mississipi. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, morre ao nascer.
18 de julho de 1953: poucas semanas depois de deixar a escola em Memphis (Tennessee), Elvis vai ao estúdio Sun Records, onde, por 4 dólares, grava duas canções em um vinil: "My happiness" e "That's When Your Heartaches Begin". É um presente de aniversário para sua mãe, Gladys.
4 de janeiro de 1954: Elvis volta à Sun Records para uma nova gravação. O proprietário, Sam Phillips, repara no jovem cantor e o convida para participar de várias sessões de gravação.
19 de julho de 1954: a Sun Records edita o primeiro compacto de Elvis, "That's All Right" e "Blue Moon of Kentucky". O cantor realiza sua primeira aparição pública em Memphis, em um caminhão, para uma multidão.
27 de janeiro de 1956: a gravadora RCA, que comprou o contrato de Elvis da Sun Records, divulga "Heartbreak Hotel", que vende 300.000 exemplares em sua primeira semana.
9 de setembro de 1956: Elvis é convidado para aparecer no Ed Sullivan Show, o principal programa de variedades da televisão dos anos 50-60 nos Estados Unidos. As câmeras evitam filmar os célebres movimentos de quadril do "Rei", que causavam escândalo nessa época e que lhe valeram o apelido de "Elvis, the pelvis". O programa bate recorde de audiência.
16 de novembro de 1956: estréia de "Love me tender", o primeiro de 31 filmes feitos por Elvis. A maioria deles é considerada medíocre pela crítica.
19 de dezembro de 1957: Elvis, já uma estrela do rock, presta serviço militar durante dois anos. Enviado à Alemanha, conhece sua futura esposa, Priscilla Beaulieu, que tinha, na época, apenas 14 anos. Ele se casaria com ela no dia 1o de maio de 1967, no hotel Aladdin em Las Vegas.
1o de fevereiro de 1968: nasce Lisa Marie Presley, exatamente nove meses depois do casamento de Elvis e Priscilla.
3 de dezembro de 1968: Elvis, que parece um pouco ultrapassado em relação à nova leva de músicos liderados pelos Beatles, Jimi Hendrix e Bob Dylan, realiza um volta triunfal. Vestido de couro negro, ele aparece em um programa televisivo especial de uma hora, onde mostra seu talento.
31 de julho de 1969: Elvis volta aos palcos pela primeira vez desde 1961 em Las Vegas. Faz seu último concerto em Indianápolis em 26 de junho de 1977.
9 de outubro de 1973: Elvis, em péssimo estado físico, sofrendo de dependência química e depressão, se divorcia.
16 de julho de 1977: "Way Down", último single de Elvis, é lançado.
16 de agosto de 1977: Elvis Presley morre aos 42 anos devido a um problema cardíaco, no banheiro de sua propriedade "Graceland", em Memphis.
Aparições de Elvis pelo mundo continuam, 30 anos depois de sua morte
Uma lenda do rock não pode morrer. No dia seguinte a seu falecimento, em 16 de agosto de 1977, Elvis Presley começou a fazer aparições em todos os cantos do planeta. De tempos em tempos, ele visto fazendo algo bizarro ou extremamente banal.
Contudo, as aparições que mais se repetem são as que se referem a encontros em redes de fastfood, em vários locais do mundo, de Sidney até Los Angeles, passando por Bruxelas e Kalamazoo, em Michigan.
Não há provas destas visões, apesar de existir uma recompensa de 3 milhões de dólares para quem apontar provas concretas de que Elvis ainda vive.
Esta recompensa é oferecida pelo grupo de apostas da Grã-Bretanha William Hill, criada devido ao documentário "A verdade sobre Elvis", que será lançado nos próximos meses.
Trinta anos depois da sua morte, e quando Elvis teria hoje 72 anos, uma quantidade considerável de norte-americanos segue convencida que "O Rei" não está morto. Segundo uma pesquisa da rede de televisão CBS, aproximadamente 7% dos norte-americanos acredita que ele está vivo, o que representa quase 20 milhões de pessoas.
Os adeptos desta teoria defendem todo tipo de explicações para justificar que Elvis simulou sua morte. Alguns afirmam, por exemplo, que a lenda do rock se beneficiou do programa de proteção a testemunhas e trabalharia para a Agência norte-americana de luta contra as drogas (DEA). Por isso, teria que viajar por todo o mundo, o que explicaria todas essas aparições.
Como provas irrefutáveis da manipulação, citam vários indícios: seu segundo nome está escrito errado em sua lápide (Aaron em vez de Aron); o caixão era muito pesado - ou muito leve, dependendo da versão -; ele não havia escolhido as roupas para seu novo tour; além de ter cantado "Blue Christmas" pouco antes da sua morte, em pleno verão, como maneira de advertir seus fãs.
Tampouco faltam pessoas que afirmam que Elvis foi seqüestrado por extraterrestres ou situações ainda mais curiosas.
"Vi Elvis no galinheiro nos fundos da minha casa. Fui conferir para ver se havia grãos para todos as aves e lhe desejei boa sorte", conta um internauta.
"Esta manhã fui ao museu de cera e com certeza vi Elvis. Ele estava imóvel, fingindo ser um boneco de cera, mas não conseguiu me enganar", afirma Beavis, de Wadsworth, em Ohio.
Um fã fanático da Grã-Bretanha está convencido que, após uma experiência de clonagem, existem, na verdade, milhares de Elvis. Ele explica que um deles lhe contou que cada clone poderia ser o "Rei" durante um dia, mas que devido ao atraso de dois clones, dos dias 15 e 16 de agosto de 1977, o clone de 14 de agosto quis ficar mais tempo e sofreu um fim trágico. Os milhares de clones restantes se tornaram sósias do astro.
E há ainda um último indício: o nome de Elvis forma o anagrama "Lives", que quer dizer 'vive', em inglês.
Ringo Starr recuperou um conjunto de fotos esquecidas dos Beatles, que ele provavelmente encontrou soterradas debaixo da montanha de itens relacionados aos Beatles que ele leiloará neste ano.
O baterista aparentemente reencontrou mais de 800 peças de memorabilia, incluindo seu conjunto de bateria e uma das guitarras antigas de John Lennon. (Ler A Mágica da Arrumação: muito lucrativo se você um dia já foi membro do grupo musical mais icônico de todos os tempos!)
Ringo exibirá o conjunto de negativos recém-revelados na National Portrait Gallery em Londres. A exposição começa no dia 21 de setembro, paralela ao lançamento de seu livro chamado Photograph (Fotografia), que contém 250 imagens da banda.
"São fotos que não poderiam ter sido tiradas por mais ninguém", ele declarou (antes de provavelmente murmurar para si mesmo: "ninguém exceto um Starr").
Deli, julho de 1966
Bastidores do Big Beat, Tower Ballroom, New Brighton, 1961
Gravando “Hey Bulldog" Studio 3, Abbey Road Studios, 11 de fevereiro, 1968
George V, Paris, janeiro de 1964
Autorretrato, anos 70
Nova York, fevereiro de 1964
Miami, Florida, Fevereiro 1964
EUA, fevereiro 1964
Ringo Starr
Uma das bandas mais populares do país, a Legião Urbana acaba de ganhar uma edição comemorativa de seu primeiro álbum, lançado em 1985. O CD duplo 'Legião Urbana – 30 anos', uma edição especial do álbum homônimo da banda que, além de conter o disco original remasterizado, traz um álbum com gravações inéditas guardadas no acervo da gravadora EMI. São 7 Outtakes — gravações diferentes das que foram utilizadas no CD original —, 2 remixes (um de Mario Caldato e um de Liminha), 3 registros demos de 1983 ('Ainda é cedo', 'Geração Coca-Cola' e 'A Dança', essa última com a participação de Herbert Vianna), uma gravação 'pirata' de 'Química' e duas declarações de Renato Russo, entre outras pérolas.
O projeto 'Legião Urbana – 30 anos' nasceu em 2015, quando os músicos Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, guitarrista e baterista do grupo, respectivamente, receberam da EMI, hoje Universal Music, a proposta de lançar uma edição especial do primeiro disco da banda. Durante o processo de pesquisa das fitas, fotos, textos e, principalmente, audição daquelas primeiras versões das músicas, as memórias e emoção falaram tão alto que despertaram em Dado e Bonfá o desejo de tocarem juntos novamente. Acabou surgindo a ideia de chamar alguns amigos e montar um show para tocar o primeiro disco na íntegra e celebrar a Legião e Renato Russo.
Fonte: Época