Dicas para preservar o meio ambiente

Com as sugestões que preparamos para você, vai ser fácil ajudar a construir um mundo melhor para seus filhos

Dúvidas ecológicas

  1. O mercúrio presente nas lâmpadas é um metal altamente tóxico e bastante volátil, e pode contaminar o solo, os animais, as águas e os seres humanos. Para evitar possíveis impactos ao meio ambiente, a melhor solução é a reciclagem. Mas, para isso, é preciso contatar instituições que recolhem este produto. No Brasil, alguns exemplos são a Brasil Recicle e a Apliquim.
    Após o uso, as lâmpadas devem ser acondicionadas nas caixas originais do fabricante, de modo a facilitar o transporte, e armazenadas em local seco e de fácil acesso para ser efetuada a coleta. Já as lâmpadas quebradas deverão ser acondicionadas em tambores hermeticamente fechados. Nunca quebre a lâmpada para acondicioná-la, pois ela libera vapor de mercúrio.
  2. O mercúrio existente no termômetro é um metal pesado que, se acumulado na natureza, pode contaminar a água e os solos. Portanto, apesar de não existir um procedimento oficial, evite jogá-lo diretamente no lixo comum ou reciclável e verifique com farmácias ou hospitais a possibilidade de recolhê-los.
  3. Ao descartar pilhas e baterias, consulte os fabricantes sobre a possibilidade de devolução (atualmente, muitos já fazem esse recolhimento) ou procure postos de coleta, como alguns bancos e supermercados. Outra recomendação é a utilização de pilhas recarregáveis, que são mais caras, mas duram mais tempo. Evitar a compra de pilhas e baterias ilegais também é indicado, pois estas podem conter índices elevados de metais que, se jogados na natureza, podem danificá-la.
    Se descartadas em lixo comum, há perigo das pilhas contaminarem os solos – com exceção daquelas que serão encaminhas para aterros licenciados, o que não é o caso de todas as cidades (muitas contam apenas com lixões).
  4. Embale os vidros destinados à reciclagem em jornal, papelão, plástico ou outros materiais para evitar que o coletor se machuque durante o manuseio dos produtos.
  5. Ao lavar as embalagens que serão recicladas, o ideal é aproveitar a água da lavagem da louça ou a água quente do cozimento do arroz ou do macarrão, por exemplo, que seria descartada. Também é recomendado deixar as embalagens de ponta cabeça (como as caixas longa vida) para que parte dos resíduos escorra naturalmente, o que facilita essa limpeza. Evite, também, encher toda a embalagem de água. Apenas uma parte já é suficiente. Outro alerta é não usar sabão na higienização, pois durante o processo de reciclagem, os materiais passarão por uma outra lavagem, mais completa.
  6. A melhor solução para evitar o desperdício de sacolas plásticas seria forrar as lixeiras com jornal. Mas, se você não tem jornais em casa, tanto faz usar as sacolas de supermercados quanto aqueles específicos para lixo.
    Porém, é preciso estar atento ao uso racional deste produto, para que não exista desperdício; uma dica é não exagerar ao trazer as sacolas do supermercado, pois algumas acabam se rasgando e assim, são inutilizadas. Vale lembrar, também, que os sacos específicos para lixo costumam ser mais resistentes e, em alguns casos, feitos de outros materiais plásticos mais nobres.
  7. Nunca jogue o óleo de cozinha usado no ralo da pia. Uma das maneiras de descarte é colocá-lo em um saco plástico e jogá-lo no lixo reciclável, ou então, depositar o restante do óleo em garrafas PET e enviar para instituições que produzem sabão e detergente. Em Santo André, na Grande São Paulo, a Triângulo é uma das instituições que recolhe este tipo de material.
  8. O isopor é um material difícil de ser reciclado. Composto por plástico e com mais de 95% de ar, ele ocupa muito volume, o que encarece o transporte e, portanto, o processo de reciclagem. Portanto, se possível, reduza a quantidade deste material (compre vegetais a granel e não aqueles embalados, por exemplo) e reutilize as bandejas em casa o máximo de vezes possível. Ou seja, além de reduzir, reutilizar e reciclar – os chamados “três erres” – recusar também é um gesto a favor do meio ambiente.

Fabiana Fiore, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental do Senac-SP; Paulo Diaz, professor de Educação Ambiental na pós-graduação em Meio Ambiente e Sociedade da FESPSP- Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; Lisa Gunn, coordenadora -executiva do Idec; www.brasilrecicle.com.br e www.akatu.org.br.
Fabiana Fiore, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental do Senac-SP; Paulo Diaz, professor de Educação Ambiental na pós-graduação em Meio Ambiente e Sociedade da FESPSP- Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; Lisa Gunn, coordenadora -executiva do Idec; www.brasilrecicle.com.br e www.akatu.org.br.

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