Nada mais cafona que usar sacolinhas de plástico

Pois é, galera, a era Fantástico, do Homem de plástico está por fora, já foi.

Lógico, guardemos os exageros e extrapolações, digo do uso mais supérfluo do mesmo material: o das sacolas de supermercado.
Sim, aquelas que reusamos pra sacos de lixo, como se fosse um bom reuso e que elas desaparecessem como por encanto do Meio Ambiente.
Engano seu, pois essas sacolinhas vão do seu lixo, desaparecendo, sim das suas vistas e vão para num lixão qualquer e depois desviam-se com chuvas, ventos ou outras intempéries para os mares e rios, causando a morte de um monte de bichinhos que lá vivem e se alimentam de coisas parecidas com os pedaços de sacola que lá acabam parando e assim fazendo um estrago à fauna desses tipos de ambiente aquáticos.
Pois então, acham que reciclar é dispendioso e que biodegradar é difícil, pois esse tipo de plástico vem de petróleo, é sintético e não pode ser degradado por bactérias naturalmente, só se usarem aditivos de metais pesados para que se quebrem as moléculas imensas desses plásticos em menores e se incorporem elementos que absorvam alguns itens necessários para o ambiente propício pra tal bioterioração, ou biodegradação. O que chamam de oxi-biodegradáveis ou oxo-biodegradáveis, a mais nova coqueluxe das novas tecnologias de sacolas desse estilo. Mas também é um meio de caminho e por isso, qual é o ideal por hora?
Usar aquelas sacolinhas tipo de feira, de lona mesmo, retornáveis que duram anos e anos.
Sim, só que com um look mais fashion que ninguém é de ferro (muito menos a sacola de lona).
Por isso, sigo com a indicação da leitura do artigo abaixo. Para reflexão do público inteligente e feminino do Caderno R Mulher.

Versão Brasileira da campanha: “I´m not a plastic Bag”

Sacolinhas de supermercado agora têm grife
Sep 14, ’07 5:32 PM
for everyone

DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo
Não há nada mais fora de moda do que sacolinha plástica.
Nos supermercados, clientes já começam a substituí-las por caixas de papelão. Na região da 25 de Março, lojas vendem modelos de pano para compras ecologicamente corretas. Nas coleções de verão, estilistas incorporam sacolas modernas.
Uma amostra foi apresentada na noite de anteontem, no Porão das Artes da Bienal do Ibirapuera. Mais de cem estilistas expuseram suas sacolas de material alternativo. Vale tudo: algodão orgânico, sarja sem tintura ou malva (fibra degradável). Menos plástico.

As sacolinhas plásticas podem levar cerca de cem anos para se decompor. Estima-se que cerca de 1 milhão sejam despejadas por minuto no planeta. Em São Paulo não há dados precisos, mas o cálculo é de que 18% das 15 mil toneladas de lixo por dia sejam do material.
Na tentativa de convencer a população, a Prefeitura de São Paulo convidou os estilistas e criou a campanha “Eu não sou de plástico”, enquanto estuda medidas para promover a substituição gradual das sacolas.
“Nosso principal instrumento é tentar conscientizar a população a mudar seus hábitos”, diz Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente. “Mas podemos implementar medidas como cobrar pela sacolinha plástica.”
Os estilistas usam a criatividade para fazer sacolas de pano práticas e bonitas. Andréa Saletto, uma das participantes, criou uma bolsa de lona tye-dye. “As mulheres não gostam de carregar sacolas de plástico”, disse na exposição que, a partir do dia 19, estará aberta ao público no Senac da Lapa (rua Faustolo, 1.347, SP).
Essas “ecobags” já são febre em cidades como Nova York e Londres. A moda deve se intensificar no verão brasileiro. Tanto que é possível encontrar modelos de algodão até em lojas da rua 25 de Março. Por lá, o preço varia de R$ 45 a R$ 65.
Nos supermercados também já é possível notar mudanças. A decoradora Lúcia Delafiori, 41, fez questão de pedir caixas de papelão para levar suas compras. “Evito o máximo a sacolinha. Tem um monte de caixa aqui e, além de ser melhor para o ambiente, é mais fácil de transportar.”
A Associação Paulista de Supermercados diz apoiar a iniciativa.
Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u328408.shtml

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