A inglesa Susie Orbach é autora do clássico "Fat is a Feminist Issue" (gordura é uma questão feminista). Mas ficou famosa por ter salvo a princesa Diana da bulimia.
Sempre em cruzada contra padrões de beleza e distúrbios alimentares, a psicanalista vem em setembro a São Paulo, para um congresso.
É sua segunda vez. Logo depois de sua primeira visita ao Brasil, há dez anos, disse ter ficado chocada com a quantidade de colegas de "cara puxada" que encontrou nas palestras.
Susie é fundadora do Centro de Terapia para Mulher, em Londres, e do site Anybody , onde critica empresas que propagam imagens de mulheres perfeitas.
Na sua visão, as mulheres modernas perderam o padrão da alimentação normal. "Estão famintas, mas têm medo de comida."
Seus novos alvos são produtos "saudáveis", jovens mães preocupadas demais com a alimentação dos filhos e mídias sociais.
"Produtos com a palavra 'orgânico' na embalagem têm mais interesse no seu dinheiro do que na sua saúde", disse à Folha, nesta entrevista por e-mail.
Sobre as redes sociais, afirma que as pessoas fazem photoshop até em foto de bebê para colocar no Facebook, e que esse tipo de site contribui para uniformizar a percepção da beleza.
Após o casamento de 30 anos com o escritor Joseph Schwartz, com quem teve duas filhas, Susie, 64, assumiu a relação com a romancista Jeanette Winterson.
Folha - Como distinguir vaidade saudável de doença?
Susie Orbach - Boa pergunta. Na maioria das vezes, um programa alimentar saudável é movido por interesses comerciais. As indústrias da beleza, da alimentação e das cirurgias estéticas tentam enquadrar seus produtos de maneira que eles respondam a questões de saúde. Fazem o consumidor acreditar que comprar aquilo é saudável. Mas isso tem mais relação com ganhar dinheiro do que com cuidar da saúde.
Muitas coisas feitas em nome da saúde geram dificuldades pessoais e psicológicas. Dietas são emocionalmente perigosas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e achar que correspondem à realidade cria problema de autoimagem, o que leva muitas às mesas de cirurgia. Está difícil diagnosticar uma atitude saudável hoje.
O que significa, hoje, ter uma relação sadia com o corpo?
Na geração das minhas filhas, há garotas que gostam e outras que não gostam de seus corpos. Elas têm medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Perderam o prazer de comer quando estão com fome e de parar quando satisfeitas. Essa é a nova norma, mas isso não é normal. Normal é a não-dieta, é a atitude relaxada com relação à comida.
Há pouco, você assumiu ter uma parceira. É mais fácil para mulheres homossexuais desafiar a ditadura da beleza?
Infelizmente, não. Essa é uma cultura que atinge a todas nós. Fomos criadas por mulheres que tinham obrigação de serem lindas em tempo integral. Isso afeta a maneira como nos relacionamos com nossos corpos e com os de nossas filhas.
Por que você diz que há uma regressão da emancipação?
As mulheres não são livres para desfrutar seus corpos. Elas têm pânico de ter apetite e de atender aos seus desejos. É uma completa contradição com a luta pela emancipação. Ganhamos mais espaço, mas esperam que nossos corpos ocupem menos espaço físico. Assim vamos parecer sempre sensuais e belas, aos olhos do mundo.
Por que você diz que mídias sociais (Facebook, Orkut, Twitter) são vilões na luta pela autoimagem saudável?
Essas mídias espalham a uniformidade da imagem. Indianas querem ser iguais às inglesas que querem ter a cintura das brasileiras. É mais poderoso do que publicidade de marcas globais. Há ainda os sites em que as pessoas são julgadas, aceitas ou não, por suas fotos, como o hotornot.com . E há sites em que meninas compram cirurgia plástica on-line para bonecas [missbimbo.com ]. A criação de um corpo perfeito tem muita relação com as novas mídias.
Mães que dão palitos de cenoura às crianças são uma nova epidemia. Como criticar, quando há outra epidemia, a da obesidade?
A cenourinha é oferecida na melhor das intenções e as crianças podem gostar de vegetais. Mas separar alimentos em bons e maus é contaminar a noção que elas têm da comida. Os "maus" vão se tornar mais atraentes. No lugar de dois biscoitos, ela vai comer um pacote. Se a comida ganhar status neutro, as crianças terão uma atitude mais relaxada com a alimentação. Se tiverem que comer o bife para ganhar o sorvete, a associação é que o sorvete é melhor. A longo prazo, isso complica toda a relação de prazer na alimentação.
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Com a ajuda de experts, percorremos supermercados e descobrimos os mandamentos para você simplificar suas compras e identificar de vez quais são os alimentos mais saudáveis
Corredores compridos e bem iluminados comportam prateleiras empanturradas, com cartazes coloridos despencando do céu. Um labirinto de produtos (são mais de 8 mil itens!) para nos alimentar. No carrinho prateado, um pacote com o meu café-da-manhã: leite desnatado e/ou reconstituído, preparado de morango (água, morango, amido modificado, corante natural carmim-cochonilha, acidulante ácido cítrico, conservador sorbato de potássio, edulcorantes artificiais, ciclomato de sódio, aspartame e acessulfame de potássio, aromatizante e espessantes, goma xantana e goma guar) açúcar, leite em pó desnatado, amido modificado, fermento lácteo e estabilizantes gelatina e pectina. A minha avó Dora diria que é comida de astronauta ou algo vindo de outro planeta. Mas é apenas um potinho de iogurte de sabor morango. O próprio supermercado lembra uma nave espacial para Dorinha, acostumada que era com os mercadinhos que vendiam apenas... comida. Simples, fresca, dava para reconhecer logo de cara do que se tratava.
Foi a partir dos anos 50 que os supermercados passaram a substituir feiras e mercearias país afora, agrupando a enxurrada de produtos que a indústria alimentícia desenvolveu para facilitar a nossa vida. Enlatados, congelados, empacotados, pratos semiprontos e processados surgiram para agilizar o preparo da refeição e dar conta de alimentar a população. Uma maravilha da tecnologia. Acontece que, no meio de tantos novos produtos que surgem a todo instante, perdemos a noção do que é de fato mais saudável.
Para desvendar os mistérios de um supermercado, desbravamos suas prateleiras com a ajuda de nutricionistas, especialistas em alimentação e até designers dessas redes de varejo – e descobrimos a seguir os mandamentos que podem revolucionar suas próximas compras.
1 Coma comida (ou evite o que a sua bisavó não reconheceria como alimento)
Trocando em miúdos: é muito mais interessante para sua saúde ingerir alimentos frescos e integrais, a boa e velha comidinha caseira, do que processados e industrializados. Por isso vale lembrar a época de nossos bisavós (ou até tataravós) e recuar no tempo há pelo menos 80 anos, numa época em que não havia tantos produtos para comer empacotados. Por quê? Bem, é que hoje existe uma penca de outras substâncias comestíveis com aparência de comida, como explica Michael Pollan em seu livro Em Defesa da Comida. O jornalista americano – e o mais recente guru da alimentação – fez uma extensa pesquisa sobre a mudança de comportamento alimentar ocidental nas últimas décadas. Colunista de gastronomia do New York Times, ele constatou que a preferência de consumo migrou drasticamente nos últimos anos dos produtos encontrados na natureza, como um singelo pé de alface, uma peça de alcatra e um suco de laranja, para os práticos alimentos embalados – o que ele chama, não sem polêmica, de comida de imitação. Entram nessa categoria lasanhas, tortas e sobremesas prontas, sucos e sopas em pó, nuggets e hambúrgueres que são uma moleza de preparar.
O ponto levantado pelo jornalista é que não sabemos mais ao certo o que estamos colocando da boca para dentro. Porque, para um alimento ou prato prontos durarem bastante na nossa geladeira ou despensa, são adicionados uma série de outros ingredientes que não fazemos a menor idéia do que sejam. Mas o pior mesmo, segundo Pollan, é que muitas doenças adquiridas pelos hábitos alimentares surgiram dessa nova dieta ocidental rápida de preparar, mas com superabundância de calorias e principalmente três perigosos ingredientes: açúcar, sal e gorduras, que nosso corpo tem uma predisposição a gostar e cujos sabores são difíceis de achar na natureza, mas são bastante comuns e abundantes em comidas processadas.
Daí que separar o joio do trigo nas gôndolas dos supermercados ficou uma missão quase impossível. Tanto é que uma pesquisa realizada entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008 pelo Instituto de Pesquisas Ipsos mostrou que 49% dos entrevistados brasileiros têm mesmo a maior dificuldade em escolher e identificar alimentos saudáveis.
A boa notícia é que a própria indústria alimentícia começou um movimento para melhorar o perfil nutricional dos seus produtos. Um exemplo é a criação do Programa Minha Escolha, uma iniciativa global de representantes da indústria (que acontece em mais de 50 países, inclusive no Brasil) que estabeleceu critérios em relação às quantidades de quatro nutrientes: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcares e o sódio (sal) – que, quando consumidos em excesso, causam doenças como diabetes, obesidade e problemas cardiovasculares, segundo a Organização Mundial de Saúde. Os produtos que têm quantidades controladas desses nutrientes recebem o selinho Minha Escolha em suas embalagens. Outro jeito de maneirar o consumo desses nutrientes em produtos industrializados é dar uma bela olhada no rótulo: os ingredientes aparecem primeiro na ordem de maior quantidade.
Uma tendência importante que está acontecendo em todo o globo é o renascimento da agricultura local e orgânica, que está aí para comprovar que é possível sim voltar a comer comida de verdade sem precisar voltar ao tempo da bisavó ou abandonar o supermercado – e a civilização.
2 Evite pôr no carrinho produtos com ingredientes difíceis de pronunciar
A lista de ingredientes de um produto espichou com a industrialização. Pegue um pão, por exemplo, que tem na sua composição básica farinha, água e sal. Para durar mais e ficar bonito, ter uma cor apetitosa e se manter cheiroso e macio são acrescentados corantes, acidulantes, edulcorantes, emulsificantes e outros "antes". Qual o problema disso? "Esses componentes, tanto artificiais como naturais, são controlados e não fazem mal à saúde, mas não devem ser ingeridos em excesso", diz Márcia Paisano Soler, engenheira de alimentos do Ital – Instituto de Tecnologia de Alimentos. "Isso porque a quantidade controlada é para um produto, e não sabemos ao certo as consequências de uma alimentação exageradamente empacotada", diz Márcia.
O que fazer? A resposta de Michael Pollan: cozinhe sempre que puder. Se não comer em casa, dê preferência a restaurantes que servem comida mais caseira. Talvez isso soe radical, mas você prestará mais atenção nos ingredientes que consome. A estilista brasiliense Kátia Ferreira há anos incorporou o hábito de comprar alimentos frescos para preparar em casa. E os filhos Samuel e Lucas, de 11 e 12 anos, se acostumaram com a comida da mãe. "Eles não gostam de fast food porque não tiveram o hábito de ir. Não sou de comprar bolacha, refrigerante. Meus filhos gostam de tomar sucos de frutas. A centrífuga não sai da pia da cozinha", diz Kátia, que trabalha 12 horas por dia e afirma que isso só é possível com uma vida doméstica bem organizada. Ela prepara grãos como feijão e lentilha uma vez por semana e congela as porções e também alguns pratos. "Outro dia o Samuel pegou uma lata de sardinha e viu que era válido até 2012. Ficou chocado e não quis levar", conta Kátia.
3 Elabore uma estratégia para facilitar suas compras
O designer Mauro Minniti é um superespecialista em supermercados. Sabe como poucos as estratégias das lojas para vender mais produtos e as artimanhas que tornam o momento das compras – para muitos a coisa mais maçante do mundo – algo agradável. Ele é sócio da Design Novarejo, empresa focada em design de supermercados. A primeira dica dele é esta: crie o hábito de fazer suas compras sempre nos mesmos lugares (é bom ser mais de um para fazer a comparação de preços entre eles). Vale a pena criar um vínculo com um supermercado, porque você acaba conhecendo os funcionários e pode cobrar a qualidade dos serviços, exigir preços melhores e solicitar informações de produtos. "E o mais importante é que você desenvolve um relacionamento mais humano e menos comercial", diz Mario. Fora que o hábito faz com que você conheça melhor a disposição dos alimentos nas gôndolas, o que agiliza bastante a hora das compras.
Escolhemos o supermercado a que Mario sempre vai perto de sua casa, no bairro de Moema, em São Paulo. Assim que chegamos, ele saca do bolso sua lista de compras com os produtos em falta na despensa e geladeira, bem específica para suas necessidades. Segundo ele, essa é a arma mais importante para agilizar sua ida ao súper e não voltar para casa com mais itens na sacola do que realmente precisa. Algo que não faz parte do hábito de consumo brasileiro: pesquisas mostram que mais da metade dos consumidores não faz lista de compras. Simplesmente entra no mercado e decide o que vai levar conforme vão passando pelas prateleiras.
Para minha surpresa a estratégia de Mauro é ainda mais elaborada. Sua lista está organizada de acordo com o trajeto que ele percorre, levando em conta a sequência de exposição de produtos nos corredores. Ele reservou uma ida ao mercado apenas para elaborar seu roteiro e traçar essa estratégia, que também leva em conta começar a compra pelos produtos mais pesados, depois os mais leves, incluindo os hortifrútis, e por último os congelados e refrigerados. "Os supermercados vão oferecer o mundo, tem os lançamentos, as degustações, as promoções, todo o material publicitário – e a lista te ajuda a manter o foco e não cair em armadilhas", diz Mauro, enquanto empurra com destreza o carrinho. Sua organização é de dar inveja até as integrantes mais carolas da Associação das Donas de Casa de São Paulo.
Durante o percurso, Mauro diz que vale a pena dar preferência aos supermercados que apresentam uma imagem mais simples e aconchegante. Se ela é muito confusa, com bastante propaganda e poluição visual, não está comprometida com o bem-estar do consumidor. "A loja não pode cansar e os próprios supermercadistas estão buscando deixá-la cada vez mais clean, com menos barulho e cartazes", explica.
Quando já estamos na fila do caixa, surgem as tentações. Mauro explica que os 20% finais de tempo no súper representam o maior perigo, pois são as compras feitas por impulso. Depois que você compra tudo o que necessita, vem o momento do deleite – e aí é bom prestar atenção para não exagerar. Doces, biscoitos e refrigerantes que ficam próximo ao caixa não estão ali por acaso.
O resultado final desta operação: economia e tempo. Está mais do que comprovado que, quanto mais tempo você ficar dentro da loja procurando produtos, mais você irá consumir.
4 Prefira sempre os corredores periféricos do supermercado
Você já deve ter reparado que a disposição dos supermercados de um modo geral é bem parecida: os produtos alimentícios industrializados ficam nos corredores centrais da loja, enquanto os alimentos mais frescos – hortifrutigranjeiros, laticínios, carnes e peixes, ficam nas laterais e no fundo. "Se você dedica seu tempo às prateleiras periféricas, está priorizando uma alimentação mais saudável", afirma a nutricionista Neide Rigo, autora do blog come-se.blogspot.com. Ela ensina uma regrinha básica para o seu "momento supermercado": priorizar os alimentos em que você enxerga "a cara". É melhor levar carnes congeladas, que você vê o que é, do que comprar uma carne processada (empanados e embutidos, por exemplo), que é uma massaroca com outros ingredientes em sua composição. "Tais produtos servem para emergências, mas não devem fazer parte do dia-a-dia", diz Neide.
Escolher alimentos mais frescos no lugar de semiprontos significa arrumar tempo para prepará-los. De acordo com Neide, é uma questão de organização – e de rever as prioridades. "Tem gente que gasta duas horas na academia, chega em casa e tira o prato pronto do congelador. Mas faz uma diferença razoável na qualidade da sua refeição reservar uma horinha para preparar uma salada, fazer um arrozinho fresco com um peixe grelhado, enfim, a comidinha básica", diz Neide.
A nutricionista recomenda que se faça uma compra grande do mês no supermercado, para também repor os itens de limpeza e higiene, e compras semanais em mercadinhos do bairro e feiras para as refeições da semana.
5 Evite produtos que aleguem vantagens sensacionalistas para sua saúde
Equipada com um carrinho e uma copilota, fui conduzida pelo supermercado, fazendo pit stops quando avistávamos produtos com os seguintes dizeres nas embalagens: "Enriquecido com ferro", "Mais cálcio", "Agora com vitaminas A, D, e E". Minha acompanhante, a nutricionista Cynthia Antonaccio, explicou que essa é uma tendência recente da indústria de alimentos, a de melhorar seus produtos, adicionando vitaminas e minerais e, em alguns casos, estampar seus benefícios, dizendo que diminui o colesterol ou faz bem para o coração. "De fato, é um movimento bastante positivo, mas você precisa prestar atenção no rótulo. Observe se o produto tem quantidades controladas de açúcar, sal e calorias – porque de nada adianta uma bolacha ter muito açúcar ou gordura, por exemplo, e ser enriquecido com alguma vitamina", diz Cynthia. Então, o que fazer? Primeiro, suspeite. Depois, olhe a composição do produto e avalie se ele vai para o carrinho.
Passamos pela seção de hortifrútis e damos de cara com uma pilha de tomates. "Alimentos in natura, como vegetais, frutas e grãos, certamente são sempre a melhor opção e em geral dispensam comunicação e rótulos", diz Cynthia. Não tem nenhuma placa dizendo que o tomate é rico em licopeno, que fortalece o sistema imunológico. O recado é o seguinte: você nem precisa comer alimentos enriquecidos artificialmente se tem uma alimentação naturalmente mais equilibrada, variada e rica.
6 Pague mais, coma menos (e com muito mais prazer)
Na gôndola, uma placa chama a atenção para o preço convidativo de um produto. O precinho é tão camarada que você não resiste e acaba levando logo uns três. Este é objetivo: vender mais. E iguarias produzidas pela indústria em enormes quantidades muitas vezes conseguem ser vendidas mesmo a um preço espetacular. O ponto é que alimentos mais bem cuidados e produzidos de forma menos intensa não conseguem um preço tão competitivo e são normalmente mais caros. Veja o exemplo dos orgânicos, que são produzidos sem pesticidas, em escalas menores, e portanto tem um preço mais salgado. Claro que essa não é uma regra, mas a idéia aqui é trocar a quantidade de alimentos pela qualidade.
Os nutricionistas alertam que uma dieta baseada mais na quantidade do que na qualidade conseguiu produzir pessoas que conseguem ser superalimentadas e subnutridas ao mesmo tempo. É o resultado de uma alimentação rica em calorias e pobre em nutrientes. Para escapar dessa enrascada, a receita é esta: preste atenção na qualidade do alimento e maneire no tamanho do prato.
Uma das populações mais longevas e saudáveis do mundo, o povo de Okinawa, no Japão, pratica um princípio que se chama hara hachi bu: comer até estar 80% saciado. Ou seja, não se empanturrar e fazer algo que os franceses seguem à risca – diminuir o volume do prato, mas nem por isso deixar de ter prazer com a refeição. Saber se você não está passando dos limites é mais simples do que parece. Fique atento aos sentidos durante refeição, em vez de comer distraído ou na frente da TV.
7 Coma como os franceses. Ou os italianos. Ou os japoneses
Ou ainda os gregos, os árabes, os indianos. Quando a alimentação segue uma tradição cultural, tende a ser naturalmente mais saudável. Isso porque foi elaborada levando em conta os produtos locais, mais frescos. Tome como exemplo o Japão, que por décadas teve como ingredientes básicos de sua culinária arroz, vegetais e peixes em abundância, já que o país é uma enorme ilha cercada de mar. Uma alimentação leve que nos últimos anos foi drasticamente alterada com a incorporação de hábitos de consumo ocidentais. Os japoneses passaram a devorar salgadinhos, pratos para microondas e todo tipo de comida embalada. Todos esses produtos, vindos de outros países, abalaram a economia do país no setor – e a saúde da população. A ponto de o governo japonês criar recentemente uma grande campanha que incentiva os japoneses a recuperar os velhos costumes e voltar a saborear os pratos típicos.
Tem mais. Dietas tradicionais vêm temperadas com hábitos e rituais ancestrais de consumo, que levam em conta, sobretudo, comer com fruição, sentar ao redor da mesa e partilhar com familiares e amigos uma refeição. Já a alimentação ocidental industrializada perde em todos esses quesitos. O que predomina é a comida barata, rápida e fácil de ser feita. E já vimos que para comer bem é importante investir mais tempo, esforço e recursos. "Se a dieta ocidental se preocupa com a praticidade e o shelf life, o tempo de vida do alimento, para ele durar mais na despensa, eu estou mais preocupada com o meu tempo de vida", diz Cenia Salles, líder do Movimento Slow Food de São Paulo. Uma alimentação, esta sim, longa vida.
LIVROS
Em Defesa da Comida, Michael Pollan, Intrínseca
País Fast Food, Eric Schlosser, Ática
FILMES
Super Size Me - A Dieta do Palhaco, Imagem Filmes,Morgan Spurlock
Nacão Fast Food – Uma Rede de Corrupcão, Focus Filmes, Richard Linklater
O vinagre é um condimento utilizado para tornar alguns alimentos mais saborosos, aromáticos, e ainda, como conservante para que não estraguem. Sua história está estreitamente ligada ao vinho, pois quando a bebida fica azeda, ela se transforma em vinagre. Mas não só do vinho é feito o vinagre. Este pode ser produzido a partir de maçãs, pêras, uvas, melões, beterrabas, entre outras fontes fermentáveis de carboidrato.
Os vinagres já vêm sendo utilizados há muitos anos com algumas finalidades medicinais, como a cura de feridas e úlceras, por causa de sua propriedade desinfetante e antiinflamatória. No passado, também era usado como um hipoglicemiante para diabéticos, que tomavam o vinagre na forma de chá para diminuir o nível de glicose no sangue.
Recentes investigações científicas têm demonstrado claramente as propriedades antimicrobianas do vinagre, sendo ele efetivo em inibir o crescimento de certas bactérias. Este condimento apresenta também ação antisséptica em relação à Salmonella spp. e outros patógenos do intestino que causam infecções e epidemias, assegurando um ambiente ácido do suco gástrico, que representa uma defesa contra as intoxicações microbianas que podem ocorrer. No entanto, quando ingerido em excesso, a ação digestiva é prejudicada até o momento que se torna corrosivo para a mucosa gastro-intestinal.
Estudos realizados com ratos demonstraram que a ingestão de vinagre junto com os alimentos pode diminuir a pressão arterial e aumentar a concentração e retenção de cálcio no organismo, diminuindo respectivamente o risco de problemas cardiovasculares e de osteoporose. No entanto, pesquisas sobre este tema ainda estão em andamento com humanos.
Foi reportado também que pessoas que consomem óleo e vinagre nas refeições possuem riscos significativamente mais baixos para isquemia no coração quando comparados àquelas que raramente faziam uso destes condimentos.
O vinagre tem apresentado alguns fatores anti-tumorais: seja estimulando células de defesa contra células cancerosas, ou como efeito anti-tumoral por causa de compostos polifenóis. Estes nada mais são que compostos sintetizados por plantas, que exercem um efeito anti-oxidativo, o que inibe agressões celulares por radicais livres, sendo então considerado como um fator de proteção contra o câncer. Pesquisas demonstraram, também, que a ingestão do vinagre foi positivamente associada à diminuição de risco para câncer esofágico.
Desde 1988, o vinagre vem sendo testado e, ocasionalmente, utilizado por pessoas diabéticas para diminuir os níveis de glicose sanguínea, níveis estes que devem estar sempre adequados e devidamente regulados pelos hormônios insulina e glucagon.
A resposta que certo tipo de alimento pode causar nos níveis de açúcar do sangue é chamado índice glicêmico, o qual, se for muito alto, é prejudicial tanto para pessoas com diabetes, quanto para pessoas saudáveis. Conforme pesquisas, alimentos com alto índice glicêmico levam ao maior acúmulo de gordura abdominal. O vinagre, neste caso, pode diminuir o índice glicêmico de determinados alimentos.
Outro efeito benéfico na utilização do vinagre nos alimentos é que a resposta insulínica à glicose é menor quando utilizados cerca de 1 a 2g de vinagre em 50g de alimento, provocando aumento da saciedade por mais tempo e subseqüente diminuição da fome. Em termos práticos: o vinagre pode ser um aliado no emagrecimento.
Portanto, o consumo do vinagre pode ser benéfico à saúde, no entanto, como tudo na vida, ele deve ser adequado e equilibrado para não causar efeitos adversos. Por isso, utilize-o como um tempero na sua alimentação e, de quebra, desfrute de seus benefícios.
Aline Petter Schneider é nutricionista clínica e personal diet. Coordenadora do Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS). Doutora em Ciências da Saúde(PUC-RS). Docente e Supervisora de Estágio do Curso de Nutrição do Centro Universitário Metodista IPA (RS).
Entre os macacos-rhesus do Centro Nacional de Pesquisas Primatas Yerkes em Atlanta, as moças de fino trato não são obcecadas com o peso.
A comida está amplamente disponível e as fêmeas de bom status social se orgulham de não dispensar nada. Elas parecem não estigmatizar a obesidade - não há lugar para piadinhas sobre as gordinhas - e certamente não se transformam em raios-x sociais.
Na verdade, as fêmeas dominantes geralmente comem um pouco mais do que as subordinadas. Os macacos de menos status podem pegar a quantidade de comida que quiserem, mas aparentemente têm menos vontade de comer, talvez devido aos altos níveis de hormônios do estresse em seus cérebros. A angústia de estar constantemente bajulando seus superiores sociais parece frear seu apetite, como suspeitam os pesquisadores, pelo menos quando sua comida comum, rica em fibras e com baixo teor de gordura, é o prato do dia.
As comidas gordurosas ajudem a bloquear as respostas ao estresse dos macacos
Mas imaginemos que eles sejam tentados com o equivalente a chocolate, batata frita e sorvete? Mark Wilson, neurocientista da Emory University, e sua equipe tentaram esse experimento no centro Yerkes ao instalar máquinas de alimentação com fornecimento constante de bolinhas com sabor de banana - não eram, assim, um sorvete com cobertura de chocolate, mas as bolinhas tinham quantidades de gordura e açúcar suficientes para agradar até o paladar humano. Em nome da ciência, eu provei algumas.
Quando essa comida ficou disponível, os macacos de menos status rapidamente desenvolveram super apetite. Eles começaram a ingerir significativamente mais calorias do que seus superiores sociais. Enquanto os macacos dominantes somente brincavam com as bolinhas doces e cheias de gordura como quem brinca com a comida no prato, os macacos subordinados continuavam a devorá-las depois de anoitecer.
Esses resultados podem não surpreender nenhum pobre assalariado estressado que liquida meio pote de sorvete à noite enquanto repassa as humilhações do dia. Mas o experimento intriga cientistas que estudam o consumo excessivo de fast food por humanos, algo tão difícil de entender por haver diversos fatores envolvidos.
A vontade de comer dos macacos não é tão complicada. As macacas fêmeas não são moças de dieta que uma vez provaram uma comida proibida e desde então não conseguem se controlar. Elas não estavam se rebelando contra padrões de magreza impostos por revistas de moda tiranas. Elas não escolhiam comer porcaria porque não encontraram alternativa saudável. Não foram seduzidas por comerciais que diziam que elas mereciam uma pausa.
No caso dos macacos, a situação parece ser simples. Eles obtêm algum tipo de conforto que é particularmente atraente para os macacos subordinados. Uma possibilidade é que as comidas gordurosas ajudem a bloquear as respostas ao estresse dos macacos. Estudos com roedores mostraram que alimentos te alto teor calórico causam uma transformação metabólica, obstruindo a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol.
Outra explicação possível, a mais plausível para os pesquisadores do centro Yerkes, é que as guloseimas ativaram uma série de reações químicas de recompensa no cérebro. Elas podem ter proporcionado o mesmo tipo de recompensa de dopamina da cocaína, que foi estudada em um experimento anterior com macacos na Wake Forest University.
Naquele experimento, os macacos dominantes não demonstraram muito interesse em pressionar uma alavanca que administrava uma dose intravenosa de cocaína. Mas os macacos subordinados, que começaram com receptores de dopamina comprometidos, empurravam a alavanca para receber mais cocaína, da mesma forma como os subordinados do primeiro estudo devoravam as bolinhas com sabor de banana. Wilson sugere que os macacos que comem guloseimas estão reforçando os sistemas de dopamina que foram diminuídos pelo estresse.
O estresse aparentemente afetou a opção de lanche de formas diferentes para cada sexo. As mulheres que receberam anagramas com solução comeram mais uvas do que M&MS, enquanto as mulheres sob estresse preferiram o chocolate. Os homens comeram mais das comidas gordurosas quando não estavam em situação de estresse, aparentemente porque aqueles que receberam anagramas fáceis tinham mais tempo para relaxar e conceder-se um pequeno prazer.
Zellner afirma que esses padrões de gêneros ocorrem provavelmente devido a uma simples diferença entre os sexos: mais mulheres estavam de dieta. Estudos anteriores demonstraram que tais "comedores reprimidos" têm mais tendência do que pessoas que não estão de dieta a devorar guloseimas uma vez que se entregam à tentação. Isso pode ocorrer por estarem com fome, mas também porque todo o controle desaparece uma vez que uma dieta é quebrada - a teoria do "não quero nem saber" que comanda os excessos.
Humanos não têm tanta sorte quanto os macacos em um aspecto. "Mulheres afirmam que comem alimentos de alto teor calórico para se sentirem melhor quando estão estressadas", diz Zellner, "mas, na verdade, elas não se sentem bem depois de comê-los. Em vez disso, pelo fato de serem comedoras reprimidas, elas sentem culpa e acabam se sentindo pior. Macacas não têm essa bagagem cognitiva".
Ao que parece, somente os macacos encontram conforto nas comidas "confortantes".
Comer com a família pode ser uma das formas mais fáceis de evitar que adolescentes mulheres desenvolvam distúrbios alimentares e recorram a medidas extremas para controlar o próprio peso, segundo uma pesquisa da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, publicada na edição de janeiro da revista especializada Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
Segundo o estudo, os distúrbios alimentares que incluem comer desordenadamente e provocar o vômito para perder peso se tornam mais comuns na passagem da adolescência para a vida adulta, e as refeições familiares podem ajudar a evitá-los.
"Distúrbios alimentares estão associados a uma série de conseqüências comportamentais, físicas e psicológicas danosas, que incluem uma dieta de qualidade inferior, ganho de peso, obesidade, sintomas de depressão e os próprios distúrbios", dizem os autores do artigo.
"Por isso, é importante identificar estratégias para evitar esses distúrbios."
A médica e nutricionista Dianne Neumark-Sztainer e sua equipe estudaram 2.516 adolescentes em 31 escolas do Estado de Minnesota.
As participantes completaram dois questionários - um na escola, em 1999, e outro pelo correio, em 2004 respondendo perguntas sobre com que frequência elas comiam com a família, seu índice de massa corporal, relação com a família e distúrbios alimentares.
Entre as adolescentes, aquelas que compartilhavam pelo menos cinco refeições por semana com o resto da família em 1999 tinham tendência significativamente menor a reportar o uso de medidas extremas para controlar seu peso em 2004, independentemente de suas características sócio-demográficas, índice de massa corporal ou relação com a família.
Entre os meninos, no entanto, as refeições familiares não tinham influência sobre os distúrbios alimentares cinco anos depois. Os autores do estudo, no entanto, não conseguiram identificar o porquê da diferença.
"As refeições familiares podem oferecer mais benefícios às meninas porque elas podem ser mais sensíveis, e provavelmente mais influenciáveis, pelos relacionamentos familiares e interpessoais do que os adolescentes do sexo masculino", dizem os autores.
Eles também acreditam que elas, provavelmente, estariam mais envolvidas na preparação dos alimentos, aprendendo a preparar uma refeição balanceada.
Os distúrbios alimentares, no entanto, são muito mais comuns entre mulheres do que homens, e com as conclusões deste e de outros estudos, os autores recomendam que as autoridades encontrem meios de ajudar as famílias a comerem juntas.
É fato inegável que a prevalência de obesidade tem aumentado assustadoramente nas últimas décadas em muitos países industrializados como os Estados Unidos, Grã Bretanha e Alemanha. Mas o avanço não se dá apenas em países ricos ou em desenvolvimento. De acordo com dados divulgados no 5° Relatório sobre Nutrição Mundial, da Organização Mundial de Saúde, em 2004, o mesmo já ocorre em nações mais pobres. O Kuwait, por exemplo, registra prevalência de obesidade de 64,2%, México, de 59,6%, e Polinésia, de 73,7%.
Os números e as informações sobre os males causados pela obesidade crescem na mesma proporção que a "epidemia". Todos estão atentos: revistas, jornais, rádio, televisão informam, explicam, dão "dicas", promovem debates, explicam nutrição humana adequada. A indústria de alimentação volta-se para o lucrativo setor de alimentos light adoçantes não calóricos, comidinhas diet etc. Sabemos que a obesidade é porta de entrada de várias doenças graves como a diabetes, infarto e pressão alta. E, mesmo assim, continuamos cada vez mais gordos! Por quê?
Da caça à sobrevivência
A antropologia nos informa que os primeiros hominídeos surgiram, provavelmente, no que hoje é o continente africano, há cerca de 4 milhões de anos. Cronologicamente, há 1,5 milhão de anos iniciaram a migração para outros continentes e, possivelmente, assumiram a posição ereta, sendo denominados de homo erectus (Pithecanthropus). Nesta longínqua era, os nossos ancestrais eram onívoros ingerindo frutas, insetos, pequenos animas terrestres, aves e peixes. Há cerca de 30.000 anos passaram a usar armas primitivas para caça e para captura de animais, peixes e aves.
O que essa resumida noção antropológica nos explica sobre a gênese da obesidade? Julgamos que, sendo a caça uma atividade predatória incerta e imprevisível, o homem primitivo, com sorte e audácia, conseguia trazer à caverna, esporadicamente, o produto da caça, seguindo-se, por dias, o festim, com ampla comida para todos. Mas, infelizmente, nem sempre se obtinha o alimento e não havendo armazenamento dos restos do banquete, passava-se FOME até nova chegada de algo nutritivo.
A luta dos genes poupadores
Neste ponto, talvez, raciocinam os fisiologistas e os especialistas em genética, é que o Sistema Nervoso Central do homem primitivo ativou grupo de genes que codificaram proteínas especialistas em conservar energia. Estes genes seriam denominados, mais tarde, genes economizadores ou poupadores de energia (em inglês, thrifty genes). Sua finalidade principal seria de conservar na época do banquete o máximo de energia sob forma de gordura. Desta forma, na época da fome, o corpo humano teria reservas para sobreviver, gastando a gordura acumulada.
Os genes não foram desligados
Passam-se os séculos, o homem domina a natureza, cria a agricultura, apascenta bovinos, ovinos e suínos e deixa a caça como divertimento dos aristocratas. A superabundância de alimentos, a partir de revolucionarias técnicas agrícolas e pastoris, coloca, hoje, na mesa, uma imensa variedade de alimentos, a preços acessíveis e facilmente disponíveis. Só que em meio a toda essa oferta, o Sistema Cortical esqueceu-se de "desligar" aqueles genes poupadores de energia. Os genes que foram utilíssimos para o homem primitivo são agora uma armadilha para o moderno "homo obesus".
Comidas feitas para engordar
As porções de alimentos, especialmente aquelas de cadeia de fast food, aumentaram substancialmente desde a década de 70. O hambúrger, que apresentava índice calórico de 204 calorias, está hoje em 984 calorias, com sua tripla camada de carne, maionese, e enorme copo com batatas fritas. Nos cinemas, o "balde" de pipocas com dose extra de manteiga chega a 1.700 calorias - contra 174 calorias nos anos 50. Os copos de refrigerantes estão cada vez maiores. Os sorvetes são enormes e as barras de chocolate cresceram 300%. Os alimentos se tornaram mais baratos, proporcionalmente ao ganho real de salários e de renda "per capita". É axiomática a afirmação de que comida mais barata reflete-se em se comer mais, segundo estudos recentes conduzidos por economistas da Universidade de Harvard, EUA.
E os transportes também...
Além de comer mais, as populações se tornaram mais sedentárias. O automóvel, a moto, a escada rolante, o elevador diminuem o ato de caminhar, subir escadas, ou locomover-se em busca de condução ao trabalho. Em Pequim as fotos e os vídeos da década de 80 mostravam que toda a população andava de bicicleta para ir e voltar do trabalho. No início de 2000, a cidade foi tomada pelas pequenas motos. O resultado é que os habitantes da capital chinesa atingiram, em 2004, a marca de 14%-16% de obesidade contra 3% em 1980.
Uma equação difícil de resolver
Para os estudiosos do fenômeno pandêmico da obesidade nos países industrializados e emergentes, os neurotransmissores que estimulam a FOME e que poupam o gasto energético, agindo em centros corticais, são mais ativos e numerosos que aqueles que produzem SACIEDADE e gastam energia acumulada. Portanto, a equação que inclui grande oferta de alimento, maior poupança de energia, por genes moduladores e total sedentarismo, só pode levar a um resultado: uma enorme parcela da humanidade com excesso de peso e obesidade.
Ou, o número crescente de "homo obesus".
Crédito: Revista Veja
Com a ajuda da ressonância magnética, os pesquisadores mostraram que os "centros de recompensa" do cérebro de algumas pessoas são particularmente sensíveis à propagandas e embalagens de alimentos.
Aqueles cujos centros são mais estimulados por imagens de alimentos tendem a comer mais e a ser obesos, segundo o estudo publicado na revista especializada Journal of Neuroscience.
Os pesquisadores mostaram fotos de comidas altamente apetitosas, como bolo de chocolate; de comidas consideradas sem-graça, como brócolis cozido; e comidas nojentas, como carne apodrecida, aos voluntários.
Ao mesmo tempo, eles mediram as atividades cerebrais usando um sofisticado equipamento de ressonância magnética.
Depois do teste, os pacientes completaram um questionário que mediu o desejo geral por recompensas ou por atingir objetivos.
Os resultados mostraram que os pacientes cujos questionários demonstravam maior sensibilidade à recompensa, também demonstraram maior atividade no cérebro.
O chefe da pesquisa, John Beaver, disse que "estudos anteriores nesta área haviam partido da premissa que o padrão de ativamento do cérebro era semelhante em indivíduos saudáveis".
"Mas as novas descobertas mostram que, mesmo em indivíduos saudáveis, os centros de recompensa do cérebro de algumas pessoas são mais sensíveis a alimentos apetitosos".
"Isso ajuda a explicar porque alguns indivíduos são mais vulneráveis a desenvolver desordens como comer compulsivamente".
"Isto é particularmente pertinente para entender o aumento da prevalência da obesidade, já que as pessoas são constantemente bombardeadas com imagens de comidas apetitosas" em anúncios de TV, máquinas de vender chocolates e salgadinhos, ou embalagens, disse ele.
Segundo Beaver, as conclusões do estudo podem ter implicações mais amplas e ajudar a entender a vulnerabilidade a vários tipos de vícios e comportamentos compulsivos.
O médico Ian Campbell, especialista em obesidade da Universidade de Nottingham e diretor médico da organização de combate à obesidade Weight Concern, disse que controlar o apetite é notoriamente difícil, e que a maioria das pessoas que fazem dieta regularmente não conseguem controlar a ingestão de comida.
"Esta pesquisa mostra que isso não é explicado simplesmente por falta de força de vontade ou gula. É muito mais complicado", disse ele.
"Uma resposta neurofisiológica involuntária e exagerada às imagens de comidas desejáveis apresentadas nas propagandas torna incrivelmente difícil para algumas dessas pessoas resistirem".
"A mensagem é clara. Enquanto indivíduos têm que assumir a responsabilidade de fazer o melhor para controlar o consumo de comidas ricas em gorduras e açúcares, esta responsabilidade tem que ser dividida por fabricantes de alimentos e agências de publicidade."
"Nós precisamos deixar para trás a posição de simplesmente culpar os pacientes e adotar uma postura de maior entendimento e apoio.
Uma junta médica recomendou que o inibidor de apetite Acomplia (rimonabanto), do laboratório francês Sanofi-Aventis, seja proibido pela agência americana reguladora para medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês) por ter sido associado a um aumento de tendências suicidas.
Os fabricantes não conseguiram comprovar à comissão de médicos reunida pela FDA que o uso terapêutico do remédio que ficou conhecido no Brasil como "pílula antibarriga" é seguro, e agora o órgão responsável pela aprovação de medicamentos na União Européia também deve se reunir para discutir o assunto.
O medicamento foi aprovado para venda no Brasil em abril deste ano, mas por enquanto só pode ser encontrado em importadoras. Apesar disso, e do preço salgado (uma caixa com 56 drágeas chega a custar mais R$ 750), a pílula ganhou relativa popularidade por ajudar a perder peso rapidamente.
O Acomplia é recomendado para auxiliar no tratamento da obesidade e excesso de peso, em combinação com dieta e exercícios.
O remédio ajuda a evitar o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares e atua como um bloqueador dos receptores cerebrais que regulam o apetite e a capacidade do organismo de absorver açúcares e gorduras no sangue.
Na Grã-Bretanha, o remédio já foi liberado para uso comercial e é usado por cerca de 37 mil pessoas. O sistema público de saúde do país (NHS, na sigla inglesa) ainda avalia o emprego do medicamento.
A recomendação de proibir o Acomplia nos Estados Unidos foi tomada depois que uma junta médica avaliou estudos realizados em vários países.
A conclusão apresentada pelos cientistas à FDA foi que o remédio aumenta os pensamentos em suicídio até em pessoas que não têm histórico de depressão.
Outras pesquisas perceberam aumentos nos casos de ansiedade, insônia e ataques de pânico em pacientes que tomaram pílulas de 20mg de rimonabanto, em comparação com os que tomaram placebo.
"Os indícios de aumento nas tendências suicidas e depressão é particularmente preocupante para um droga cujo uso é recomendado aos obesos, um grupo que já provou ter incidências significantemente mais altas de depressão e de distúrbios alimentares, em comparação com indivíduos não-obesos", concluiu a junta médica.
A FDA vai voltar a avaliar o caso no mês que vem. A sanofi-aventis afirmou que vai continuar a cooperar com a comissão americana para atender às recomendações da agência.
1"FUI À ACADEMIA 3 VEZES NESTA SEMANA ENTÃO MEREÇO COMER DOCE"
A comida não deve ser usada como recompensa pelo esforço em perder peso. Se exercitar além da conta só para ter maus hábitos de alimentação não compensam. Malhar na academia permite a ingestão de uma quantidade pequena a mais de açúcar, como um pedaço de chocolate, mas não vale se render à tentação e comer a barra inteira, recomenda o site "MindBodyGreen".
2 "MANTENHO A DIETA DURANTE A SEMANA ENTÃO POSSO COMER O QUE QUISER NO FIM DE SEMANA"
Seu corpo é um laboratório de química complexo e não uma conta bancária. Você não pode colocar calorias na "poupança" e gastá-las onde quiser. Os hormônios, e não as calorias, são os responsáveis a perda de peso. Portanto, a insulina ativa por todo o fim de semana somente levará sua dieta ao fracasso.
3 "DUAS MORDIDAS NÃO VÃO ARRUINAR MINHA DIETA"
Se você conseguir parar na terceira mordida de sua sobremesa preferida, mesmo quando as pessoas com quem você está jantando insistirem para comer mais, então você está bem. Mas, como a maioria das pessoas entram numa espiral que termina em um sorvete às 23h30, fique longe dos doces.
4 "SE TOMAR SUPLEMENTO, TEREI OS NUTRIENTES NECESSÁRIOS QUE OS ALIMENTOS PROCESSADOS NÃO POSSUEM"
Os suplementos ajudam a suprir a falta de alguns nutrientes durante o dia, mas não acredite que eles substituem a alimentação saudável ou que podem reparar o mal que os alimentos processados causam no corpo. Eles são para suplementar, não substituir.
5 "ESTE PACOTE DE BISCOITOS TEM APENAS 100 CALORIAS, NÃO VAI INTERROMPER MINHA DIETA"
Se você aumentar o nível de açúcar no sangue, potencializará a ação da insulina mesmo que sejam apenas 100 calorias. O hormônio armazena gordura no corpo e a torna mais difícil de ser eliminada. Além disso, você provavelmente não vai comer apenas este pacote de biscoito.
6 "VOU PULAR O CAFÉ DA MANHÃ PARA NÃO GANHAR CALORIAS"
O café da manhã é a refeiçao mais importante, pois define o funcionamento de seu metabolismo durante o dia. Além disso, sua colega no trabalho vai te oferecer um biscoito de chocolate e você, com fome, não vai resistir.
Fonte: Marie Claire
Adotar novos hábitos alimentares não é tarefa fácil. E, para piorar, alguns alimentos, normalmente encarados como aliados do emagrecimento, podem se tornar grandes traiçoeiros. Conversamos com a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, para saber de que maneira eles se tornam vilões da perda de peso e descobrir qual a melhor forma de driblar esse problema.
Quando o assunto é lanche da tarde, a barrinha de cereal surge como opção mais prática e saudável, mas cuidado! As versões que levam chocolate, açúcar refinado, gordura hidrolisada e xarope de glicose na composição, além de não oferecerem nenhuma fibra - que garante a saciedade e reduz o índice glicêmico -, são ricas em açúcares de rápida absorção. Resultado: “Promovem apenas uma energia momentânea, que faz com que o indivíduo sinta fome rapidamente e coma mais”, explica Andrea. Além disso, o açúcar refinado aumenta o nível de insulina circulante, responsável por gerar a tão temida gordura abdominal.
Solução: Segundo a especialista, o ideal é procurar por aquelas que levem sementes e oleaginosas (amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha-do-pará, macadâmia e nozes) na composição, sejam livres de xarope de glicose, e tenham pelo menos 2 gramas de fibras por porção. Prefira também as versões que contenham mel ao invés de açúcar, uma opção mais natural e saudável, rica em vitaminas do complexo B e antioxidantes.
Segundo a Anvisa, o termo “diet” é definido quando é feita a exclusão total de algum nutriente do alimento, normamente, o açúcar. Mas, em alguns casos, pode acontecer de outro ingrediente ser eliminado, como lipídeos e proteínas. Quando o alimento então se torna diet em decorrência da ausência de açúcar, outro nutriente o substitui na receita. “E, na maioria das vezes, o substituto é gordura, o que torna o alimento mais calórico e rico em sódio”, alerta, Andrea.
Solução: Fique bem atenta à quantidade de calorias e gordura indicada no rótulo. Antes de escolher o que levar, compare a versão tradicional com a diet.
O alimento light é aquele que possui 25% do seu valor calórico reduzido, não necessariamente resultado da diminuição de gordura. Neste caso, qualquer ingrediente vale, seja carboidrato, proteína ou sódio.
Solução: “Preocupe-se mais com a qualidade das calorias que estão sendo ingeridas do que com o valor calórico em si. A gelatina, por exemplo, é um alimento de baixas calorias, mas repleta de corantes e conservantes que não fazem bem à saúde”, lembra a nutricionista. Prefira então alimentos naturais aos industrializados.
Substitutas imediatas de doces e sobremesas mais pesados, as frutas só parecem uma opção de alimento que está completamente liberada durante a dieta. Elas, na verdade, exigem também moderação. Afinal, são fontes de carboidratos e, em alguns casos, possuem alto índice glicêmico e poucas fibras, inibindo a saciedade.
Solução: Na hora de consumir banana, manga, uva, fruta do conde, abacaxi, mamão, melancia, melão, caqui, kiwi e morango, o ideal é acrescentar chia, linhaça, quinua, amaranto, aveia ou oleaginosas à porção. São esses ingredientes ricos em fibras que vão reduzir a velocidade da digestão, liberando menor quantidade de açúcar no sangue e auxiliando no emagrecimento. Além disso, não exagere no consumo. “Frutas à vontade aumentam os triglicerídeos - responsáveis pelo diabetes e doenças coronarianas - e, apesar de serem excelentes fontes de vitaminas, minerais e fitoquímicos, possuem calorias. Três porções por dia já são suficientes”, acrescenta ela.
Apesar de ser um clássico da dieta, ele não deixa de ser um embutido rico em sal e aditivos químicos. Logo, trata-se de um grande vilão do emagrecimento saudável. “O excesso dessas substâncias agride a saúde, se tornando um fator de risco para o aparecimento câncer e hipertensão”, disse Andrea.
Solução: Prefira o atum, que é rico em ácidos graxos essenciais - mais conhecidos como gordura boa -, ômega 3, vitamina A e vitaminas do complexo B.
Assim como o peito de peru, a sopa instantânea apresenta excesso de sódio e aditivos químicos.
Solução: Andrea aconselha optar por sopas e caldos naturais, que além de serem fáceis de serem preparados, podem ser congelados, facilitando a rotina semanal. “É só descongelar e pronto”, diz.
As bebidas prontas costumam ser néctar da fruta, que eleva a quantidade de açúcares e não carrega as fibras do alimento.
Solução: Os sucos naturais são sempre os mais indicados. “Com eles, a oxidação de vitaminas e minerais é evitada, assim como a ingestão de acidulantes, corantes e conservantes”, pontua Andrea. Além disso, o consumo de fitoquímicos, que diminuem o risco de doenças, minimizam sintomas da TPM e retardam o envelhecimento, é garantido.
Ele possui carboidrato refinado, mais conhecido como farinha branca, e gorduras hidrogenadas, que são inflamatórias para o nosso organismo, que costuma estocá-las.
Solução: Tapioca com chia ou qualquer outra fonte de fibra, batata doce, aipim, pães sem glúten e pães integrais são os seus melhores substitutos.
“Os queijos brancos possuem praticamente a mesma quantidade de gordura da mussarela. Também por se tratar de um alimento muito perecível, algumas marcas excedem a quantidade de sódio para conservá-lo por mais tempo”, conta Andrea.
Solução: A especialista recomenda então o consumo dos queijos derivados de búfala e ovelha. Isso porque a caseína, proteína do leite, presente neles é digerida com mais rapidez do que a encontrada nos derivados de leite de vaca. “A digestão lenta desse ingrediente pode causar crises alérgicas e ainda aumentar a produção de muco e substâncias inflamatórias”, acrescenta ela.
“A grande maioria dos pães são categorizados como integrais, mas apresenta em sua composição uma adição muito maior de farinha branca do que deveria”, alerta Andrea. Ou seja, prejudica o emagrecimento.
Solução: Fique atenta aos rótulos. “De acordo com a Anvisa, o primeiro ingrediente da lista é o que está presente em maior quantidade no produto. E, normalmente, é a farinha branca (farinha de trigo enriquecida com ácido fólico e ferro) que aparece no topo”, comenta ela. Procure então por aqueles que levem escrito “farinha de trigo integral”.
Ele realmente é isento de açúcar, mas não deixa de carregar uma quantidade de sódio muito elevada, colaborando para a retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.
Solução: Dê preferência aos sucos naturais e, principalmente, à água, que, além de não ter calorias, é essencial para hidratação, reações metabólicas e rejuvenescimento cutâneo.
“Estudos apontam que o uso de adoçantes pode diminuir a atividade do hipotálamo (centro da fome no cérebro), possibilitando o desenvolvimento de compulsão alimentar”, conta Andrea. Rico em edulcorantes, que conferem o poder adocicado ao produto, o adoçante engana o cérebro, mostrando que está entrando energia, quando, na verdade, está ofertando uma substância química.
“Esse processo leva à excitação de neuropeptídeos ligados à saciedade, estimulando a fome, visto que a entrada de substâncias químicas não irá nutrir o nosso cérebro”, detalha a nutricionista. “Além disso, alguns adoçantes, como sacarina sódica e ciclamato de sódio, possuem sódio na composição, um fator de risco para os hipertensos. Já a sucralose, leva cloro, que compete com a absorção de iodo na glândula da tireoide.”
Solução: Prefira o mel, uma opção mais natural e saudável, rica em vitaminas do complexo B e antioxidantes.
A atriz Kate Hudson, de 36 anos, revelou que o grande segredo para manter o corpo em forma e um estilo de vida saudável é evitar o açúcar na dieta. “Eu percebi que estava desejando muito comer doces, como uma viciada. Então, cortar o açúcar, ou estar ciente na quantidade diária que se está ingerindo e tentar limitar, foi revelador para mim”, contou a atriz em entrevista durante o lançamento da sua campanha para a marca de sapatos de luxo Jimmy Choo.
Em excesso no organismo, o açúcar rouba nossa energia, provoca resistência à insulina, aumenta o risco de diabetes, e acelera o envelhecimento das células, além de contribuir com quilos extras. Você é viciada em um docinho? Calma! É possível diminuir drasticamente a ingestão desse ingrediente na dieta. Primeiro, corte o açúcar de mesa e os doces (inclusive chiclete e bala). Dois ou três dias depois, fique longe também de pães, massas e salgadinhos com farinha refinada, refrigerantes e sucos adoçados. Nessa semana, você deixa de ter contato direto com o açúcar, mas ainda recebe fontes indiretas dele, como a frutose, vinda das frutas.
Ao reduzir o açúcar da dieta você vai sentir menos fome, diminuir as chances de desenvolver doenças e muito mais!
Fonte:Boa Forma
Em 2013, a fotógrafa Haley Morris-Cafiero lançou uma série de retratos mostrando como as pessoas reagiam mal ao vê-la em público simplesmente pelo fato de estar acima do peso.O sucesso da série de imagens foi tão grande que a americana de Memphis, no Tennessee, decidiu dar continuidade ao projeto. O resultado será divulgado no livro "The Watchers".
Desta vez, Morris-Cafiero registrou o olhar de reprovação dos pedestres enquanto se exercitava em público, fazia compras ou caminhava na praia durante o verão americano.
"Meu objetivo agora é ser mais assertiva com meu papel de mostrar como recebo olhares críticos quanto tento 'melhorar' a mim mesma para estar dentro dos padrões da sociedade", afirmou ao site "The Huffington Post".
A série de fotos na obra virão acompanhadas das críticas negativas que recebeu. "Muitos dos comentários de anônimos não estavam focados nas imagens em si, mas em o quão meu rosto, meu cabelo e minhas roupas eram. [As pessoas] não percebem que estão contribuindo com meu projeto ao fazerem julgamentos baseados em minha aparência.
Apesar da rejeição, a americana é incentivada a continuar com o projeto por pessoas que disseram passar pelas mesmas situações.
"Recebi centenas de emails de pessoas que encontraram inspiração nas fotos". Alguns agradecem e outros contam suas próprias de como aprenderam a amar seus corpos e superar o bulluing, além de evitar o suicídio, em alguns casos.
MAQUI BERRY
De origem chilena, é mais um fruto da família das berries e considerado sagrado pela tribo Mapuche, conhecida pela longevidade de seus integrantes. Com sabor semelhante ao da amora, é uma das grandes apostas dos nutricionistas pelo alto poder antioxidante – dizem, inclusive, que a maqui é o alimento mais rico do planeta nessa ação.
Por que faz bem: Combate o estresse oxidativo do corpo, prevenindo o envelhecimento celular. Tem ainda propriedades antibacterianas, anticancerígenas e anti-inflamatórias. Estudos apontam que a ingestão regular acelera o metabolismo, reforçando o processo de perda de peso.
Como consumir: Assim como outras berries, a maqui é indicada para incrementar sucos, vitaminas, iogurtes e saladas. Uma xícara por dia ou uma cápsula ingerida no café da manhã é a quantidade considerada ideal. Calorias 26 kcal/colher de sopa.
Onde encontrar: Em lojas de produtos naturais ou de suplementos alimentares.
KEFIR
A versão semelhante ao iogurte já é bem conhecida por quem vive de dieta. Mas quem não é fã dos derivados do leite pode conseguir os benefícios garantidos pela fermentação do açúcar mascavo. Da família dos probióticos, ingredientes fermentados feitos de bactérias e leveduras que ajudam a equilibrar a flora intestinal, o kefir é uma descoberta milenar dos povos muçulmanos. Popularizou-se no início do século 20 no Leste Europeu e agora ganha espaço também no cardápio ocidental.
Por que faz bem: Contém aminoácidos e vitaminas do complexo B que fortalecem o sistema imunológico e previnem alergias, inflamações e problemas estomacais, como a gastrite. “Também diminui a absorção de gordura e, por isso, é ideal para quem tem colesterol elevado e precisa controlar o peso”, diz a nutricionista Isabel Jereissati, do Rio de Janeiro. Para quem sofre com prisão de ventre, é importante consumir o kefir fermentado até 24 horas. Em caso de intestino solto, use a fermentação de 36 horas.
Como consumir: O de leite é usado tanto para substituir o iogurte quanto em receitas de pães e bolos. Já o de açúcar deve ser ingerido pela manhã, dez minutos antes do café. Calorias 60 kcal/100 ml.
Onde encontrar: O kefir é produzido de maneira caseira e essa é a forma mais nutritiva de consumo. Nos Estados Unidos, há versões prontas, mas não são indicadas pelos especialistas. Geralmente, os grãos são doados – na internet, redes de doadores são facilmente encontradas. Os grãos (de leite ou açúcar) são então colocados em leite ou água novos e fermentados por até 36 horas.
KOMBUCHÁ
Também do time dos probióticos, a bebida é de origem milenar, muito consumida pelos imperadores chineses. Assim como o kefir, o kombuchá é obtido pela fermentação que, nesse caso, é feita a partir do chá preto ou verde. Durante o processo de uma semana, é produzida uma colônia de lactobacilos em formato semelhante ao de uma “panqueca”. Essa massa redonda é então adicionada a outro chá (que pode ser do mesmo tipo) adoçado, transformando-se em uma bebida supernutritiva.
Por que faz bem: Suas ações são as mesmas do kefir, contribuindo para o bom funcionamento intestinal e aumentando a imunidade. “A versão com chá verde ainda é rica em antioxidantes, combatendo os radicais livres”, diz Isabel.
Como consumir: O chá pode ser uma alternativa ao café preto pela manhã e deve ser ingerido uma vez ao dia. Calorias 70 kcal/100 ml.
Onde encontrar: O cultivo da colônia que resulta no kombuchá é feito de modo artesanal. Em sites como Amazon e Mercado Livre, é possível comprar a “massa” já pronta. Nos Estados Unidos e na Europa, há opções já engarrafadas.
CAMU-CAMU
A fruta nativa da Amazônia é parecida com a uva e sua principal característica é a alta concentração de vitamina C (cerca de 20 vezes mais que a da acerola). Mesmo crescendo em solo nacional, o consumo ainda não é tão difundido no Brasil principalmente por ter um gosto muito azedo. Por outro lado, é muito usada como matéria-prima de suplementos.
Por que faz bem: O camu-camu é uma poderosa fonte antioxidante, ou seja, ajuda a prevenir o envelhecimento celular e estimula a produção de colágeno. A fruta também contém flavonoides e vitaminas do complexo B que aumentam a imunidade, combatendo gripes e alergias.
Como consumir: O ideal é misturá-lo com frutas mais doces. “Recomendo o uso do extrato em cápsula misturado a um suco de fruta de uva ou de melancia. Em pó, pode ser polvilhado sobre a banana amassada”, diz Isabel. Um copo ou duas colheres de sopa por dia são suficientes para ter os benefícios. Calorias 120 kcal/100 g.
Onde encontrar: A versão em extrato é facilmente encontrada em lojas de produtos naturais.
TIGERNUTS
Da família da batata, este tubérculo originário da África tem a forma de uma pequena noz e sabor adocicado. Sem glúten e com altas quantidades de ferro, fibras e magnésio, caiu nas graças dos nutricionistas por ser considerado um ótimo aliado na saúde da mulher.
Por que faz bem: Os minerais da sua composição ajudam a repor o ferro em mulheres que têm fluxo menstrual intenso e também equilibram o sistema nervoso central, controlando a vontade de comer doces. Por ser rico em fibras, o tigernuts auxilia no funcionamento do intestino e aumenta a saciedade.
Como consumir: A versão snack, como se fosse um salgadinho, é perfeita para os intervalos das refeições. Moído, pode ser acrescentado no iogurte ou sobre frutas, substituindo a granola. Utilize duas colheres de sopa, distribuídas ao longo do dia. Calorias 180 kcal/40 g.
Onde encontrar: Em lojas de produtos naturais estão disponíveis as duas versões.
SEMENTES DE HEMP
Apesar de ser derivado da Cannabis sativa, o alimento não tem as mesmas consequências da maconha inalada – ou seja, não dá “barato” nem “larica”. Isso porque as sementes não contêm THC, substância responsável pelos efeitos da planta e que estimula a leptina, hormônio que controla o apetite. Nos Estados Unidos, o ingrediente é bem difundido e deve arrebanhar novos adeptos mundo afora nos próximos anos.
Por que faz bem: Rico em fibras, é uma importante fonte de proteína vegetal, sendo uma boa alternativa para os vegetarianos. Contém ômegas 3 e 6, as “gorduras do bem”, essenciais para o controle da pressão arterial, a redução do mau colesterol, a manutenção da massa muscular e da saúde dos ossos. “Por garantirem a sensação de saciedade e terem baixo índice glicêmico, as sementes são aliadas nas dietas de emagrecimento”, diz a nutróloga Paula Vasconcelos, do Espaço Volpi, em São Paulo.
Como consumir: Os grãos têm sabor suave e podem ser acrescentados crus ou tostados nos shakes ou sobre saladas. Servem ainda como substituto da farinha para empanar peixes. Duas colheres de sopa oferecem o aporte diário necessário. Calorias 60 kcal/100 g.
Onde encontrar: Por ser uma planta proibida no Brasil, é mais difícil de encontrar, mas dá para comprar pela Amazon.com.
MISTURA PODEROSA
Quem acompanha o dia a dia das musas fitness já deve ter visto que muitas delas apostam em uma combinação inusitada. Trata-se do bulletproof coffee, um mix de café com óleo de coco ou manteiga que caiu nas graças de famosas como Fernanda Souza, Sabrina Sato e Yasmin Brunet por causa do efeito termogênico. Ou seja, aumenta o metabolismo e, consequentemente, o gasto calórico e a queima de gordura. A bebida foi criada pelo investidor americano Dave Asprey com o intuito de aumentar a produtividade e os níveis de atenção e energia. Como bônus, a mistura ainda inibia a fome, auxiliando na perda de peso. Segundo Asprey, a ação do café junto com a gordura, rica em triglicerídeos e fonte de energia de rápida absorção, ajuda no desempenho cognitivo, melhorando a concentração. Por isso, a bebida tem sido recomendada como opção de lanche pré-treino. E quem toma jura que o gosto é bom.
Como fazer: Misture um copo de café forte e quente com duas colheres de sopa de óleo de coco ou de manteiga. Bata no liquidificador para que os ingredientes fiquem bem diluídos, até que formem uma espuma. Não precisa adoçar. Beba, de preferência, pela manhã.
Fonte: Marie Claire
Você pode até estar falando a verdade, mas será que não tem truque nessa história? Às vezes, a gente não percebe o quanto está comendo. Hora da verdade: descubra os erros mais comuns que emperram a sua dieta
Comer pouco sem perder um grama sequer é uma das queixas mais freqüentes nos consultórios médicos. Muitas vezes seguida de "devo ter algum problema na tireóide". Até pouco tempo, isso era encarado como desculpa esfarrapada. Afinal, menos de 4% das pessoas com excesso de peso têm disfunções hormonais que podem interferir no emagrecimento. O médico fazia a invariável recomendação de fechar a boca e fim de papo.
Já não funciona assim. A ciência comprovou que comer muito pouco não ajuda a afinar, pelo contrário. Outra idéia furada é a de que gordinhos e gordinhas são pessoas sossegadas e os nervosos estressados são os magros. Nada disso: estresse engorda e incha porque faz reter líquidos. O que empata a sua dieta pode ser ainda a genética. Como você vê, as coisas mudaram. Para fechar essa questão, listamos aqui os erros alimentares que podem brecar a perda de peso e ajudamos você a tirar tudo de letra.
Antes de achar que a sua dificuldade em perder peso está relacionada a algum problema com o seu organismo, analise a sua atitude diante da comida. E comemore: virar esse jogo é bem mais fácil do que resolver qualquer disfunção.
Você pode comer pouco, mas, se escolher alimentos errados, como os super-refinados e gordurosos (doce, bolo, pão branco, fritura, salgadinhos, carnes gordas), pouco vira muito. Apostar em prato quase vazio mas cheio de calorias também dispara a produção de gordura. Para perceber onde mora o perigo, use o truque do diário alimentar: "Você anota tudo o que entra no seu cardápio e confere no fim do dia como a baixa qualidade dos alimentos pode pesar na balança tanto quanto a quantidade", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, autora do livro Boa Forma em 8 Semanas.
Se você cansou de ouvir a recomendação de fazer da refeição um ritual agradável sem se distrair com outras coisas, experimente comer um prato no capricho, do jeito que você gosta em frente à TV: vai chegar ao fim com a sensação de que não foi o suficiente. Outro teste: tome um café enquanto trabalha diante do computador. Em algum momento, você vai levar a xícara vazia à boca, porque não percebeu que já bebeu tudo. Conclusão: hora de comer, comer.
Pode acontecer de o metabolismo ficar preguiçoso, queimando menos gordura, especialmente depois de uma dieta radical feita por um período longo - em que você perde muita massa magra (músculos). E isso engorda mesmo. Mas existem maneiras eficientes para dar um novo gás a esse sistema.
Está comprovado que, para manter o metabolismo queimando mais calorias durante 24 horas por dia, é importante você investir nos exercícios de força. “Eles proporcionam o aumento dos músculos - considerados queimadores naturais de calorias”, diz o fisioterapeuta Marcus Vinicius, diretor da Clínica N&T, no Rio de Janeiro. Mas nada de voltar à vida sedentária depois de chegar ao peso ideal. É preciso entender que o exercício é para sempre: parou de fazer, o metabolismo fica mais lento.
Agora, se você come pouco de verdade, malha muito e nada de emagrecer, pode ser mesmo que seu metabolismo esteja lento. Então, a recomendação é esquecer as dietas que prometem resultados rápidos. A solução é perder 10% do peso total ao longo de um ou dois meses e manter o novo peso por uns seis meses. Esse tempo dá chance ao seu organismo de começar a registrar o novo peso e permitir que o metabolismo se estabilize. Só depois você retoma a dieta para enxugar o que falta. Segundo o Registro Americano de Controle de Peso (órgão que fornece informações sobre as estratégias usadas por pessoas bem-sucedidas na perda e manutenção de peso), que acompanhou por mais de dez anos milhares de pessoas que seguiram dietas nos Estados Unidos, esse sistema de emagrecer funciona de verdade. O difícil é lidar com a ansiedade: poucas mulheres têm paciência de esperar muito para atingir a meta.
Quando comemos, a quantidade de insulina no sangue aumenta e em cerca de duas horas ela começa a trabalhar, capturando a glicose (açúcar) dos alimentos, em especial dos carboidratos. Se você engorda comendo alimentos muito calóricos, emagrece com uma dieta maluca e depois volta a ganhar peso, provoca turbulência na produção desse hormônio. A conseqüência pode ser a resistência do seu organismo à insulina, isto é, ele manda o pâncreas fabricar cada vez mais hormônio para resolver as mesmas funções de antes, aumentando seus níveis, o que dá mais fome e dificulta a perda de peso. Quando a insulina sobe e desce fora do padrão também pode ser sinal de diabetes tipo 2 - vale checar.
Para desacelerar a produção da insulina, a recomendação é diminuir o consumo de carboidratos, preferindo os de baixo índice glicêmico (que demoram mais para serem transformados em glicose) e evitando os que viram açúcar muito rápido no sangue: doce, bolo, açúcar, pão branco, batata e arroz branco.
Mãe, tias, avós, irmãos, todos gordinhos? Então o excesso de peso pode ter a ver com a sua história familiar. Daí, é verdade, fica mais difícil manter o corpo sequinho mesmo se você come pouco. Os últimos estudos na área da genética mostram que uma das causas da tendência a engordar é a produção excessiva da enzima lipase lipoprotéica, a principal responsável pelo armazenamento das gorduras nas células. Quando os genes determinam uma menor produção da proteína UCP (uncoupling protein ou proteína desacopladora) o resultado também é peso extra. “Nesse caso, o metabolismo aproveita tudo o que é consumido e gasta o mínimo de energia”, diz a metabologista Fernanda D’Elia. Não existe ainda tratamento para essa ingrata tendência, mas você pode controlar o peso se criar o hábito de comer na medida certa e priorizar alimentos de qualidade. A saída é adotar, para sempre, um estilo de vida em que os excessos fiquem de lado. O exercício também é um santo aliado para driblar a genética.
Pare um pouco e reflita com calma: será que a sua dificuldade em riscar os quilos extras do seu corpinho não tem a ver com stress? Além de deixar você nervosa e pronta para atacar a geladeira, a tensão constante estimula a produção de cortisol, hormônio que breca a perda de peso e engorda. Ele manda para o cérebro uma mensagem para reter líquido e gordura no organismo. Então, faça o possível para relaxar. “Para facilitar a tarefa, invista em alimentos ricos em substâncias que ajudam a reduzir o stress e ainda regulam a sensação de bem-estar”, orienta Cynthia. São eles: avelã, castanha-do-pará, alface, espinafre, brócolis, berinjela, grão-de-bico, soja, acerola, goiaba, banana, iogurte, peixes e frutos do mar. Os mais calóricos, como as castanhas, grãos e cereais, não podem ser consumidos com a mesma liberdade que a berinjela e a alface. Duas castanhas ou meia xícara (chá) de grão-de-bico (ou soja) ao dia está na medida.
No livro Boa Forma em 8 Semanas - um Programa para Aprender a Comer, Emagrecer e Conquistar Saúde (45 reais), recém-lançado pela editora Marco Zero em parceria com a BOA FORMA, a nutricionista Cynthia Antonaccio aponta os hábitos diante da comida que engordam mesmo quando a gente come pouco. Há estratégias muito bem boladas para cada tipo de garota: saudável, emotiva, festiva, ativa, workaholic ou maníaca por dieta. Confira alguns erros e propostas de mudanças para cada perfil.
Erro: você abusa do suco de frutas. Sim, ele é bem mais nutritivo que refrigerante, mas também engorda.
Sugestão: alterne o suco com água e procure diluir mais a bebida.
Erro: você devora bombons quando está triste, alegre ou ansiosa.
Sugestão: não estoque chocolate em casa nem no trabalho. Se não resistir, compre um só na lanchonete e saia rapidinho para não ter recaída.
Erro: você sucumbe facilmente às frituras para acompanhar o drinque ou o chope.
Sugestão: vá de carpaccio de carne ou de salmão. No máximo, uma isca de filé.
Erro: você come em dobro para compensar as reservas gastas com os exercícios.
Sugestão: dá para comer um pouco mais para repor as calorias, mas o dobro pode ser demais.
Erro: almoçar, para você, só quando a agenda permite.
Sugestão: esforce-se para comer uma refeição de verdade nessa hora. Isso mantém o metabolismo ativo.
Erro: você adora fazer dieta, e quanto mais radical ou maluca, melhor.
Sugestão: adote cardápios equilibrados e com no mínimo 1200 calorias diárias. Além de emagrecer, os hábitos saudáveis vão ajudá-la a manter o peso.
Revista Boa Forma
Comece o dia comendo banana para emagrecer! Surpresa? Nós também ficamos, e, por isso, fomos investigar a Dieta da Banana Matinal que está circulando na internet com a promessa de secar a cintura sem sacrifício. No Japão, onde foi criada por Hitoshi Watanabe, especialista em medicina preventiva, virou mania. Dizem até que, no último verão, o regime acabou com o estoque da fruta no país. Desde que a notícia repercutiu nos Estados Unidos, vem reunindo um grande número de adeptos, especialmente em Nova York. Lá, a banana também está sumindo do mercado.
Mas ela não engorda? Em excesso, a fruta pode pesar na balança. Ainda assim, a dieta não impõe limite: a candidata a perder peso pode comer quantas unidades quiser no café-da-manhã. Mas é difícil exagerar. Isso porque a fruta sacia rapidinho. Além disso, deve ser acompanhada de goles de água morna. É estranho, mas funciona. Em contato com a água, as fibras solúveis da banana formam uma espécie de gel que preenche o estômago, espantando a fome por um bom tempo. Lucyanna Kalluf, nutricionista do Instituto Alpha de Saúde Integral, em São Paulo, acrescenta outros dois poderes da fruta contra os quilinhos extras: estimula o funcionamento do intestino e combate a ansiedade e o mau humor. "É um alimento que combina doses importantes de vitamina B6 e triptofano – substâncias que, juntas, aumentam a produção de serotonina, o neurotransmissor do bemestar", diz a nutricionista, autora do livro Fitoterapia Funcional (VP Editora). E, feliz, a gente resiste melhor aos doces. Você malha? Mais um motivo para apostar na banana. Lotada de potássio, melhora o poder de contração dos músculos, aumentando sua performance e, de quebra, a queima de calorias.
Dispense o que é ruim Nem tudo é perfeito na dieta que veio do Oriente. A versão original permite você comer o que e quanto quiser no almoço e no jantar. Não dá! "Isso pode resultar num exagero de calorias, anulando qualquer esforço para emagrecer", alerta Andréia Naves, diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
Aproveite o lado bom Cortar bebida alcoólica, evitar refeições pesadas após às 8 da noite e ir para cama antes da meianoite, no entanto, são sugestões muito bem-vindas. Então, aproveite o que é bom e dispense o que ruim. Nem pensar em começar o dia comendo banana e bebendo água morna? A gente deu um jeitinho nisso: você vai beber chá (ou outra bebida quentinha). O cardápio também está mais gostoso. Tem banana e outras comidinhas que potencializam o resultado da dieta – você vai perder 3 quilos em dez dias.
O poder da banana verde
Quanto mais firme, maior é o poder da banana reduzir os excessos na cintura. Os nutricionistas funcionais vão mais longe: recomendam a fruta verde. Mas, nesse caso, deve ser consumida na forma de purê (ou biomassa), quando ainda carrega o amido resistente. Difícil de ser digerido, faz com que os outros alimentos sejam absorvidos mais devagar, mantendo a fome sob controle. Segundo estudo do Laboratório de Química, Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Ciências da USP, antes de amadurecer, a banana ainda tem efeito prebiótico. "O amido resistente chega intacto ao intestino. Ali, fermenta e produz substâncias que alimentam as bactérias do bem – aquelas que formam uma barreira contra as bactérias intrusas", explica Ana Vládia Moreira, professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Com isso, o intestino acumula menos toxinas e absorve melhor o trio antiobesidade – cálcio, magnésio e zinco – presente nos alimentos. "São minerais que regulam o sistema endócrino, mantendo o metabolismo em dia", diz Lucyanna Kalluf. Conclusão: você emagrece mais fácil. Por isso, tem a opção de incluir a biomassa na dieta.
MADE IN BRAZIL
Adaptado por Lucyanna Kalluf, o cardápio libera três bananas, nanica ou prata, por dia (duas na primeira refeição e uma na última, se você costuma dormir tarde). A aveia, por ser rica em fibras que prolongam a saciedade, entra como coadjuvante da fruta no café-da-manhã. E, no lugar de água morna, você pode beber chá ou outra bebida quentinha. O almoço e o jantar são equilibrados em carboidratos, proteínas e gorduras. Por isso, você pode seguir a dieta por dez dias – ou mais, se quiser.
Café-da-manhã
Opção 1
• 1 xíc. de chá de ervas (verde, branco, hibiscus ou hortelã)
• Mingau de aveia com banana
Opção 2
• 1 xíc. de chá de ervas (verde, branco, hibiscus)
• 1 copo (200 ml) de leite de soja batido com 1 banana firme (nanica ou prata) e 1 col. (sopa) de aveia em flocos
• 1 banana firme picada com 1 col. (sobremesa) de canela em pó, 1 col. (sopa) de linhaça e 1 col. (sobremesa) de mel
Opção 3
• 1 xíc. (chá) de café com leite desnatado e adoçante (opcional)
• 2 bananas firmes picadas com 1 col. (sopa) de linhaça, 1 col. (sopa) de aveia e 1 col. (sobremesa) de mel
Lanche da manhã
Opção 1
• 1 copo (200 ml) de suco de couve, laranja e gengibre
Opção 2
• 1 copo (200 ml) de suco de melancia e limão
Opção 3
• 1 caixinha de suco de fruta light
Almoço
Opção 1
• Salada de alface, rúcula e agrião
• 2 col. (sopa) de arroz (integral, de preferência)
• 1 concha média de feijão
• 1 filé médio (100 g) de frango grelhado
Opção 2
• Salada de rúcula, alface e tomate
• ½ xíc. (chá) de macarrão (integral, de preferência) com molho de tomate
• 1 filé (100 g) de peixe grelhado
• 1 prato (sobremesa) de legumes cozidos (abobrinha, berinjela, tomate)
Opção 3
• Salada de agrião, acelga e cenoura ralada
• 2 col. (sopa) de arroz (integral, de preferência)
• 2 col. (sopa) de grão-de-bico cozido (ou grão de soja cozido) e temperado a gosto
• 1 filé médio (100 g) de carne vermelha magra grelhada
Lanche da tarde
Opção 1
• 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho)
• 1 barrinha de cereais
Opção 2
• 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho)
• 1 fatia de pão integral com 2 col. (chá) de mel (ou duas fatias de peito de peru, se não gostar de doce)
Opção 3
• 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho)
• 2 torradas integrais com 2 col. (chá) de geléia de fruta
Jantar
Opção 1
• Sopa de cenoura ou de tomate
Opção 2
• Salada de alface,tomate e cenoura ralada
• Omelete com 2 claras e 1 fatia de peito de peru
Opção 3
• Salada colorida (agrião, tomate, palmito, 2 rodelas de mussarela de búfala, 1 col./sobremesa de gergelim e 2 castanhas-do-pará picadas)
• 1 prato (fundo) de missoshiro (caldo de soja fermentada) com cebolinha fresca picada
Ceia
• 1 banana assada com canela em pó
* Para temperar as saladas, use sal, azeite de oliva e limão.
Biomassa de banana verde
• 4 bananas-nanicas verdes
Modo de fazer
Coloque as bananas com a casca numa panela de pressão e cubra com água. Cozinhe por 15 minutos e escorra. Retire a casca e amasse (ou passe no processador) a polpa ainda quente até formar um purê. Guarde na geladeira (dura quatro dias) e use aos poucos – no mingau de aveia, na sopa ou misturado a outro alimento quente (assim, o sabor fica mais agradável).
Rende: 16 colheres (sopa)
Calorias por colher: 23
Mingau de aveia
• 1 col. (sopa) de aveia em flocos
• 1 xíc. (chá) de leite de soja
• 1 col. (sobremesa) de mel
• 2 bananas firmes picadas
• 1 col. (sopa) de biomassa (opcional)
Modo de fazer
Coloque a aveia e o leite numa panela e leve ao fogo. Mexa sem parar por 5 minutos ou até o mingau engrossar. Retire do fogo, junte o mel e a banana. Acrescente a biomassa (opcional) antes do final do preparo.
Rende: 1 porção
Calorias por porção: 207 (sem a biomassa)
Sopa de cenoura
• 5 cenouras descascadas e cortadas em fatias grossas
• 1 cebola média descascada e cortada em quatro
• 1 nabo médio descascado e cortado em triângulos
• 2 dentes de alho descascados
• 4 xíc. (chá) de água
• Sal e pimenta-do-reino a gosto
• 2 col. (sopa) de biomasssa (opcional)
• 1 col. (sobremesa) de semente de girassol (opcional)
Modo de fazer
Coloque a cenoura, a cebola, o nabo, o alho e a água numa panela grande. Leve ao fogo e deixe ferver por 15 minutos. Tempere com sal e pimenta e deixe ferver por mais 5 minutos. Deixe esfriar e, antes de servir, bata no liquidificador com a biomassa (opcional). Polvilhe a semente de abóbora (opcional) na hora de consumir a sopa, quente ou fria.
Rende: 4 porções
Calorias por porção: 130 (sem a biomassa)
Sopa de tomate
• 2 cebolas médias picadas
• 1 dente de alho
• 2 col. (sopa) de azeite de oliva
• 1 litro de suco de tomate
• 3 col. (sopa) de extrato de tomate
• 1 col. (chá) de sal
• Pimenta-do-reino a gosto
• Salsinha (ou manjericão) a gosto
• 2 col. (sopa) de biomassa (opcional)
Modo de fazer
Numa panela, coloque a cebola, o alho e o azeite. Leve ao fogo para refogar. Acrescente os outros ingredientes e deixe ferver por 20 minutos. Deixe esfriar e, antes de servir, bata no liquidificador com a biomassa (opcional). Consuma a sopa quente ou fria.
Rende: 4 porções
Calorias por porção: 130 (sem a biomassa)
Nhoque de banana verde
• 18 bananas nanicas verdes
• 1 batata grande
• Sal e pimenta-do-reino a gosto
• ½ xíc. (chá) de queijo parmesão ralado
• 1 col. (sopa) de manjericão picado
• 2 xíc. (chá) de farinha de trigo
Modo de fazer
Cozinhe as bananas e a batata com água por 30 minutos ou até ficarem macias. Descasque-as e, ainda quente, passe-as no espremedor. Acrescente o sal, a pimenta e o manjericão. Deixe esfriar. Junte a farinha e misture bem. Faça rolinhos com a massa e corte em pedaços de 1,5 centímetros. Ferva 4 litros de água e cozinhe os nhoques até subirem à superfície. Retire rapidamente com uma escumadeira. Escorra e sirva com molho de tomate.
Rende: 8 porções
Calorias por porção: 330
Regime engorda e faz crescer para os lados - é a conclusão da mais nova pesquisa do Usda (United States Department of Agriculture) o departamento de agricultura americano, referência mundial em informação nutricional.
O país dos gordos (61% dos americanos estão acima do peso) e das dietas (99,9% delas vêm de lá) descobriu que comer menos de 1 500 calorias diárias é convite certo para o efeito sanfona, mal que já atinge 1 bilhão de pessoas no mundo. A solução para o problema, asseguram os pesquisadores, é a reeducação alimentar. E isso serve também para os 40% dos brasileiros que estão com quilos a mais.
Com essa pirâmide made in Brazil, não espere derreter 8 quilos em 15 dias. O princípio básico da reeducação alimentar é ser saudável, ou seja, aprender a comer bem - o que significa turbinar o organismo com nutrientes de diferentes grupos alimentares - e ficar livre de oscilações de peso, o que acaba acarretando problema até no coração. Em média, você perde de 3 a 5 quilos por mês com um cardápio de 1 500 calorias (veja abaixo a sugestão de NOVA), mas depende do peso, da idade e da atividade física que pratica.
Ainda como parte do processo, é importante comer em horários certos, fazer várias refeições por dia (ao menos cinco), assim não passa fome e mantém o organismo trabalhando e queimando calorias, e - pelo menos no início - escrever um diário alimentar para saber o que e quanto está comendo. "Tudo pode, mas há limites", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, especialista em reeducação alimentar da Equilibrium Healthy Food, em São Paulo.
"O que engorda é a quantidade, e não este ou aquele alimento", acrescenta. É o caso de quem faz o gênero geração saúde, que não vive sem granola, frango grelhado, frutas e azeite, mas exagera no prato. Azeite é gordura. Frutas não são isentas de calorias. Inócuos, só água e chá de ervas (sem açúcar nem adoçante, óbvio!). E quanto a pão ou cereal, vá de integral: eles são mesmo mais saudáveis - desde que você coma as porções certas. E como saber isso?
Você olha a pirâmide e está lá: de cinco a nove porções diárias disso, de três a cinco daquilo... Mas essa medida deve ser igual para todo mundo?
Não. Cynthia Antonaccio ensina as quantidades adequadas para quem precisa emagrecer ou quer apenas manter o peso, além de orientar as malhadoras.
* Importante: Nos fins de semana, você pode consumir duas porções de gordura e uma de açúcar. Para temperar a salada, economize no azeite e use molho shoyu, iogurte, ervas, vinagre, limão ou mostarda, que são menos calóricos.
Para tirar a prova, vá até a cozinha e abra a geladeira:tem refrigerante? Maionese? E na despensa? Achou leite condensado? Salgadinho? Ei, garota, não tente disfarçar. É justamente quem precisa emagrecer que mais consome alimentos calóricos, segundo um surpreendente levantamento da LatinPanel, empresa do grupo Ibope, que mostra ainda que 42% das brasileiras estão acima do peso.
Além disso, puxe pela memória: você repetiu o prato? Beliscou bombons enquanto via América? Por que esse interrogatório? Para verificar se você mantém hábitos engordativos. Selecionamos os principais deslizes que ameaçam sua luta contra a balança e pedimos à nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, que neutralizasse cada um deles. Siga as orientações dela, depois comemore os resultados. Desta vez vai!
Uma limpeza daquelas na sua lista de compras pode erradicar alguns itens prejudiciais ao seu plano de entrar em forma.
De acordo com a pesquisa, mulheres acima do peso consomem 20% mais refrigerante do que as que mantêm a linha. E mesmo a versão light é um obstáculo se você quer emagrecer. "Além do açúcar, contém elementos químicos que se acumulam no organismo e intensificam a retenção hídrica", explica Cynthia. "A melhor pedida para perder peso é beber água", diz. Difícil largar o vício? Comece aos poucos. "Primeiro, substitua parte da bebida por chá ou sucos diluídos. Daí, diminua a quantidade até chegar a, no máximo, três copos por semana."
Quem nunca mamou numa latinha? Porém, se você quer ficar leve, isso não pode acontecer - as cheinhas usam 20% mais esse alimento do que as magras. Cada colher (sopa) da guloseima tem 49 calorias, valor que cai quase nada na versão desnatada: 41. Usar qualquer um dos dois está fora de cogitação. "Prefira iogurte desnatado e adoçante para preparar as sobremesas", indica a especialista.
Mulheres com quilinhos sobrando têm 17% mais apetite por esse item que as esbeltas. "Tudo fica mais gostoso com ele, porém muito gorduroso", alerta Cynthia. E, aqui, também não adianta aderir à versão light. "Melhor trocar pelo próprio suco da carne ou dos vegetais no caso de pratos salgados. Nas sobremesas, substitua por leite em pó e gelatina."
Se você quer exibir curvas de arrasar, precisa parar de abusar de fritura - a pesquisa mostra que as gordinhas usam 16% mais óleo do que deveriam."E azeite também entra nessa categoria", alerta Cynthia. "Apesar de saudável, ele tem 9 calorias por grama. Por isso, colocar meia garrafa sobre a salada faz o ponteiro da balança subir." Maneire.
Garotas que têm fofura de sobra ingerem até 75% mais desse alimento que a média. "A maionese é saborosa, e também muito gordurosa." Para piorar, está quase sempre associada a lanches, contra-indicados se a intenção é emagrecer. A solução: tirar de vez esse produto do cardápio.
Eles estão presentes em 66% das despensas de quem está acima do peso! Pode? Não, não pode. "Salgadinhos induzem a um comportamento compulsivo. Ninguém abre um saco de batata frita e come só três." Para beliscar, prefira castanhas, e, no máximo, cinco unidades por dia.
Agora chegou a vez de dar uma garfada nos pecados alimentares. Segundo a pesquisa, quem está acima do peso apresenta estas atitudes:
Oitenta e seis por cento delas não dão a mínima ao rótulo dos produtos. "É lendo a embalagem que você terá consciência daquilo que come", explica Cynthia.
Só 49% das garotas que querem emagrecer suam o top. Acontece que fazer alguma atividade física regular é essencial para a dieta funcionar. Além de queimar calorias, ela ajuda a acelerar o metabolismo. Não tem pique para ir à academia? Aposte na caminhada ou descubra outro exercício que proporcione prazer.
Fazer um lanche é diferente de passar a tarde mastigando, hábito de 68% das mulheres que resmungam diante do espelho. "Nesse caso, você não come porque está com fome, e sim por tédio, ansiedade...", analisa Cynthia. Distraia a mente com outras atividades, como esporte, e eleja horários fixos para se alimentar.
Esse é um comportamento de 66% das mulheres acima do peso. "A sobremesa costuma ter quase as mesmas calorias de uma refeição. Um petit gateau com sorvete, por exemplo, soma 600 calorias - o equivalente a um almoço! "Opte por fruta e não exagere. Cada fatia vale cerca de 60 calorias, alerta.
"Assim você dobra o número de calorias da refeição, não importa o menu." Truque para largar essa atitude de 55% das gordinhas: não trazer as travessas para a mesa. "Se precisar ir até a cozinha, talvez desista no caminho."
Esse costume ataca 48% das mulheres que sonham em ficar mais leves. "Quem faz várias refeições domina melhor a fome e as porções que ingere."
O problema aqui, comum a 55% das rechonchudas, é o fato de não se concentrar na comida. "O cérebro não registra e o consumo de alimento não consegue saciá-la", fala Cynthia. Faça das refeições um momento especial - longe da tevê!
Fazer comida só para dois é difícil? Execute a receita de quatro porções e congele metade. Senão, a vontade de limpar a panela fica irresistível, prática de 22% das fofinhas.
Veja ainda se você não está cometendo algum dos erros abaixo:
"O stress emocional provoca stress físico", afirma o nutrólogo Antonio Elias de Oliveira. Com isso, o corpo passa a reter mais líquido e a ansiedade aumenta, deixando você com aquela vontade incontrolável de comer doces. O jeito é reservar um momento para relaxar.
Tão importante quanto a matemática é a escolha dos alimentos. "Quem não adota uma dieta balanceada com proteínas, carboidratos, fibras e pouca gordura tem mais dificuldade para emagrecer", afirma o dr. Antonio. Ou seja, se ficar com uma porção de batatas fritas só porque ela tem o mesmo tanto de calorias que um prato com grelhado, salada e arroz, não verá resultado tão cedo.
Erro 1: comer pouco. Se você se alimenta mal, o corpo estoca energia em vez de gastar e o ponteiro da balança não desce.
Erro 2: sedentarismo. Depois de um tempo de dieta, o peso pode se estabilizar, mesmo antes de chegar ao ideal. A atividade física não deixa que isso aconteça.
LUGAR DE NUTRICIONISTA CHIC É NA COZINHA!
Quem decide fazer regime convencional, aquele em que a pessoa simplesmente come bem menos do que gostaria, sofre duplamente. Primeiro, com a restrição calórica em si. Segundo, com a monotonia alimentar. Dá um aperto no estômago só de pensar que num dia é aquele desenxabido peito de frango grelhado com legumes no vapor e no outro, para o insosso peixe grelhado acompanhado de salada (no jantar, descortina-se toda a ampla gama gastronômica que vai da sopa sem nada de gordura à gelatina diet).
No combate à insipidez do cardápio, responsável por boa parte dos regimes fracassados, existe um exército quase secreto de mulheres bonitas e saudáveis que conciliam o diploma universitário com o avental. São as nutricionistas que trocaram o papel secundário nos consultórios dos endocrinologistas pelas cozinhas de clientes dispostos a pagar qualquer preço (mesmo, como se verá a seguir) para comer pouco, porém com sabor e variedade. Em busca de versões menos calóricas para receitas da culinária tradicional, elas adaptam para regime pratos como quiche, panqueca, musse e moqueca. Para substituírem ingredientes engordativos, fazem truques de prestidigitação culinária em que palavras desanimadoras como chuchu e abobrinha não aparecem na descrição do cardápio, mas se infiltram habilmente nos pratos.[
Tome-se, por exemplo, o tagliatelle com camarões da nutricionista carioca Christiane Rodrigues, 35. Para cada terça parte de massa, ela acrescenta dois terços de abobrinha cortada em tiras bem finas. "Fica com aparência de macarrão e deixa a receita 30% menos calórica. Dieta sem cara de dieta não é sacrifício", diz. "Tem sempre algo como o chuchu, que dá volume sem interferir no sabor", concorda outra especialista em magia culinária, Cecilia Corsi, 49, de São Paulo.
Na polenta com molho de carne magra adaptada por Cecilia, o fubá divide espaço com a abóbora, que, por causa da textura macia, dispensa o uso de manteiga. O resultado é que duas colheres de sopa têm 57 calorias, metade do valor calórico da polenta comum. Na mesma linha do parece mas não é, o arroz fantasia não passa de couve-flor cozida, picada e temperada com alho, cebola e salsa. São apenas 34 calorias em três colheres de sopa, contra 110 do arroz de verdade. O falso arroz é indicado para acompanhar pratos com molho, como o estrogonofe de frango no qual, evidentemente, o suculento creme de leite é substituído por um magrinho requeijão light. Os truques de Cecilia são amplamente utilizados no serviço pioneiro que ela criou há um ano e meio: a marmita diet, um sistema sem congelados nem preocupações.
Sua empresa entrega todo fim de tarde, em casa, uma sacola térmica com as seis refeições que o cliente deverá consumir no dia seguinte. Para mulheres saudáveis em dieta de restrição calórica, os pratos somam em média escassas 1 000 calorias e o cardápio é sempre surpresa (veja um exemplo). Preço algo salgado: 55 reais por dia, inclusive nos fins de semana, quando, "para alegrar a dieta da fofa", Cecilia inclui agradinhos como um cookie feito de proteína de soja texturizada. Apesar da descrição nada animadora, o resultado é surpreendentemente bom. A conveniência de ter todas as refeições à mão, sem sequer o trabalho do descongelamento, conta mais ainda. "O mais importante é a praticidade. Levo a sacolinha para a clínica e como lá", diz o oftalmologista Luiz Carlos Guarnieri, 65, que perdeu 12 quilos nos últimos dois meses.
Aos 27 anos e físico esbelto, mas com boa experiência de privações, a nutricionista Alessandra Rodrigues tem como missão de vida transformar comida de regime em refeições palatáveis. "Minha mãe vivia de dieta e passei muito tempo comendo grelhados secos, legumes no vapor e salada", lembra. Alessandra estudou culinária, estagiou no restaurante de um hotel tradicional de São Paulo e hoje é uma das estrelas da nutrição domiciliar (ramo que também é chamado pelos desnecessários nomes de personal diet ou nutri home). Uma de suas maiores batalhas foi chegar a uma receita viável do filé à parmigiana (empanado em clara de ovo batida e depois assado). "Joguei muito filé fora até acertar", diz. Enquanto o salário mensal médio de uma nutricionista é de 1 616 reais,
Alessandra cobra 1 300 reais por um dia de atividade na casa do cliente. Em ritmo intenso, reconheça-se: além de fiscalizar a despensa e a geladeira, prepara pratos congelados para vinte dias de regime. Alternativamente, dá um curso rápido de culinária light para a cozinheira da casa com duração de uma tarde (730 reais). Uma vez por mês, há a aula em grupo, que custa 290 reais. A nutricionista cuida do cardápio de famosos como a apresentadora Xuxa e o cantor Daniel, de famílias da política e de empresários do naipe dos Ermírio de Moraes. Apesar da agenda própria e bem remunerada, ela continua a trabalhar no consultório do cardiologista Roberto Kalil, médico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua mulher, Marisa. "Tenho um vínculo afetivo com ele e com seus pacientes", diz.
Passar até cinco horas na casa de um cliente, salvando-o das tentações culinárias, faz parte da rotina de Maria Pia Gallucci. "Já atendi paciente às 10 horas da noite", conta a nutricionista, que cobra até 2 000 reais por um pacote completo de consultas e treinamento de funcionários domésticos. "Passei uma semana em Fortaleza e outra em São Luís para preparar o cardápio e treinar a cozinheira na casa de uma família. Ensinei até a fazer compras em supermercado."
Um truque parecido é usado por Cristina Menna Barreto, 33, para seu atum com crosta de nozes. O peixe é empanado com uma colher de chá de nozes e uma porção de manjericão desidratado batidas no liquidificador e colocado no forno quente por dez minutos. As 310 calorias do preparo tradicional (farinha de rosca e ovo, frito em óleo mineral) caem para 195. Devido ao aumento de demanda, Cristina não atende mais na casa dos clientes: recebe-os em seu consultório, onde fornece orientações e pratos congelados, por 450 reais a 550 reais. Seu maior conselho a quem não pode arcar com custo parecido, nem com uma extrema variedade no cardápio, é desbravar o mundo dos temperos com destemor. "Os temperos fazem a alquimia de mudar o sabor da comida, mesmo quando o ingrediente principal se repete", diz.
No Rio de Janeiro, Christiane Rodrigues, a do tagliatelle emagrecido com abobrinha, agregou ao serviço de preparo de cardápios de dieta em casa (340 reais por três horas) a vigilância eletrônica: usa a internet e o celular para tentar manter o pessoal na linha. O monitoramento às vezes depara com certas resistências. Em resposta a uma mensagem de celular que perguntava como estava a dieta, uma paciente de Christiane respondeu em tom de desafio: "Estou comendo um leitão à pururuca com batata frita e tomando vinho. Tá bom para você?". Disciplina não é problema para a atriz Betty Faria, 67 anos muito bem conservados, cliente de Christiane há seis.
"Aprendi com ela a não sair de casa sem levar a marmita com o almoço e os lanches. Assim, não como bobagem durante as gravações", diz Betty. Como faz parte de sua profissão, a nutricionista prega que a alimentação equilibrada deve ser adotada "para toda a vida", sempre com refeições leves e gostosas feitas a um intervalo não superior a três horas. Como, infelizmente, não existem mágicas de verdade nessa área, convém vigiar até os cardápios mais bem-comportados. "Chega ao cúmulo de ter gente que quer comida light saborosa só para comer o dobro", entrega ela. "Aí, não dá."
Se há anos você vive pulando de dieta em dieta, está na hora de trocar de tática. Ou você ainda não percebeu que elas só funcionam por um período limitado? "Geralmente, depois que se atinge o objetivo, a tendência é voltar aos hábitos antigos e recuperar um a um os quilos perdidos ou, o que é pior, ganhar outros mais", diz Luciano Teixeira, professor de endocrinologia da Universidade Federal de Pernambuco. Para evitar o efeito sanfona, que detona o corpo e a auto-estima, o melhor é aprender a escolher os alimentos, driblar tentações, fazer trocas coerentes, se exercitar no mínimo três vezes por semana e não ter pressa em ver o ponteiro da balança baixar. Com o auxílio de profissionais, reunimos sugestões simples, que irão ajudá-la a entrar em forma e manter a linha.
Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Um queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça dói um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite. Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. J. comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Anotação: Odeio J.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a J. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha! Anotação: Procurar outro médico.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can. Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, J. diz que é porque estou parecendo o Jack do Iluminado.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole. Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.
Eu odeio Gisele B.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
Sopa. Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será porque eu o ameacei com um bisturi? Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa. Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
Foi-se o tempo que chá era coisa da vovó. Nos últimos anos, ele virou bebida de mulher inteligente, preocupada com a boa forma e a saúde. Inclusive, você pode ser uma das várias leitoras que testou nossa dieta do chá verde e comprovou que a infusão dá uma bela força na tarefa de enxugar as medidas. E se diséssemos que existe um primo-irmão do famoso chá verde que acelera ainda mais o emagrecimento? Interessada? Anote o nome desta maravilha: chá branco. Ele atua no nosso organismo da mesma maneira que seu parente próximo: desincha, desintoxica e acelera o metabolismo, facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso de maneira mais intensa. E o sabor não é amargo. Ao contrário, o chá branco é bem suave. Ou seja, desta vez você não tem desculpa para desistir da dieta.
Os dois são extraídos da Camellia sinensis. Então, o que faz o branco ser mais potente? O momento da colheita. Suas folhas são retiradas muito jovens, antes de entrarem no processo de oxidação. Nessa fase, quando ainda estão cobertas por uma penugem esbranquiçada (daí o nome chá branco), concentram catequinas e polifenóis substâncias altamente antioxidantes e termogênicas (capazes de acelerar o ritmo do metabolismo) numa dose 40% maior. Quer dizer que o chá branco pode emagrecer 40% mais que o verde? Ainda faltam estudos científicos comprovando todo esse poder. Mas os especialistas acreditam que a diferença é boa.
"Se o chá branco concentra mais substâncias termogênicas, concluise que tem um efeito emagrecedor maior", afirma a nutricionista Suzana Machado, da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo. Lucyanna Kalluf, farmacêutica especialista em fitoterapia e nutricionista funcional do Instituto Alpha, também em São Paulo, é ainda mais otimista: "O chá verde aumenta em 4% o ritmo do metabolismo, segundo pesquisa publicada na conceituada revista American Journal of Clinical Nutrition, dos Estados Unidos. O branco pode acelerar em até 8%, de acordo com resultados clínicos". A nutricionista acrescentou o chá branco (1 litro por dia) no cardápio de dez pacientes e o verde no de outras dez mulheres. No final de um mês, o primeiro grupo, a do chá branco, emagreceu 6 quilos 2 quilos a mais que o segundo, que perdeu 4 quilos. A diferença na cintura também foi bem interessante: 5 centímetros a menos contra 3. "Sabe aquela gordurinha que fica ao redor do umbigo? Sumiu mais facilmente com o chá branco", conta Lucyanna. Você é gulosa? Então tem mais um motivo para apostar nesse aliado. Ele inibe as enzimas responsáveis pela compulsão alimentar, além de varrer as impurezas do organismo, o que também facilita (e muito) o emagrecimento. Tem mais: "O chá reduz a absorção das gorduras vindas dos alimentos", afirma a nutricionista. Disposta a tentar? Descubra a seguir como colocar esse novo aliado no seu dia-a-dia. Melhor: combine-o com uma dieta leve para detonar as gordurinhas ainda mais rapidinho!
O preparo do chá branco é igual ao do verde. Siga as mesmas regras para preservar os benefícios da erva
Assim como o chá verde, o branco tem outros benefícios além de emagrecer. É capaz de fortalecer o sistema imunológico (deixa você mais resistente a doenças) e tirar de cena os radicais livres (sua pele fica jovem por mais tempo). Isso acontece, de novo, graças às catequinas e aos polifenóis (antioxidantes até mais poderosos que as vitaminas C e E). Pesquisas feitas nas universidades americanas de Pace, Cleveland e Case Western Reserve revelam mais sobre o chá branco:
A melhor versão Erva, sachê, cápsula, chá pronto ou instantâneo? Os especialistas são unânimes ao afirmar que a erva a granel (própria para infusão) é a melhor escolha. As cápsulas com o extrato da planta também são poderosas, mas devem ser prescritas por um especialista. E as versões industrializadas? Dependendo da marca, o produto traz o extrato concentrado da erva. Mas nem sempre é assim. "Algumas empresas colocam uma quantidade mínima de chá branco na composição do produto. Ou, ainda, usam apenas o aroma. E isso não traz nenhum efeito terapêutico", diz Andrea Frias, coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita, em Piracicaba (SP).
Ok, nem tudo é perfeito no chá branco: ele pesa no bolso. Um pacotinho custa cerca de 20 reais, o dobro ou mais que o do verde. O preço da versão orgânica chega a 110 reais. Por que é tão caro? A colheita da erva é manual, feita uma vez no ano e só por três dias. E, normalmente, é importada da Índia, China ou do Japão. Além disso, são necessários 80 mil brotos da Camellia sinensis para se produzir 1 quilo do chá.
cenoura + laranja + gengibre + chá branco
1 xícara (chá) de chá branco
½ cenoura pequena
1 laranja-lima
1 colher (chá) rasa de gengibre fresco ralado
OU
abacaxi + hortelã + chá branco
1 xícara (chá) de chá branco
1 fatia de abacaxi
4 folhinhas de hortelã
OU
couve + laranja + chá branco
1 xíc. (chá) de chá branco
1 folha de couve
1 laranja-lima
Prepare o chá branco e deixe esfriar. Passe as folhas e as frutas na centrífuga (ou bata no liquidificador com um pouco de água e coe). Bata com o chá frio ou gelado. Se quiser, adoce com 1 colher (chá) de mel.
Rende: 1 copo (250 ml)
Misture 3 colheres (sopa) de semente de linhaça, 5 colheres (sopa) de farelo de aveia e 5 colheres (sopa) de farelo de quinua. Guarde num pote de vidro bem fechado.
½ abóbora japonesa com casca
½ maço de cebolinha
2 tomates sem pele
3 folhas de couve
1 cebola pequena
2 cenouras sem casca em cubos
1 xícara (chá) de ervilha fresca
água
sal
Coloque todos os ingredientes numa panela, cubra com água e cozinhe até a cenoura amolecer. Espere esfriar e bata no liquidificador. Tempere com pouco sal, orégano, alecrim ou manjericão.
Rende: 3 porções (congele as porções separadamente)
Varie as refeições como quiser: o café-da-manhã do primeiro dia com o almoço do segundo e o jantar do terceiro. Ou repita uma mesma opção várias vezes: biscoito de polvilho no lanche, por exemplo. Mas faça os três lanches para segurar mais a fome. E (importante!) beba quatro ou cinco xícaras (o equivalente a 1 litro) de chá branco todos os dias
1 xícara (chá) de chá branco
2 torradas integrais light com 2 colheres (chá) de cream cheese light e 2 colheres (chá) de geléia diet
1 xícara (chá) chá branco
Fruta (1 fatia de mamão)
1 filé (120 g) de frango grelhado (ou cozido)
2 colheres (sopa) de arroz (integral, de preferência) com 1 concha pequena de feijão
1 pires (chá) de legumes cozidos (abobrinha, cenoura, vagem)
1 prato (raso) de salada verde (rúcula, alface, almeirão). Tempere com 1 fio de azeite, sal e limão
1 xícara (chá) de chá branco
3 biscoitos de polvilho
1 xícara (chá) de chá branco
Fruta (1 maçã)
1 prato (fundo) de sopa desintoxicante*
1 prato (raso) de salada verde (agrião, alface) com 1 colher (sopa) de atum light
1 copo (250 ml) de chá branco com folhas e frutas* batido com 1 colher (sopa) de mix de fibras*
1 ovo mexido com 1 fatia de peito de peru e 1 fatia fina de queijo branco light
1 xícara (chá) de chá branco
2 castanhas-do-pará
1 filé (120 g) de peixe grelhado (ou no vapor)
2 colheres (sopa) de arroz (integral, de preferência) com 1 concha pequena de lentilha
1 pires (chá) de legumes cozidos (abobrinha, cenoura, vagem)
1 prato (raso) de salada verde (couve, alface)
1 xícara (chá) de chá branco
3 biscoitos de água e sal (sem gordura trans)
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (1 laranja)
1 filé (120 g) de frango grelhado
1 prato (raso) de salada mista (alface, palmito e tomate)
1 xícara (chá) de chá branco
1 fatia de pão integral light com 1 fatia de queijo branco light (ou tofu)
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (1 fatia de melão)
1 prato (sobremesa) de macarrão (integral, de preferência) com tomate em cubos, mussarela de búfala em cubos (ou tofu) e 1 fio de azeite
1 pires (chá) de couve-flor e brócolis no vapor
1 prato (raso) de salada mista (rúcula, broto de feijão e milho cozido)
1 xícara (chá) de chá branco
2 biscoitos cream cracker integral (sem gordura trans)
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (1 fatia de abacaxi)
1 prato (fundo) de sopa de ervilha (ou legumes)
1 prato (raso) de salada colorida (alface, ½ cenoura ralada, ½ beterraba ralada e 1 colhers /sopa de atum light)
1 copo (250 ml) de chá branco com folhas e frutas batido com 1 colher (sopa) de mix de fi bras
2 torradas integrais e 2 fatias de peito de peru light
1 xícara (chá) de chá branco
1 barrinha de banana seca light
1 filé (120 g) de peixe grelhado (ou no vapor)
2 colher (sopa) de arroz integral com 1 concha pequena de lentilha (ou feijão)
1 pires (chá) de ervilha torta no vapor temperada com 1 col. (sobremesa) de azeite de oliva
1 xícara (chá) de chá branco
1 torrada integral com geléia diet
1 xícara (chá) de chá branco
Fruta (1 pêra)
2 ovos cozidos
1 prato (raso) de salada mista (alface, pepino e rabanete)
1 xícara (chá) de chá branco
1 ovo mexido com 1 salsicha de peru picada e 1 fio de azeite
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (8 uvas itália ou rubi)
3 colher (sopa) de frango refogado com tomate
2 col. (sopa) de arroz integral
1 prato (raso) de salada mista (alface, agrião, tomate e 1 colher/sopa de grão-de-bico)
1 xícara (chá) de chá branco
1 barrinha de cereais (ou sementes) light
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (1 mexerica)
1 prato (fundo) da sopa desintoxicante
1 hambúguer de peito de peru grelhado
1 copo (250 ml) de chá branco com folhas e frutas batido com 1 colher (sopa) de mix de fibras
1 pote de iogurte natural desnatado com 1 colher (sobremesa) de banana seca (ou uva passa)
1 xícara (chá) de chá branco
4 amêndoas (sem sal)
1 filé (120 g) de carne magra grelhada
1 batata média assada com ervas secas (orégano, alecrim) e 1 fio de azeite
1 prato (raso) de salada mista (escarola, cenoura ralada, tomate e vagem cozida)
1 xícara (chá) de chá branco
1 barrinha de sementes (gergelim) light
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (10 morangos)
1 filé de peixe grelhado
1 prato (raso) de salada mista (alface, tomate e cubos de berinjela assada com alho, 1 fio de azeite e orégano)
1 xícara (chá) de chá branco
1 ovo mexido com 1 colher (sopa) de ricota, sal e 1 fio de azeite
1 torrada integral light
1 xícara (chá) de chá branco
1 barrinha de ameixa seca light
5 colheres (sopa) de arroz (integral, de preferência) com brócolis, milho, ervilha e peito de frango desfiado
1 prato (raso) de salada verde (rúcula, agrião e alface americana)
1 xícara (chá) de chá branco
1 torrada light com 1 colher (sobremesa) de geléia diet
1 xícara (chá) de chá branco
fruta (1 fatia de melancia)
1 hambúguer de frango (ou soja) grelhado
1 prato (sobremesa) de couve-flor e brócolis no vapor
1 prato (raso) de salada mista (alface, couve e tomate)
Evite o chá branco nas refeições com alimentos fonte de proteína e ferro esses nutrientes competem com os antioxidantes (especialmente as catequinas) diminuindo o valor terapêutico do chá. A absorção do ferro pelo organismo também fica comprometida.
Componentes presentes no chá podem espantar o sono. Você tem insônia? Então, beba a última xícara no máximo até às 17 horas.
Crédito: Revista Boa Forma
Desde que o homem aprendeu a contar calorias, o chocolate tem fama de fazer a gente ganhar quilinhos extras. Não é por menos: tem cerca de 500 calorias em 100 gramas, pesando (bastante!) no cardápio de qualquer uma de nós. Logo, quem iria imaginar que a guloseima mais amada pelas mulheres tem algum efeito emagrecedor? Isso mesmo: os cientistas descobriram que, dependendo da concentração de cacau, ele pode ajudar o ponteiro da balança a descer.
Surpresa? Nós também ficamos! Mas é fato: o tipo amargo chocolate com maior concentração de cacau aumenta a sensação de saciedade. A comprovação, publicada na conceituada revista científica International Journal of Obesity, veio de uma pesquisa coordenada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca. Dois grupos participaram do estudo e o que comeu chocolate amargo pela manhã, ainda em jejum, ficou mais saciado. Resultado: consumiu 15% menos calorias ao longo do dia em comparação ao grupo que optou pelo chocolate ao leite.
Qual é o mecanismo de ação no organismo? Astrup e seus colegas ainda não conseguiram chegar a uma conclusão. "A regulação do apetite é um sistema muito complexo", afirma, com exclusividade para BOA FORMA, Lone Brinkmann Sorensen, da equipe de Astrup. "Mas o estudo apontou que os pacientes que comeram chocolate amargo sentiram inclusive menos vontade de comer doce", completa.
Antes de achar que 15% não é grande coisa, vamos fazer algumas contas. Uma mulher de altura e peso medianos (1,65 metro e 58 quilos) consome cerca de 2 mil calorias diárias para manter a saúde funcionando a pleno vapor e as curvas no lugar. Assim, se reduzir o consumo em 15%, economizará 300 calorias por dia. Isso significa um almoço leve (saladinha verde, uma porção pequena de macarrão com molho de tomate e um bife rolê pequeno). E, se você fizer uma caminhada em ritmo de passeio, gastará 360 calorias em uma hora. Quer dizer: essa economia não é nada desprezível.
Também no Brasil, profissionais na área da alimentação apostam na delícia dos deuses para afinar a cintura. A nutricionista Edina Sakamoto, de Campinas, inclui na dieta de emagrecimento de suas pacientes uma pequena porção de chocolate amargo. O motivo? "Algumas substâncias do cacau, como a 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, agem no cérebro fechando o receptores que pedem doce", explica Edina. Você sabe: quando o desejo de açúcar diminui, fica bem mais fácil a gente controlar a balança. Só para ficar claro: é preciso optar pelo tipo amargo. E lógico, numa porção diária moderada 30 gramas, o equivalente a uma barra pequena ou dois bombons também pequenos. É pouco para você? Pode ser, mas não vai existir nadinha de culpa!
Ok, você tem direito a mais um pedacinho (só um, hein!) quando estiver triste, cansada ou estressada. "Como também age no setor límbico área do cérebro que alia emoção à comida , o chocolate tem o poder de diminuir aquela vontade louca de doce que aparece especialmente em situações emocionais negativas", diz a nutricionista Edina Sakamoto. Além disso, o cacau concentra vários componentes que melhoram o humor, alguns de nomes complicados: teobromina (um primo mais fraco da cafeína), triptofano, feniletilamina e magnésio combinação que ajuda a combater até a depressão. Mais: o principal ingrediente do chocolate carrega compostos que inibem a degradação da anandamida, substância que prolonga a sensação de bem-estar. "Produzida pelo nosso cérebro, ela tem ação parecida com a dos canabinóides da maconha", diz a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro. "Enfim, são vários os efeitos positivos que, juntos, facilitam o controle do apetite", completa Márcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso). Para potencializar os benefícios do chocolate, a sugestão é reservá-lo para o lanche da manhã. "Além de melhorar o bem-estar, o triptofano presente no cacau participa da produção do neuropeptídio Y. Essa substância é responsável pela sensação de saciedade e tem maior ação no período da manhã", explica a nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo.
Sim, vale a pena tentar descobrir o prazer do chocolate com maior concentração de cacau, o amargo. No chocolate ao leite, os efeitos terapêuticos são menores porque o leite enfraquece o poder do cacau. E, por ter mais açúcar, apresenta alto índice glicêmico é só comer para disparar a produção de insulina, hormônio que faz o corpo armazenar mais gordura. Sem falar do efeito rebote: a insulina tira o açúcar rapidamente de circulação e o seu organismo pede mais doce, fazendo você comer um atrás do outro. Já o branco nem é considerado chocolate entre os entendidos. Fique esperta também com a gordura trans há empresas que ainda substituem a manteiga de cacau por essa inimiga para baratear o produto. Clique aqui e veja a fórmula básica da guloseima.
. Desejo incontrolável por pão ou massa pode significar que... você não comeu o suficiente. E seu corpo sabe que carboidratos fornecem energia em um piscar de olhos. Procure ingerir pelo menos 1200 calorias diárias.
. Desejo incontrolável por doce e chocolate pode significar que... você precisa de proteína. Sem esse nutriente, que libera energia aos poucos, o organismo vai procurar combustível rápido para elevar a taxa de glicose no sangue. Vale apelar para um copo de leite ele tem 31% da sua necessidade protéica diária.
. Desejo incontrolável por salgadinho pode significar que... você está levemente desidratada. Aí o organismo pede algo salgado para conservar a pouca água que ainda existe em seu corpo (afinal, sal retém líquido). Alternativa melhor é tomar um gostoso e refrescante suco.
A banana verde é uma das grandes novidades para ajudar a ter uma alimentação mais saudável, e de quebra ainda ganhar energia extra. Está achando estranho? Pois a fruta pode ser usada na cozida ou na forma de biomassa (pasta que você prepara em casa e pode até congelar). Segundo a nutricionista Elaine Cristina Rocha de Pádua, da Clínica DNA Nutri, de São Paulo, a banana verde é ótima substituta para as batatas e até para a farinha de trigo. "Também pode incrementar shakes, iogurtes e cafés batidos, ótimas alternativas para beber depois da academia, por exemplo." Ela oferece boa quantidade de vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, sódio, magnésio, manganês e cobre. E é generosa em potássio, que evita cãibras. "O mineral é ótimo também para a saúde do coração", acrescenta a expert. Para completar, tem pouco açúcar e grande quantidade de amido resistente, substância que dificulta a absorção de gorduras e da glicose. "Por ser uma fibra insolúvel, passa pelo sistema digestivo sem ser absorvida, melhorando o funcionamento do intestino."
Lave as bananas verdes com casca, utilizando esponja com água. Coloque-as com casca em uma panela de pressão com água fervente até cobri-las e cozinhe durante 20 minutos. Desligue o fogo nos nove primeiros minutos e deixe que a pressão continue cozinhando as bananas. Espere o vapor sair naturalmente da panela e vá tirando aos poucos a casca da polpa (ainda quente para não enfarinhar) e passe imediatamente no processador ou liquidificador. Se quiser usar também as cascas, basta colocá-las em uma solução de 1 litro de água com 2 limões e deixar por 40 minutos. Depois é só passar no processador. Agora você pode guardar na geladeira por até oito dias ou congelar por três meses, utilizando-a na preparação de inúmeras receitas de shakes, iogurtes, cafés, farofas, bolos, picadinhos...
1/2 xícara (chá) de biomassa (polpa)
4 xícaras (chá) de leite
1 xícara (chá) de café
Açúcar ou adoçante
Pitadas de canela
Modo de preparo
Junte o leite e a biomassa e leve ao fogo, mexendo sempre. Espere levantar fervura e leve ao liquidificador junto com o café e bata bem até ficar espumante. Adicione açúcar e sirva quente, com as pitadas de canela.
Rendimento: de 5 a 6 xícaras
1 copo de iogurte natural ou de frutas
2 bananas verdes cozidas quentes
Açúcar ou mel para adoçar
Modo de preparo
Aqueça a banana verde no microondas ou na água fervente. Jogue pedaços da banana verde no liquidificador junto com o iogurte. Acrescente mel ou açúcar e sirva.
2 bananas verdes cozidas sem casca
2 copos (500 ml) de suco de laranja
400 g de melancia sem semente
1/2 maçã com casca
Modo de preparo
Bata tudo no liquidificador e sirva gelado.
Quando você come menos do que gasta, emagrece. Mas se come quase nada (menos de 800 calorias por dia), tem dificuldade para enxugar os extras, principalmente se pega pesado na malhação.
"Exercitar-se demais e comer de menos é um passo para a frente e dois para trás no emagrecimento", afirmam Susan Kleiner e Bob Condor, autores do livro Emagreça com Bom Humor - Sinta-se Ótimo Enquanto Perde Peso! O nutrólogo carioca Alexandre Merheb concorda: "Quando o corpo recebe pouco combustível e gasta muito, o ritmo do metabolismo diminui, queimando a gordura mais lentamente".
No nosso plano antipochete, é claro que não poderia faltar uma dieta para ajudá-la a conquistar o abdômen lisinho.
O endocrinologista e nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, de Porto Alegre, montou um cardápio especial de uma semana, com 1.400 cal/dia e alternativas para você variar as refeições. "Como é uma dieta saudável e equilibrada, pode ser repetida por quantas semanas a pessoa quiser, desde que ela não esteja emagrecendo muito, dois quilos por semana, por exemplo", diz o médico.
Reforço extra
De bônus, você ainda ganha um tratamento de choque para ser feito na véspera de uma festa ou daquele final de semana que promete! Durante o dia, monte as refeições combinando as saladas com os sucos vitaminados sugeridos na dieta. Líquidos não calóricos (água, chás, limonada, suco Clight...) podem ser consumidos à vontade. Eles aumentam a função renal, ajudando a desinchar. "Mas fique atenta: o plano de ataque deve ser feito apenas por um dia, para não comprometer a saúde", alerta dr. Werutsky.
Saiba porque esse cardápio é ideal para deixar o abdômen sequinho
O QUE A DIETA CONTÉM...
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<span ">E OS SEUS BENEFÍCIOS
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Baixo teor de sódio (sal)
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Diminui o inchaço
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Maior proporção de líquidos sem sal
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Hidrata o organismo
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Baixo teor de gordura e de calorias
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Reduz a gordura corporal
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Alto teor de vitamina C
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Combate os radicais livres
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Maior quantidade de carboidrato (50% das calorias diárias) em relação às dietas tradicionais
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Combate a fadiga, já que refaz a reserva energética do corpo
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Baixo teor de proteína animal
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Facilita a desintoxicação. A proteína dá mais trabalho aos rins e com a redução da gordura saturada o corpo "desincha"
já que a gordura animal retém água |
Proporção moderada de fibras
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Diminui a flatulência
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Confira o cardápio de emergência para um dia
REFEIÇÕES
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CARDÁPIO DE UM DIA
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CAFÉ
DA MANHÃ |
1 copo (200 ml) de suco vitaminado*
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ALMOÇO
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3 colheres de sopa cheias de abóbora (tipo moranga) cozida e amassada com salsinha
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4 flores de brócolis cozidas
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4 folhas de alface americana
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1 colher de sobremesa de azeite de oliva
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1 copo (200 ml) de suco vitaminado*
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LANCHE
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1 copo (200 ml) de suco vitaminado*
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JANTAR
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4 flores de couve-flor
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3 colheres de sopa de cenoura ralada
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1 pires de rúcula ou agrião
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1 colher de sopa de azeite de oliva
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1 copo (200 ml) de suco vitaminado*
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CEIA
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1 copo (200 ml) de suco vitaminado*
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Crédito: Revista Nova
Seguir este cardápio rico em cereais integrais, verduras, legumes e frutas, além de carne e leite magros, vai ajudá-la a controlar a gula, regularizar o funcionamento do intestino, prevenir doenças e, claro, acabar com o excesso de peso para sempre
Nos últimos anos, muito se tem ouvido falar sobre a importância do consumo de fi- bras. Vários estudos apontam inúmeros benefícios para a saúde. Entre os principais, destaque para o fato de contribuir para baixar a fração do colesterol ruim (LDL) e melhorar o bom (HDL) - diminuindo com isso o risco cardíaco -, e ainda regularizar o funcionamento do intestino e prevenir o diabetes e o câncer de cólon. Além disso, o consumo diário de fibras ajuda no emagrecimento por dois motivos: primeiro porque precisa ser bem mastigado para se digerir, o que garante a saciedade por mais tempo. Segundo porque, como ele aumenta o volume, acaba dando aquela sensação de "estômago cheio".
Prova disso é que estudiosos, para a realização da pesquisa intitulada Nurses Health Study, de Harvard, nos Estados Unidos, fizeram o acompanhamento de 75 mil mulheres acima de 12 anos e mostraram que aquelas que consumiam quantidades substanciais de grãos integrais constantemente pesavam menos que as demais. O estudo constatou ainda que o grupo que tomou o cuidado de incluir alimentos ricos em fibras (frutas, verduras e legumes, além de grãos integrais) no prato diariamente teve um risco de ganho de peso 49% menor.
Quando mais é menos
Não é à toa que, quando o assunto é alimentação saudável ou o cardápio de quem está de dieta, a primeira opção é sempre uma bela salada de folhas. Ou seja, na hora de servir o prato principal e os acompanhamentos, propositadamente seu estômago já estaria relativamente bem preenchido. E de pouquíssimas calorias (a menos que a sua escolha tenha vindo repleta de molhos gordurosos). "O consumo freqüente de legumes como abobrinha, berinjela, vagem; verduras cozidas como couve, escarola, espinafre, brócolis; além das folhas cruas e das frutas como manga, laranja (com bagaço), ameixa, damasco, maçã e pêra é fundamental para a perda de peso, pois esses itens controlam os níveis de açúcar no sangue", afirma a nutricionista Gabriella Guerrero, da Nutriessencial Consultoria Nutricional, de São Paulo.
"Os cereais integrais também devem ser incluídos na dieta, pois eles fazem parte da lista das fibras insolúveis", lembra a especialista. Para que você entenda melhor, as fibras são uma fração dos alimentos não digeridos pelo corpo. "Elas atravessam o trato intestinal sem serem quebradas, limpando o intestino. O consumo freqüente delas ajuda a reduzir o risco de síndrome do intestino irritável, diverticulose e câncer de cólon", explica a especialista.
Foi exatamente agrupando todos os benefícios das fibras que as nutricionistas Gabriella Guerrero e Maria Pia Gallucci elaboraram um cardápio com 1.200 calorias diárias e lista de substituições (para o almoço e o jantar), que promete eliminar até 8 kg em 30 dias. Bem, depois de saber os detalhes do que vai passar a preencher o seu prato, é hora de virar a página e começar o quanto antes a seguir o menu que vai auxiliá-la não apenas a perder peso como a adquirir hábitos mais saudáveis por toda a vida.
Existem diferenças entre elas
As FIBRAS SOLÚVEIS em contato com líquidos se tornam uma substância pegajosa, um gel que se liga ao colesterol e aos ácidos biliares no intestino e elimina-os do organismo. "Encontrada na aveia, na cevada, nos cereais, na maçã e nas frutas cítricas, a fibra solúvel retarda a absorção da glicose e reduz o colesterol e a velocidade em que o alimento se move nos intestinos", ensina Gabriella.
Outras fontes são: leguminosas (soja, grão-de-bico, feijão), frutas (morango, banana e laranja) e algumas verduras.
As FIBRAS INSOLÚVEIS não se dissolvem na água. Elas absorvem água, incham e aceleram o trânsito intestinal, junto com o muco liberado pelas células epiteliais da parede intestinal. Isso efetivamente retira substâncias tóxicas mais rapidamente do sistema. "Elas estão presentes em todas as frutas, as verduras, os legumes e as sementes. Também retardam a absorção da glicose e reduzem a quebra do amido, porém aumentam a velocidade em que o alimento se move nos intestinos", complementa.
Outras fontes são: farelo de trigo, grãos integrais, verduras e legumes.
Dá-lhe fibras
O cardápio de dez dias é rico em frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Esses alimentos nutrem e saciam a fome por mais tempo
Segunda-feira
Café da manhã
1 xíc. de chá de camomila
1 fatia de pão integral com 1 col. (sobrem.) de queijo cottage
½ mamão
Lanche da manhã
1 barra de cereais
Almoço
2 col. (sopa) de arroz integral
1 col. (sopa) de lentilha
1 filé de frango grelhado
1 pires de brócolis cozido no vapor
5 morangos
Lanche da tarde
1 pote de iogurte light de cereais
2 damascos
Jantar
1 prato de salada de folhas verdes
1 col. (sobrem.) de linhaça
1 filé de pescada
3 col. (sopa) de espinafre refogado
Ceia
1 pêra cozida com canela
Terça-feira
Café da manhã
1 pote de iogurte desnatado
½ mamão
1 ameixa seca
2 col. (sopa) de farelo de aveia
Lanche da manhã
1 kiwi
Almoço
1 prato de salada de folhas verdes
1 tomate recheado com ricota de ervas assado
1 contrafilé grelhado
1 pote de gelatina diet
Lanche da tarde
200 ml de suco de laranja
Jantar
1 prato de salada de folhas verdes
1 prato de sopa (mandioquinha, vagem, repolho e salsão), preparada com caldo de carne 0% de gordura
Ceia
1 banana-prata
Quarta-feira
Café da manhã
200 ml de suco de melancia
1 torrada integral e 1 fatia de ricota
Lanche da manhã
1 fatia de melão
Almoço
1 prato (sobrem.) de salada tabule
2 col. (sopa) de arroz integral
1 pedaço pequeno de quibe assado
1 pêssego
Lanche da tarde
2 castanhas-do-pará e
1 col. (sopa) de uva passa
Jantar
1 prato de salada de folhas verdes variadas, 1 tomate, 1 palmito,
1 prato (sobrem.) de broto de feijão,
3 floretes de couve-flor no vapor,
3 amêndoas picadas
1 porção de iscas de frango grelhado
Ceia
1 pote de iogurte light
Quinta-feira
Café da manhã
1 xíc. de chá de ervas
½ mamão papaia com
1 col. (sobrem.) de quinua ou farelo de aveia
Lanche da manhã
1 maçã
Almoço
1 prato de salada com folhas verde-escuras (rúcula, agrião e espinafre) com
1 col. (sobrem.) de linhaça triturada
1 filé de salmão grelhado com molho de laranja
2 batatas pequenas cozidas
1 col. (sopa) de grão-de-bico refogado
Lanche da tarde
200 ml de água-de-coco
Jantar
1 prato de salada de rúcula, salsão,
1 col. (sopa) de cenoura ralada e 1 col. (sopa) de beterraba
1 filé de frango grelhado com
3 col. (sopa) de legumes sauté (vagem, abobrinha e cenoura)
2 col. (sopa) de creme de espinafre
Ceia
1 xíc. de chá de frutas
Sexta-feira
Café da manhã
1 xíc. (chá) de leite desnatado
1 fatia de Pão 7 Cereais com 1 col. (sobrem.) de geléia sem açúcar
1 fatia média de melão
Lanche da manhã
2 ameixas pequenas
Almoço
1 prato de salada de folhas variadas,
1 col. (sopa) de cenoura crua,
2 col. (sopa) de erva-doce
2 col. (sopa) de arroz integral com ervilha
½ abobrinha e ½ berinjela grelhadas
4 col. (sopa) de carne moída magra refogada
4 col. (sopa) de creme de papaia light (feito com iogurte desnatado)
Lanche da tarde
1 barra de cereais light
Jantar
1 prato de salada de folhas variadas,
1 col. (sopa) de ricota, ½ pepino,
5 tomates cereja, 1 col. (sobrem.) de uva passa, 1 filé de frango grelhado com molho de maracujá
Ceia
1 xíc. de chá de ervas
Sábado
Café da manhã
200 ml de suco de abacaxi com gengibre
2 torradas integrais com 2 col. (sobrem.) de queijo cottage
Lanche da manhã
1 laranja
Almoço
1 prato de salada de folhas variadas
1 pedaço médio de mandioca sautée com ervas
1 filé de pescada com molho de alcaparra
3 col. (sopa) de ervilha torta refogada
1 maçã
Lanche da tarde
1 xíc. de chá verde com 1 torrada integral com geléia sem açúcar
Jantar
1 prato (raso) de salada de alface americana e 2 kani-kamas desfiados,
½ col. (sopa) de gergelim branco
1 medalhão de carne e berinjela grelhados
Ceia
1 fatia de abacaxi com raspas de limão
Domingo
Café da manhã
1 xíc. de chá mate
1 fatia de pão integral com 1 fatia de peito de peru e 1 fatia de queijo-de-minas
Lanche da manhã
200 ml de suco à base de soja light
Almoço
1 prato (raso) de salada de folhas verdes variadas com
1 col. (sobrem.) de gergelim
2 col. (sopa) de Arroz 7 Cereais
1 col. (sopa) de feijão
1 filé de frango grelhado com ervas
2 col. (sopa) de escarola refogada
10 uvas
Lanche da tarde
½ mamão papaia com
1 col. (sobrem.) de farelo de aveia
Jantar
1 prato de salada de folhas verdes (agrião, escarola e rúcula)
1 col. (sopa) de cenoura ralada,
1 col. (sopa) de palmito picado,
½ lata de atum light
2 col. (sopa) de croutons integrais (feito com pão integral torrado)
Ceia
1 xíc. (chá) de salada de frutas
Segunda-feira
Café da manhã
1 xíc. (chá) de leite desnatado com
1 banana picada, 1 col. (sopa) de quinua ou farelo de aveia
Lanche da manhã
1 xíc. de chá verde
2 damascos
Almoço
1 prato de salada de folhas verdes,
½ abobrinha cozida picada
1 fatia média de quiche integral de tomate (ver receita no site)
1 contrafilé grelhado
1 kiwi
Lanche da tarde
1 pote de iogurte light
2 castanhas-do-pará
Jantar
1 omelete feito com 1 clara e 1 ovo inteiro, legumes cozidos picados
(abobrinha, cenoura, vagem) e ervas frescas à vontade
Ceia
1 maçã assada com canela
Terça-feira
Café da manhã
200 ml de suco de morango com adoçante
1 fatia de pão integral com
1 col. (sobrem.) de requeijão light
Lanche da manhã
1 pêra
Almoço
1 prato (raso) de salada de rúcula com tomate cereja
1 fatia média de quibe de trigo com soja (ver receita no site)
2 col. (sopa) de espinafre refogado
Lanche da tarde
200 ml de água-de-coco
1 barra de cereais
Jantar
1 prato de salada de folhas verde-escuras
1 bife médio grelhado
2 col. (sopa) de escarola refogada
Ceia
1 pêra
Quarta-feira
Café da manhã
1xíc. (chá) de leite de soja light batido com ½ mamão papaia
2 torradas integrais com 1 col. (sobrem.) de geléia sem açúcar
2 fatias de peito de peru
Lanche da manhã
1 figo ou 1 ameixa fresca
Almoço
1 prato (raso) de salada de broto de feijão, 1 col. (sopa) de cenoura ralada, 2 col. (sopa) de pepino picado
1 filé de frango pequeno assado com
1 fatia de mussarela light e coberto com
1 col. (sopa) de molho de tomate
2 col. (sopa) de arroz integral
Lanche da tarde
3 damascos
200 ml de suco de fruta light
Jantar
1 prato (raso) de folhas verdes
1 porção de salada de aveia com frango
Ceia
1 ameixa
Complete os 30 dias
Escolha uma opção para o almoço e outra para o jantar de cada dia. Assim, você reveza os pratos com o menu anterior e não terá desculpas para desistir no meio do caminho
Almoço
Opção 1
1 prato de salada de folhas verdes
1 abobrinha recheada com carne de soja
2 col. (sopa) de arroz integral
Opção 2
1 prato (raso) de salada de agrião,
1 fatia de manga picada, 3 col. (sopa) de croutons (feito de pão integral)
1 filé de salmão grelhado
2 col. (sopa) de cevada cozida ou arroz integral
Opção 3
1 prato (raso) de salada
de folhas verdes
1 xíc. (chá) de pene integral ao sugo
1 filé de frango grelhado
Opção 4
1 prato (raso) de salada de rúcula,
2 col. (sopa) de cenoura crua ralada,
2 col. (sopa) de salsão, 1 col. (sopa) de beterraba ralada, tirinhas de filé de
frango grelhadas
2 col. (sopa) de arroz integral
Opção 5
1 prato (raso) de salada de folhas verdes
3 col. (sopa) de couve refogada
1 filé de peixe grelhado
2 col. (sopa) de Arroz 7 Cereais
Jantar
Opção 1
1 sanduíche feito com 2 fatias de pão integral light torradas, 2 col. (café) de
requeijão light, 1 fatia de peito de peru, 1 rodela de tomate com orégano,
1 fatia de ricota
Opção 2
1 prato de salada de alface
2 col. (sopa) de cenoura sautée
3 col. (sopa) de picadinho de carne
Opção 3
1 prato de salada de folhas verdes
½ berinjela refogada com hortelã
1 filé de frango grelhado
Opção 4
1 prato (raso) de salada de rúcula
1 batata-doce cozida
1 filé de carne grelhado
Opção 5
1 prato (raso) de salada de folhas verdes variadas
1 prato (fundo) de sopa de carne com legumes
Crédito: Revista Dieta Já
O trabalho do Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da Uerj analisou 260 alunos de 10 a 19 anos de uma escola pública no Rio de Janeiro e verificou que 15,6% estavam acima do peso recomendado para a sua faixa etária e 11,7% já poderiam ser consideradas obesos. Nos Estados Unidos, 17% estão nessa situação, embora essa categoria não seja adotada.
"Em uma geração, essa situação já pode estar muito parecida com a dos Estados Unidos", afirma a médica de família Débora Teixeira, uma das autoras do estudo. "Nossos padrões alimentares copiam muito o dos americanos: muito açúcar, muito carboidrato."
No Brasil, uma criança tem excesso de peso quando está acima do percentil 85 da curva de índice de massa corporal ideal (IMC) para a sua faixa etária; para ser considerado obeso, é preciso ultrapassar o percentil 95.
O IMC é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura da pessoa ao quadrado. No caso de adultos, uma pessoa é considerada acima do peso quando tem um IMC acima de um número determinado.
Para as crianças, foi desenvolvido um gráfico em curva com base em IMCs de crianças do mundo todo. Dessa forma, o índice é inserido em uma faixa mais flexível do que a tabela utilizada para adultos.
"Se uma criança estiver no percentil 85, significa que ela está acima de 85% das crianças daquela faixa etária. Por isso, ela é considerada acima do peso."
Nos Estados Unidos, o Centro para Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) só considera acima do peso quem estiver no percentil 95.
Mas especialistas como o pediatra Mark Jacobson, da Associação Americana de Pediatria, já consideram a saúde de uma criança comprometida no percentil 85.
Segundo Jacobson, se o cálculo incluísse o percentil 85, no Estado de Nova York, por exemplo, 42% das crianças já poderiam ser consideradas com "excesso de peso". No caso da escola de Vila Isabel analisada pela Uerj, por exemplo, crianças acima do peso e obesas somam 27,3%.
Teixeira diz que o estudo da Uerj retrata uma realidade específica, de uma escola urbana freqüentada por alunos da classe C, mas indica um quadro observado com cada vez mais freqüência no país.
"A gente sabe que o problema está piorando, esse estudo ajuda a gente a ter uma noção se essas pessoas vão melhorar ou não."
O endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade, ressalta que, embora o Brasil esteja atrás dos Estados Unidos, o problema tem piorado tanto que, se nada for feito, o país pode caminhar para uma situação "até mais grave" do que a americana.
"Nós ainda estamos passando por uma mudança, com aumento do acesso a TV, automóvel e telefone. Nos Estados Unidos, eles já passaram por isso há 40 anos."
Jacobson também vê o risco de o Brasil seguir o caminho dos seus compatriotas. "Há semelhanças: as crianças estão mais urbanas, há menos oportunidades para atividades físicas, o fast-food está se disseminando", diz o pediatra, que já fez diversas palestras sobre o assunto no Brasil.
Uma criança obesa não só tem mais chances de se tornar um adulto obeso como aumenta as suas chances de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
"É muito assustador porque a quantidade de pessoas que têm já problema de pressão, obesidade, diabetes é muito grande", afirma a médica Maria Inez Padula Anderson, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e uma das autoras do estudo.
"Isso (o estudo) faz a gente imaginar que a criança vai estar na mesma situação em uma idade anterior", acrescenta.
Além dos problemas físicos, a criança tende a enfrentar problemas de auto-estima que podem dificultar os seus relacionamentos e aprendizado escolar, acrescenta Débora Teixeira.
Com base em estudos recentes que indicam que a obesidade dos pais é o maior fator de risco para uma criança se tornar obesa, as pesquisadoras da Uerj também avaliaram a relação entre a silhueta dos pais e a dos filhos.
De acordo com os resultados, 37,9% dos meninos acima do peso relataram ter pais com esse problema; entre os jovens com peso normal, esse índice foi de 28,7%.
O fato de as crianças que participaram do estudo serem de classe média/classe média baixa também é interpretado pelos pesquisadores como um sinal de que pelo menos hoje no Brasil não é preciso ser rico para comer demais.
Na realidade, segundo Teixeira, a pobreza pode ser "um fator de risco" para a obesidade, já que os alimentos mais baratos hoje em dia são os industrializados, com alto índice de açúcar e gordura.
Para a médica, mais acostumado a debater problemas como a fome e a desnutrição, o Brasil ainda precisa acordar para a complexidade do problema de obesidade.
"A consciência de que a obesidade é uma doença, um problema de saúde grave, é recente, não tem mais de dez, 15 anos", diz a pesquisadora. "O povo brasileiro tem uma preocupação grande com a estética, mas falta compreender o problema do ponto de vista da saúde."
Psicólogos britânicos descobriram que pessoas que reprimem o desejo por chocolate podem acabar comendo ainda mais quando resolvem ceder à vontade.
Uma equipe de estudiosos da Universidade de Hertfordshire analisou 130 voluntários, divididos em dois grupos.
Liderados pelo psicólogo James Erskine, os pesquisadores pediram aos participantes do primeiro grupo que reprimissem seus pensamentos sobre chocolate e aos do segundo, que os manifestassem em voz alta.
Em seguida, os estudiosos distribuíram chocolates para todos os voluntários e perceberam que os que haviam contido o desejo num primeiro momento comeram quase o dobro da quantidade consumida pelos que haviam falado abertamente sobre sua relação com o alimento.
Este comportamento foi observado especialmente entre as mulheres.
Efeito iô-iô
Os psicólogos concluíram que conter o desejo de comer chocolate pode causar um efeito reverso, um fenômeno psicológico que ocorre quando nos dedicamos intensamente a um objetivo e obtemos o resultado exatamente contrário.
Os estudiosos disseram que o trabalho ajuda a explicar por que algumas mulheres são mais propensas ao efeito "iô-iô", voltando a engordar depois de fazerem dieta rigorosa, em que cortam radicalmente vários alimentos.
"O pior que se pode fazer a uma pessoa que está de dieta é dizer para não pensar em chocolate. Nós devemos tentar diminuir o consumo do produto oferecendo alternativas, mas não impondo a abstinência", disse James Erskine.
Erskine já realizou uma pesquisa similar entre fumantes que estavam tentando largar o vício e obteve resultados semelhantes.
O pesquisador está conduzindo agora um novo estudo para entender por que as mulheres foram mais vulneráveis ao efeito reverso.
"Este efeito parece ser pior entre pessoas que estão tentando suprimir alguma coisa que consideram como problemática", avalia Erskine.
Esqueça as porções micro e as proibições típicas dos regimes convencionais.
Quase todo mundo acredita que o sucesso de uma dieta esteja ligado a comer feito passarinho. Grande engano: menus baseados na privação nunca ajudaram ninguém a emagrecer. Indo na contramão do senso comum, o plano alimentar Volumetrics ("volumétrico" na tradução) - criado pela nutricionista Barbara Rolls, professora da Universidade da Pensilvânia (EUA) - tem servido como tábua de salvação por não obrigar ninguém a ficar com a barriga roncando. O segredo é o consumo maciço de ingredientes pouco calóricos e que fazem bastante volume no abdômen, deixando a gente saciada.
As estrelas da dieta volumétrica são os alimentos ricos em fibras e em água. Entre os primeiros estão as frutas, os vegetais e os produtos integrais. "Eles são digeridos lentamente e aumentam o bolo alimentar, dando a sensação de estômago cheio e prolongando a saciedade", explica a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional (SP).
Já as opções com bastante água ajudam - e muito! - a controlar o apetite. É o caso das frutas e verduras, gelatina, iogurte, queijo magro, sopas, ensopados, cozidos... Para entender como essa lógica funciona, compare a quantidade de uvas frescas e desidratadas que você precisaria comer para matar a fominha que bate à tarde. Com certeza dá pra ficar muito mais satisfeita optando pelas in natura.
Nada é proibido
Outra superdica - e um dos pilares da dieta volumétrica - é apostar na salada antes do prato principal. Isso economiza 12% das calorias na refeição. "Esse hábito, pelo aumento da mastigação e espaço que as folhas ocupam na barriga, aumenta a saciedade e ajuda a comer menos depois", afirma a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Está frio e sua vontade de pedir uma saladona de entrada é zero? Tudo bem: sopas magras surtem o mesmo efeito.
A boa notícia é que as delícias engordativas - como frituras, doces, biscoitos... - não estão vetadas. Só que devem aparecer no cardápio com muita discrição - não apenas porque concentram vááárias calorias, mas também por serem facilmente digeridas, ou seja, não ajudam em nada a espantar o apetite. Com isso, é preciso ingerir megaporções para nos darmos por satisfeitas. "Nosso organismo não sabe contar calorias. O que vale é o volume de alimentos no estômago e a chegada dos nutrientes ao intestino", completa Fernanda. Daí a importância de se consumir algo que pese na saciedade sem pesar na balança. Com a barriguinha forrada fica mais fácil controlar a gula - e o tamanho do prato na refeição seguinte, mesmo que seja um que a gente ame de paixão, como macarrão, estrogonofe, bife à parmegiana...
Da teoria para a mesa
Adriana Kobayashi, coordenadora de nutrição das academias Competition (SP), diz como montar um menu baseado na dieta volumétrica:
-Adicione vegetais picados ao arroz integral.
-Alface, tomate, rúcula, cenoura ou abobrinha grelhada no sanduíche dão volume sem extrapolar nas calorias.
-Jogue cereal integral ou aveia e iogurte desnatado na salada de frutas.
-Diminua a porção de massa e acrescente legumes ao molho.
-Coloque pedaços de frutas, como maçã, abacaxi, uva, kiwi e morango, na gelatina light.
-Inclua proteínas, como carnes magras, leite desnatado ou seus derivados light, pois são digeridas lentamente.
-Palitos de pepino, cenoura e salsão com molho de iogurte desnatado são a pedida para quem quer beliscar.
-Se quiser um doce, procure os que tenham bastante fruta. Vale mais uma torta de maçã com pedaços da fruta do que um bolo de maçã simples, por exemplo.
-Prefira sorvete light e troque a calda por 2 col. (sopa) de salada de frutas.
-É melhor ingerir o chocolate como sobremesa do que no meio da tarde. Com o estômago cheio, fica mais fácil se contentar com um pedacinho pequeno...
Crédito: Revista Corpo a Corpo
Se você quer uma dieta de resultados, sem sacrificar seu prazer de comer, o truque é mexer nas receitas.
Ele surgiu há pouco tempo no mundo das dietas, mas já virou figurinha fácil nas rodas quando a conversa cai no nosso assunto predileto: emagrecimento. É difícil encontrar uma garota antenada que nunca tenha ouvido falar no índice glicêmico (IG). O sucesso repentino se justifica o IG tem o poder de identificar o inimigo, aquele alimento que favorece os estoques de gordura. Sua receita preferida tem IG alto o bandido da dieta? Tudo bem, dá para reduzir! É o que nós vamos mostrar aqui. Mas, antes, saiba melhor quem é quem nesse jogo.
Pães, massas e cereais refinados pertencem à lista dos alimentos com IG alto porque são digeridos num piscar de olhos e aumentam rapidamente a concentração de glicose (açúcar) no sangue e a produção de insulina. E, em excesso, esse hormônio faz o corpo acumular mais gordura. Outro fator complicante é que os níveis de açúcar tendem a despencar na mesma velocidade que sobem. Conclusão: alimentos com IG alto fazem você voltar a sentir fome rapidinho e comer mais do que deve.
Com uma dieta à base de grãos, pães e massas integrais ou pouco refinados -- alimentos do time dos mocinhos, com baixo ou médio IG --, acontece o contrário. "Por causa das fibras que esses itens contêm, a digestão é mais lenta e a glicose é liberada aos poucos, deixando você com energia por mais tempo e sem fome", explica a nutricionista Alessandra Rodrigues, da Clínica Dr. Filippo Pedrinola, em São Paulo. Mas, cuidado, em excesso, os carboidratos integrais têm carga glicêmica (CG) alta e, por isso, também podem engordar! Pois é, mais um índice para você conhecer e usar a seu favor. Criada mais recentemente, a CG representa a quantidade de carboidrato contida na comida. Traduzindo: um alimento com IG alto e CG baixa é digerido a jato, mas não tem um volume grande de carboidrato, o que significa que você pode colocá-lo no prato sem medo de engordar. Confuso? Siga esta regra: seja econômica na porção de massas e grãos (até os integrais) e escolha parcerias com o poder de reduzir o ritmo da digestão. Um bom e xemplo é combinar o macarrão com atum ou salmão a proteína magra diminui a velocidade de digestão do carboidrato. Peça uma salada verde de entrada para baixar ainda mais o IG da refeição. Para emagrecer o cardápio e engordar só a sua satisfação à mesa, pode ir direto ao ponto e preparar as receitas sugeridas por Alessandra. Ela também dá dicas para baixar o IG dos seus pratos preferidos.
sopa
Inclua legumes e porções generosas de verduras.
massa
Prepare-as al dente e misture verduras e legumes.
risoto
Troque o arroz branco por arroz basmati, arroz integral ou arroz selvagem.
sanduíche
Prepare-o com pão integral e acrescente folhas verdes no recheio.
panqueca, muffin, pão de minuto e biscoito
Substitua parte da farinha de trigo branca por farelo de aveia, semente de linhaça ou farelo de trigo.
pão
Troque parte da farinha branca por farinha de trigo integral, farelo de aveia, semente de linhaça, gérmen de trigo, nozes e sementes.
creme e pudim
Acrescente um pouco de canela em pó, noz-moscada, casca de laranja ou essência de baunilha para acentuar o sabor doce e reduzir a necessidade de açúcar.
torta
Prepare o recheio com mais fruta e menos açúcar. Substitua parte da farinha de trigo branca da massa por aveia e farelo de aveia.
Washington, Estados Unidos. Junho de 2006. Dez mil médicos do mundo inteiro reunidos para discutir o que há de mais eficiente no controle do consumo de açúcar no Congresso Americano de Diabetes. Enquanto as pesquisas de vanguarda eram discutidas nos auditórios, nos corredores não se falava de outra coisa: a Hoodia gordonii.
Pode? Uma planta que tem gordonii no nome é sucesso absoluto entre os americanos preocupados em emagrecer. BOA FORMA já deu essa boa notícia, mas se você está chegando agora e nunca ouviu falar do assunto, sossegue: aqui, respondemos as dúvidas sobre a hoodia, uma espécie de cacto de origem sul-africana e de uso milenar tribos do deserto de Kalahari consumiam a planta para enganar a fome nas longas jornadas de caça.
Em outros países, o alvoroço em torno da hoodia começou a partir de um estudo inglês com obesos, mostrando que duas cápsulas com o extrato da planta uma antes do almoço e outra antes do jantar deixam você satisfeita com porções até 40% menores. Apesar das pesquisas não terem avançado nos últimos meses, muitos profissionais usam a substância como coadjuvante na perda de peso. Os resultados no consultório são animadores: "A hoodia corta a fome exagerada e a vontade de beliscar o dia todo", comemora a médica ortomolecular Tamara Mazaracki, do Espaço Médico, no Rio de Janeiro.
Mas é o poder de acabar com a vontade voraz de doce que mais tem seduzido as brasileiras. Mesmo aquelas que resistem aos remédios convencionais para emagrecer estão se rendendo à pílula por ser natural, não causar dependência ou qualquer tipo de efeito colateral.
"O desejo de açúcar diminui muito, mas não desaparece como num passe de mágica", faz questão de lembrar a endocrinologista e homeopata Márcia Kelman, da Clínica Biodiet, em São Paulo. Ou seja, você tem de fazer a sua parte e botar na cabeça que, com a ajuda da hoodia, vai ficar mais fácil fazer aquela dieta que parecia difícil demais. "Ela é uma excelente aliada para mudar alguns hábitos à mesa", complementa Tamara.
E se não surtir efeito? Esse risco existe, mas a probabilidade de falhar é pequena. "Para 15 a 20% das pacientes, a pílula não funciona", diz Tamara. Mas você pode avaliar o efeito já no segundo ou terceiro dia.
Tomar ou não tomar? Decida-se depois de conhecer a planta na intimidade. Aqui, os especialistas respondem todas as dúvidas que congestionaram a nossa caixa postal depois que BOA FORMA publicou a primeira reportagem sobre essa heroína das dietas
O que faz a hoodia tirar a vontade de doce?
O segredo está no princípio ativo, o P57, que dá à planta o poder de inibir o apetite. Ela age na região do hipotálamo centro da fome e da saciedade liberando um componente químico similar à glicose, só que 10 mil vezes mais potente e sem caloria. "A hoodia engana o cérebro ele entende que tem glicose suficiente no sangue, reduzindo o apetite especialmente por doces", explica o endocrinoligista Filippo Pedrinola, da Clínica Filippo Pedrinola, em São Paulo.
Qual é a dosagem correta?
Depende do seu peso, altura e do quanto você é fissurada por doce. "No começo do tratamento, indico aos meus pacientes cápsulas com uma concentração de 350 miligramas, duas vezes ao dia. Algumas pessoas podem precisar de doses maiores até 800 miligramas , o que só um profissional pode avaliar", diz a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki, do Espaço Médico, no Rio de Janeiro.
A hoodia tirou a vontade da minha amiga comer doce. Para mim, não fez o mínimo efeito. É normal?
Sim. As pessoas têm sensibilidade diferente para uma mesma substância e você pode ser mais resistente à hoodia que sua amiga. Qual a dosagem certa para você? Só um profissional pode avaliar e indicar.
É aprovada pela Anvisa?
"Como não se trata de um medicamento, e sim de uma substância natural, a importação da hoodia (na forma de extrato seco) é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", afirma Edmundo Machado, técnico da gerência de fitoterápicos da Anvisa. Pelo mesmo motivo, apenas as farmácias de manipulação podem preparar a pílula na concentração recomendada por um profissional habilitado.
Quais são os especialistas que podem indicar a hoodia?
Endocrinologista, clínico geral, por semana", diz Márcia.
Posso tomar a hoodia a vida inteira?
Não. "Recomendo a hoodia por no máximo seis meses período considerado suficiente para você fazer mudanças positivas na alimentação e incorporá-las para sempre na dieta", diz Tamara. Na fase de manutenção, a pílula pode ser usada no período pré-menstrual, quando as alterações hormonais podem despertar o desejo de doce, especialmente chocolate.
Faz mal misturar a hoodia com outras substâncias naturais antifome?
Não. "Uso a hoodia com cáscara- sagrada (melhora o ritmo do intestino) e chá verde (antioxidante e desintoxicante), por exemplo", conta a endocrinologista e homeopata Márcia Kelman, da Clínica Biodiet, em São Paulo. O ideal é que as substâncias (no máximo três) usadas na fórmula tenham ações complementares.
Quantas cápsulas por dia posso tomar?
Duas, uma hora antes do almoço e do jantar. "O apetite começa a diminuir 30 minutos após a hoodia ser ingerida, atingindo o pico em uma hora. Mas isso pode variar de mulher para mulher", conta Filippo.
A hoodia tira o sono e aumenta o desejo sexual?
No início, a hoodia pode aumentar o pique. Mas não espanta o sono como a cafeína. "Para as mulheres que têm o hábito de atacar a geladeira na madrugada, prescrevo a pílula também antes de deitar. E elas dormem felizes a noite toda", conta Tamara. Algumas dizem que a hoodia intensifica a libido, mas não há nenhuma comprovação científica.
Controlei os doces só por dois meses. Por quê?
Em geral, depois de um período longo sem comer açúcar, o corpo se reeduca e a vontade de comer doce desaparece ou se torna mínima. Se no seu caso a vontade voltou, ela pode estar ligada a stress emocional ou falta de minerais.
As pílulas vendidas na internet são confiáveis? É bom não arriscar.
"Os produtos vendidos na internet nem sempre têm o aval da Anvisa e, como são fórmulas prontas, podem camuflar anfetamina ou outras substâncias químicas na composição", alerta Edmundo. Existe ainda o risco de você comprar uma pílula sem o princípio ativo da hoodia.
Pode ser combinada a outros remédios?
Não há reação cruzada conhecida até o momento. "Mas evito recomendar o consumo simultâneo com inibidores de apetite químicos", diz Filippo. Ele também não indica a hoodia para quem está tomando antibiótico, antidepressivo ou antiinflamatório, assim como gestantes e mães no aleitamento.
A hoodia causa dependência?
Não há relatos de que ela tenha esse poder. Nos Estados Unidos, é vendida livremente como suplemento alimentar.
Enxuguei 15 quilos com a ajuda da hoodia. Ela tirou minha compulsão absurda a bolo ou qualquer outro doce que estivesse ao alcance no meio da tarde. Nas refeições, também estou comendo menos. O incrível é que a pílula, diferentemente dos inibidores de apetite normais, não provoca desconforto. Pelo contrário, desde que comecei a usá-la, há três meses, estou com mais pique.
A primeira vez que li sobre a hoodia na BOA FORMA fiquei curiosa para saber se funcionava de verdade. Aproveitei para fazer o teste durante as férias, quando viajei para a Europa e sabia que iria me encher de doce (minha perdição!). Deu certo: ficava satisfeita em comer algo açucarado só na sobremesa e terminei a viagem com o mesmo peso do começo.
Compulsão a chocolate e retenção de líquido. Essa dupla sempre me perseguiu e, nos últimos tempos, pesou demais na balança. Minha nutricionista sugeriu que eu tomasse a hoodia e só topei por ser natural. De cara, dei uma boa desinchada e meu apetite por doce ficou menor. Em um mês emagreci 3 quilos. Nos momentos de ansiedade ainda bate o desejo de chocolate, mas consigo parar no primeiro bombom.
Boca seca, agitação... Sei muito bem o que os inibidores de apetite provocam. Com a hoodia não sinto nada disso. E a vontade de comer bolo e brigadeiro desaparece de verdade agora não faço questão de doce nem na sobremesa. Também ficou mais fácil maneirar no pão e no macarrão. Evito subir na balança, mas sei que estou mais magra por causa dos comentários e das roupas largas passei do manequim 42 para o 40 em um mês. Um sucesso!
Sempre me recusei a tomar remédio para emagrecer. Mas meu endocrinologista garantiu que a hoodia era natural e não provocava efeitos colaterais. Adorei! Em um mês, perdi quase 2 quilos (o suficiente para secar os pneuzinhos) sem ficar irritada ou com fome. A única coisa que a hoodia mudou foi minha vontade louca de chocolate no final da tarde. Claro que quando fico frente a frente com o danado a vontade reaparece, mas dá para controlar numa boa. Nas férias, suspendi a pílula e, ainda assim, resisti bem aos bombons.
Produção: Flavia Rivetti / Adriana Kamensek (Foodlook)
Foto Alfredo Franco
Crédito: Revista Boa Forma
Muitas conselhos sobre dieta sugerem que você radicalize na alimentação e jogue fora praticamente tudo o que há em sua geladeira. Porém, quanto mais drástica e repentina for a mudança, mais difícil será sua adaptação ao novo cardápio.
A sugestão que o site "Mind Body Green" dá é fazer pequenas mudanças para que seu corpo se adapte aos novos alimentos e você não sinta nenhuma rejeição ao novo estilo de vida. Vale reduzir a quantidade de comida que você ingere para 5%. Ao final, pequenos passos darão um grande resultado.
Abandonar seus pratos favoritos a longo prazo não é uma medida que trará satisfação para sua vida. Priorize, no entanto, a comida que você mais gosta e abra mão de outras. Não radicalizar na dieta é uma forma eficaz de mudar de hábito permanentemente.
Muitas pessoas costumam deixar doces, como biscoitos ou chocolates, na mesa em que trabalha. Este é um grande erro, porque será praticamente impossível resistir dar aquela mordida.
Toda vez você pensará: "Será que devo?" Mesmo que seja de vez em quando, não vale a pena ingerir calorias desnecessárias. Evite passar vontade ao esconder as pequenas tentações.
Quantas vezes você comeu dois terços da comida em seu prato e sentiu satisfeita, mas mesmo assim continuou se alimentando? Talvez isto esteja relacionado com o fato de sua mãe tê-la obrigado a comer até não sobrar mais nada quando você era criança. Mas com a prática, você aprenderá a colocar no prato somente o necessário para deixá-la satisfeita, sem ficar com fome.
Por educação, as pessoas costumam aceitar comer bolo, pão de queijo ou algum doce quando visitam alguém. Mesmo dizendo não, o amigo ou parente continua a insistir para que você coma e, por obrigação, você engorda.
Mas fique firme, a pessoa não ficará ofendida se você explicar que está seguindo uma dieta.
INGERIR ALIMENTOS DIET
Os alimentos conhecidos como diet devem ser evitados, pois geralmente não acabam com a fome e fazem com que você volte a assaltar a geladeira pouco tempo depois. Além disso, o organismo queima cerca de 50% mais calorias quando ingerimos comidas integrais, informou o site "Byrdie".
NÃO OUVIR O ESTÔMAGO
Os pais costumam incentivar os filhos pequenos a deixarem o prato "limpo" após a refeição, mas esta não é a melhor forma de desenvolver uma boa educação alimentar. O ideal é comer até se sentir satisfeito, mesmo que sobre alimento no prato. Com o tempo, você terá uma melhor noção da quantidade que te satisfaz.
TORNAR A CARNE O ALIMENTO PRINCIPAL
Apesar de não haver nada de errado em ingerir carne, torná-la o foco de sua dieta não é exatamente o melhor hábito a ser praticado. A carne reúne vitaminas e minerais essenciais para a saúde, mas também possui níveis de calorias e gorduras mais altos do que os vegetais, por exemplo. A dica é tentar diminuir a quantidade de carne e aumentar as verduras em seu prato.
COMER DIRETO DA EMBALAGEM
Ficar de olho no tamanho da porção do alimento é uma das lições mais importantes a se aprender sobre dieta. Ao comer algo direto da embalagem você perde a noção do quanto já ingeriu e acaba por comer além do que deveria.
NÃO DESCANSAR O GARFO ENTRE AS REFEIÇÕES
Mastigar apressadamente não dá ao cérebro o tempo necessário para analisar o tanto que você já comeu. Ele somente fará esse reconhecimento 20 minutos depois que você começou a se alimentar. A indicação é mastigar com calma, assim você se sentirá satisfeita com menos comida.
COMER EM FRENTE À TV OU AO COMPUTADOR
Este item não deve ser uma surpresa para você, pois muitos já sabem que fazer uma refeição vendo TV te distrai e faz com que você coloque muito mais comida para dentro, entre 30 % a 50% a mais.
MANTER DOCES À VISTA
Você pode até ter força de vontade, mas uma hora você irá ceder á tentação. Portanto, tire o chocolate, a bala, o biscoito e todas as besteiras que podem te tirar da dieta da sua frente. Substitua tudo isso por frutas, por exemplo, ou outras comidas saudáveis.
Crédito: Marie Claire
O excesso de gordura na barriga pode estimular a fome e induzir à obesidade, sugere um estudo realizado no Canadá.
Segundo a nova pesquisa, publicada na revista científica da Federation of American Societies of Experimental Biology, a camada de gordura do abdômen produz um hormônio conhecido como neuropeptídeo Y (NPY), que estimula o apetite e é produzido também pelo cérebro.
A ação deste hormônio, por sua vez, estimularia a reprodução das células adiposas, o que acelera a obesidade.
"Esse processo pode se transformar em um ciclo vicioso em que o NPY produzido pelo cérebro faz você comer mais e acumular mais gordura na barriga", diz Yaiping Yang, que liderou o estudo.
"Essa camada gordurosa produz então mais hormônios NPY, o que leva a um aumento no número de células gordurosas."
Obesidade
Estudos anteriores já indicavam que a produção excessiva do hormônio neuropeptídeo Y é um dos principais fatores que leva os obesos a comer mais.
A obesidade, independente do local em que a gordura é acumulada, faz mal à saúde. No entanto, a gordura abdominal é considerada mais perigosa porque aumenta o risco de doenças cardíacas, diabete tipo 2, pressão alta e alguns tipos de câncer.
Segundo Yang, o próximo passo da pesquisa será identificar se o NPY produzido pelo abdômen também é liberado no sistema circulatório, o que poderia afetar as mensagens que o cérebro envia sobre a sensação de fome.
Caso o hormônio possa ser encontrado na corrente sangüínea, o pesquisador afirma que será possível desenvolver um exame simples de sangue para detectar qualquer aumento no nível de NYP.
"Se conseguirmos detectar o NPY cedo e identificar pacientes com risco de obesidade abdominal, podemos fazer um tratamento para impedir a ação do hormônio", afirma Yang.
"Seria muito mais fácil usar medicamentos para prevenir a obesidade do que tratar doenças causadas por ela", conclui.
De acordo com o diretor do Fórum Nacional para Obesidade da Grã-Bretanha, David Haslam, o estudo oferece mais informações sobre os mecanismos complexos que regulam o processo de armazenamento e processamento de gordura.
"Essa é uma das descobertas que, em um futuro próximo, pode levar a um modo de manipular o ciclo vicioso deste hormônio", afirma Haslam. "Não é ficção científica pensar que é possível encontrar um modo de bloquear sua ação."
O pintor colombiano Fernando Botero, 81, é mundialmente conhecido por retratar pessoas de formas rotundas. Botero, famoso também por se utilizar da ironia, do humor e do sarcasmo, acrescentou em seu mais recente trabalho, feito entre maio e setembro deste ano, uma boa dose de erotismo.
A série de 70 imagens são uma espécie de kama-Sutra representado por personagens típicas da estética do artista. A partir de 21 de dezembro 50 delas serão exibidas na Suíça e depois devem seguir para Bogotá.
Fonte: Catraca Livre
Oi, gatas, garotas, meninas e mulheres, tudo bem?
É com muita honra que volto a escrever para o jornal O Rebate, agora para o Canal Mulher!
E vou dividir com vocês segredos de Beleza, Saúde, Moda e muito mais... Convido a todas para embarcarem comigo nesse novo desafio! Faço com amor então espero que vocês gostem!
E para iniciar minha volta ao jornal, meu primeiro post será sobre a Garcinia, o nome é estranho, mas essa planta pode ser uma grande aliada na perda de peso! Sim, Garcinia Cambogia, nome científico da Garcinia, é uma árvore de pequeno porte com frutos parecidos com uma pequena abóbora originária do Camboja, sul da África e Polinésia, e ajuda na redução do apetite, isto é, ajuda a perder peso, ebaaa!!!
Acredita-se que a Garcinia diminui o apetite, principalmente a compulsão por doces e acelera a queima de gorduras. Que maravilha!
A Garcinia ainda não é cultivada comercialmente no Brasil, então, você pode encontrar em cápsulas ou extrato seco para fazer chá.
Eu comprei a minha na farmácia de manipulação de minha confiança, paguei R$ 9,50 no vidro que já vem com o conta-gotas e a indicação são 20 gotas de duas a três vezes ao dia. Eu misturo as gotinhas com um pouco de água e pronto. O gosto não é tão ruim assim, dá para tomar puro se preferir. O importante mesmo são os benefícios dessa planta.
Sobre o Produto
Garcinia tem como sua principal substância ativa o AHC, isto é, o ácido hidroxicítrico, responsável pela perda de peso.
As funções do AHC no nosso organismo são:
1 Bloqueador de Gorduras: o excesso de carboidratos ingeridos são transformados e armazenados como gordura em nosso organismo, e para ocorrer esse processo, é necessária a participação da enzima ATP – citrato liase, mas o AHC, ligado a essa enzima, tem o poder de bloqueá-la e o armazenamento de gordura é inibido.
2 Formação do glicogêncio: ao bloquear o ATP- Citrato Liase, o AHC transfere as calorias para a formação do glicogênio, uma espécie de açúcar encontrada nos músculos e fígado.
3 Redução do Apetite: o AHC promove uma maior síntese de glicogênio e quando essas taxas são altas, os receptores de açúcar no fígado são estimulados e enviam um sinal ao cérebro de que o organismo está saciado, reduzindo assim seu apetite. E o melhor, o AHC também estimula a liberação de SEROTONINA, que aumenta o seu bem estar e também ajuda na redução do apetite.
A Garcinia pode ser uma grande aliada no tratamento da obesidade e em regimes de emagrecimento, de forma natural, já que ela atua por mecanismos metabólicos sem afetar o sistema nervoso central, o que é um fato muito importante.
Meninas, comigo deu super certo, a diminuição com os doces deu resultados. E o bom que é natural, não há riscos para a saúde. Mas não esqueçam que a Garcinia não faz milagres, ela pode ser uma aliada na perda de peso, mas é necessário a prática de exercícios físicos e ter uma dieta equilibrada. O foco é ter uma vida saudável sempre. Cuidar da nossa saúde precisa ser uma regra básica do nosso dia-a-dia.
Não deixe de experimentar, super indico!!!